segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Martinho Santalha entrevistado na TVG

Estamos em verdade a viver penso que momentos historicos. Este e sem duvida o principio dum segundo Rexurdimento da nossa cultura. O futuro e brilhante!!!!!!

6 Comments:

Marta said...

Pregunta preguntita a ver se me entero: por que creedes que se o galego é integrado dentro do portugués, vai a ser a salvación á nosa lingua que cada vez está á perder máis falantes. Eu penso que inda así os vai seguir perdendo igual en Galiza, ou non? pero claro ao pasar a ser portugues gañaría os falantes de Portugal e Brasil.A ver explicademe, que non ando moi posta nestes temas...

Gonzalo Amorin said...

Muito bom!! Está bem pero a cousa tem muito que andar ainda meu caro Chainis.

Martita, porque som a mesma língua, dizer o contrário nom é mais que especulaçom política acientífica. Nós nom queremos que se integre no português, é que o galego é umha variedade do português, como o argentino do espanhol. No mundo o nosso idioma é conhecido como português, em Portugal constitui-se como língua de prestígio e de Estado, que nascese aqui o idioma? Isso dá o mesmo, por essas o espanhol deveria entom chamar-se cántabro-riojano.

Logo a questom da supervivência acho-a clara. Com a parte forte de nós que é universal, ou com a parte que - ainda de tentar submeter-nos durante séculos - nos quere fazer sucursal e dialecto. Eu tenho-o muito claro.

O'Chini said...

Concordando 100% com Gonzalo eu engadiria, (dende o ponto de vista practico):

se mudando lh por ll, nh por ñ e j por x (quando ser necesario) ganhamos um espazo de 200 milhoes de falantes: mercado internacional para os nossos productos. Esta claro qual e o prestigio que ganhamos. O galego ja nom e mais umha lingua que so serve em Galiza, senom umha lingua universal.

Hai quem di que as diferenzas com o portugues som demasiado grandes como para considera-las mesma lingua. Bem, nom vou entrar nisso, hai livros a patadas, e inclusso internete e umha boa referenza. Pero umha analise sosegada, apolitica e cientifica deixa as cousas claras.

Ja lhes gostaria a vascos e catalans ser os pais dumha lingua internacional (nom esquezamos que OS GALEGOS INVENTAMOS O PORTUGUES!!!! AINDA QUE PAREZA UMHA EXAGERACOM E A REALIDADE, igual que o espanhol nasceu em cantabria e nom em andaluzia ou argentina)!!!!!!)

Mais, nos, galegos, temos essa oportugnidade ai diante, e renunciamos porque disque eles dim "voce" na vez de "uste" ou ainda melhor "vostede"
...nom me digas que nom e para rir....

Nom dim os argentinos "vos" na vez de "tu"? Nom dim "carro" na vez de "coche", eles tamem?

O'Chini said...

Acabo de ler o que escrevim e parece que me fum polas ramas, pero nom: Para ser mais concreto a pregunta de Marta:

isto e exactamente como repercutiria nos falantes de galego em Galiza o feito de integrar a ortografia do galego no portugues e reecontrar-se com si mesmo: ganhar espazo, ganhar mercado, ganhar prestigio.

Marta said...

Non sei quizais sexa moi pesimista, está moi ben iso de que gañe espacio, mercado e prestixio,paréceme xenial,pero iso acabará realmente repercutindo á hora de gañar falantes aquí en Galicia?

O'Chini said...

As alternativa que ofrece o isolacionismo nom som para nada esperanzadoras.... Tras anos de "negacionismo" e castellanizacion do galego, aqui estamos. Ainda hoje entram rapazes galego-falantes nos instituros e universidades e saem falando espanhol. Ao reves, so uns pouquinhos...."radicais"