sexta-feira, 29 de julho de 2011

PP e PAR suprimirão o tímido progresso legal do catalão na Franja de Ponent.

Aqui tedes a verdadeira cara do PP em quanto ás línguas, todo é merda se nom é espanhol! Estes feixistas acabam com todo, nom tenhem piedade.

Món Divers no Diário Liberdade. [Trad. do Diário Liberdade] A nova presidenta aragonesa, Luisa Fernanda Rudi, confirma que o seu partido derrogará a Lei de línguas, baseando-se em critérios acientíficos.

290711_franjadeponent


Adeus à Lei de línguas de Aragó, um regulamento que praticamente não teve tempo de ser aplicado. O PP, que pactuou com o regionalista Partido Aragonês (PAR) às Cortes aragoneses, anunciou que cumprirá a sua promessa eleitoral e derrogará a única lei que reconhecia o catalão na Franja e o aragonês nos vales dos Pirineus. Em troca, os conservadores espanhóis dizem que impulsionarão «as modalidades linguísticas próprias» de Aragão.

Qualquer linguista afirmará que as «modalidades linguísticas próprias» de Aragão são, além da variedade aragonesa da língua castelhana, as falas catalãs da Franja e as variantes da língua aragonesa, ao norte do país. Ao PP isto tanto lhe faz: trata-se de jogar à confusão e à acientificidade para cortar de raíz os tímidos progressos que catalão e aragonês tinham conseguido, depois de décadas de autonomia, graças à Lei de línguas, aprovada a anterior legislatura com os votos de PSOE e Chunta. A nova presidenta aragonesa, Luisa Fernanda Rudi, apressou a anunciar que o executivo que presidirá remeterá às Cortes uma lei de reforma que provavelmente suporá um corte profundo das disposições que continha. É bem possível que os nomes «catalão» e «aragonês» cheguem a ser suprimidos do texto legal.

O programa linguístico do PP aragonês

A decisão do PP aragonês estava bastante anunciada. Ao seu programa eleitoral, os nacionalistas espanhóis levavam a derrogação da Lei de línguas, que tinha de ser substituida por uma confusa «política ativa de preservação e divulgação das nossas modalidades linguísticas», sem especificar quais são. O programa do PP também qualifica o espanhol como «língua comum espanhola e aragonesa». Muito pelo contrário, os conservadores sim prometiam «fazer efetivo» em Aragão o reconhecimento que a línguagem gestual espanhola conseguiu no Congresso dos Deputados. O PAR, com um discurso semelhante, diz que na Franja não se fala catalão, mas um conjunto de «modalidades linguísticas». Os regionalistas foram pedindo, durante a anterior legislatura, que em cada município possa decidir como quer que se denomine a variante que se fala.

O sociolinguista Natxo Sorolla, no seu blog especializado em língua catalã, e redes sociais, analisa a questão e destaca que em Aragão, e diferentemente do que se passa na Catalunha, País Valencià, Illes, Euskadi, Nafarroa e Galiza, o PP tem um discurso muito veemente contra o bilinguismo e não se esconde da sua tentativa de impor o monolinguismo espanhol.

Mais do Koruño

Por fim averigüei quem era o o Sr.Koruño... Aparecia em Land Rover, pero caracterizado dourtro jeito, falando doutra forma, o tipo é um crack...aqui o tendes:


E aqui no papel de Korunho...eu escacho!


sábado, 23 de julho de 2011

Cuatro meses sin sexo por culpa de un gato que lo miraba


Esta noticia podría ser do "mundo today" pero parece que é verídica!!??

ROMA, ITALIA
Un gato fue denunciado por mirón ante un tribunal especial por un residente de la ciudad de Milán que lo acusa de interferir en su vida sexual.

Según el diario italiano La Repubblica, el hombre, de 66 años, afirma que desde hace más de cuatro meses no consigue tener relaciones sexuales con su mujer, de 40.

Y, según él, toda la culpa la tiene el gato voyeur, que durante los momentos más íntimos de la pareja no deja de observarlos. "Me da ansia, es inquietante y me cohíbe", dijo el hombre, quien es además copropietario del gato.

El testimonio de la mujer, sin embargo, sugiere que el gato es en realidad el chivo expiatorio del marido, quien se niega a reconocer otros problemas.

"Mi marido se queja mucho, pero la verdad es que agotó su apetito sexual", dijo la mujer, según declaraciones recogidas por varios portales italianos que optaron por mantener en secreto la identidad de la pareja.

Según estos reportes, la mujer declaró además que no tiene intenciones de dejar al felino fuera de la habitación, pues duerme con ellos en la cama matrimonial desde hace cinco años.

Pero el tribunal de los animales de la Asociación Italiana de Defensa de los Animales y del Ambiente, donde se ventiló el particular caso, optó por una solución "salomónica y transitoria".

Por orden de la corte, el gato tendrá que quedarse fuera de la alcoba durante tres meses, para permitir valorar si de verdad él es la causa de la repentina impotencia del hombre, o si esta se debe a otros factores.

Si durante estos meses no se prueba que el bloqueo sexual del hombre se debe a la mirada del gato, entonces este último podrá regresar a la cama matrimonial.

Y, por petición de su mujer, el hombre tendrá que hacerse un chequeo médico. ¡O pasar la noche en el sofá!


http://www.laprensa.hn/Ademas%20Hoy/Ediciones/2011/02/09/Noticias/Cuatro-meses-sin-sexo-por-culpa-de-un-gato-que-lo-miraba


A veces si que fastidian algun momentito intimo e te morden os pes, pero a tanto? Hehehehehe...pois o largas nese momento e logo o volves deixar entrar, mira ti que problema...

Xogos para gatos no Ipad, menuda frikada :)



Se seguen así igual poida botarme un partida co meu gato na playstation ou na wii. Se é en reflexos seguro que me gaña ;)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Academia Galega da Língua Portuguesa consegue Estatuto de Observador Consultivo na Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Um passo histórico e fundamental para o futuro da nossa língua.

XVI Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

O Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, na sua XVIII reunião, realizada em Luanda o dia 22 de julho, decidiu conceder a categoria de Observador Consultivo à Fundação Academia Galega da Língua Portuguesa.

De conformidade com o Regulamento dos Observadores Consultivos, a candidatura da Academia Galega tinha de ser defendida por um dos países integrantes da CPLP. A iniciativa da sua apresentação e patrocínio correspondeu ao Governo da República de Angola, país que vem exercendo a presidência deste organismo internacional.

A Academia Galega recebeu o apoio unânime dos 8 estados integrados na CPLP: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Lorosae, vendo compensados os esforços dedicados ao efeito pela Comissão Executiva, com o consenso e contributo de todos os académicos e a colaboração da Associação Cultural Pró AGLP.

A decisão ora adotada é duplamente significativa, por ser a primeira entidade observadora de um país não integrado na sua estrutura, e por tratar-se de uma academia da língua, reconhecendo de facto a Galiza como território de língua portuguesa. Este apoio internacional reforça o protagonismo do processo de reintegração linguística galega, que nas últimas décadas vem recebendo um crescente apoio social, podendo converter-se num instrumento importante no processo de recuperação da língua da Galiza, que vem sendo defendida pela sociedade civil articulada num amplo e variado leque de associações e instituições culturais e educativas.

A AGLP recebeu previamente, durante a V Reunião dos Observadores Consultivos da CPLP, celebrada no mês de junho, o apoio de outras entidades que já possuem o estatuto de observador consultivo, incluindo instituições com as quais a Academia mantém acordos de colaboração, como a Fundação Dr. António Agostinho Neto (Angola) ou a Sociedade de Geografia de Lisboa (Portugal).

O presidente da Academia, professor catedrático José-Martinho Montero Santalha, salientou a importância deste reconhecimento, que faz extensivo a todos os cidadãos galegos, instituições e entidades culturais que partilham a ideia de unidade da língua, concebendo o galego como variedade nacional da língua portuguesa, e manifestou o seu profundo agradecimento ao governo da República de Angola, bem como à Fundação Doutor Agostinho Neto, pelo seu inestimável apoio.

A Academia Galega foi criada em 20 de setembro de 2008 em Santiago de Compostela, Galiza. Realizou a sua sessão inaugural em 6 de outubro do mesmo ano, com a presença de representantes da Academia das Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de Letras, Governo Autónomo da Galiza e diversas personalidades lusófonas. Formada por 30 académicos numerários, mantém atualmente um relacionamento estável com mais de 20 instituições de Angola, Brasil e Portugal. Neste breve espaço de tempo integrou o Léxico da Galiza no Vocabulário Ortográfico da Porto Editora e noVocabulário Priberam. Publicou 4 números do seu Boletim, iniciou a edição da Coleção Clássicos da Galiza, realizou os Seminários de Lexicologia de 2009 e 2010 (registados integralmente em DVD, disponíveis) e participou em inúmeros eventos internacionais, entre os quais o Encontro Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Contexto Mundial, por convite do governo brasileiro, em março de 2010.

Em janeiro de 2011 a Associação Cultural Pró AGLP promoveu a constituição da Fundação AGLP, criada em cartório notarial com data de 20 de janeiro e registada no Ministério da Cultura da Espanha em 1 de março, sendo esta entidade em que reside a Academia, e que recebeu a distinção da CPLP.

A Comissão Executiva da Fundação manterá uma reunião informativa aberta ao público sobre o seu futuro papel institucional na CPLP e o programa de atividades para o ano 2011. Terá lugar o próximo dia 28 de julho, pelas 12 horas, na Galeria Sargadelos de Santiago de Compostela, no endereço da Rua Nova, núm. 16.



http://www.pglingua.org/especiais/aglp/3685-academia-galega-da-lingua-portuguesa-consegue-estatuto-de-observador-consultivo-na-comunidade-de-paises-de-lingua-portuguesa

Na catedral esperan atopar o Códice "en días" baixo segredo de confesión

Para ler esta notícia, recomenda-se pôr de fundo umha música de circo. Titiriteiros, santinbanquis, algo assim... Ou Bennie Hill, tamem pega bem...

O Códice Calixtino volverá ao seu sitio en cuestión de días. O seu paradoiro revelarase baixo segredo de confesión. Iso é o que asegura un sector da curia no contorno da catedral compostelá, que tamén especula coa posibilidade de que o libro "non saíse" aínda dos límites de Santiago. O crebacabezas da misteriosa desaparición do códice a comezos deste mes podería estar xa moi preto do seu desenlace final, aínda que fontes da investigación aconsellan ir “con prudencia” e non dar todo por pechado.

Fontes do interior da curia relacionan a desaparición do Códice Calixtino coas disputas internas no cabildo da basílica compostelá pola sucesión do actual deán, José María Díaz, “que non quere xubilarse porque o posible substituto no cargo non é do seu agrado”. E iso, segundo as mesmas fontes, “malia a que houbo xa varias votacións que pedían a súa xubilación”. O roubo do manuscrito, segundo esta hipótese, sería unha maneira de “desprestixiar” a figura de José María Díaz e acelerar a súa saída da catedral, dando pé á renovación da xerarquía.

http://www.xornal.com/artigo/2011/07/22/cultura/na-catedral-esperan-atopar-codice-dias-baixo-segredo-confesion/2011072200285200788.html

FUJUR, Toda unha personaxe gatuna.




As imaxes non som muy boas pero pódese ver a Fujur descansando plácidamente unha noite de verán, antes de que dous "cheas" pasaran por alí despois dunha longa noite en Baiona... A valentía neses momentos (e o whisky) inundaba o meu corpo e decidín aproximarme para acariciala e que Ghom me sacara unha foto mentres o facía. A seguinte foto mostra onde me rabuñou ó intentalo (mátame camión...). O dito "xenio" e figura.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Fujur morreu.

Haverá cousa de um mês que minha nai me informou disto. Fujur, a nossa gatinha mais veterana morreu. Levava com nós mais de 13 anos, em poucos dias faria 14. Gostaria aqui brindar-lhe esta pequena homenagem, de forma absolutamente sentida e verdadeira. Poida que algúns dos que leiam estas linhas me considerem exagerado, ou excessivamente sentimental, mas sei que a meirande parte de vós há-me comprender.

Esta gatinha tem umha longa estória, começa no verám de 1997 quando a minha irmá pequena Carme, daquela com nom mais de 13 anos, ergue o braço nas pojas de Santo António que se celebram trás da Igreja de Gondomar, para fazer-se com umha caixinha surpresa, bem envolta e engalanada, com papel de cores e flores, que continha o que polo pesso parecia nada. Mestras a abria escuitamos uns ruidinhos, finos e maguentos. Ali os estavam, dous gatinhos recem nascidos, pequenos que colhiam na mam, com os olhos fechados e esfomeados de nai. Um foi para a amiginha da minha irmá, o outro nom havia jeito de convencer a Carme de outra cousa que nom fosse leva-lo para casa. Eu temím polo enfado do minha nai, gateira como a que mais, mas inimiga do encarinhamento com os animais que "logo doe muito quando se perdem", agoirou.

Assim foi que chegou naquel dia de sol à nossa casa, agora o assunto era por-lhe um nome. De novo minha nai se conver-te na protagonista, afeiçoada empedernida à leitura fantasiosa e ao cinema, deu no cravo: Fujur!! Como o dragóm da História Interminável (Michael Ende). De certo, aquel pequeno gatinho - tam cativo que nom sabiamos se havia ser home ou mulher - era cuspidinho ao bechinho draconiano, com as suas orelhinhas romas e as patinhas esparegidas polo cham dobregadas polo pesso do bandulho. Botamos a Fujur na sua caixa de sapatos, entre os cuéiros que usáramos eu primeiro, meu irmám logo e até Carme de quando em vez, agora era o tempo de os empregar o micho (antes os cueiros eram de lavar, nom de tirar).

Foi a minha irmá quem cometeu o pecado mas eu fum o encarregado de paga-lo. Durmím com Fujur à beira da minha cama durante um par de messes, nom sei se sabedes, mas os gatinhos pequechos tenhem que comer cada três ou quatro horas, assim que religiosamente estivem a me erguer com essa frecuência todas as noites até que Fujur abriu os olhos. Tivemos que comprar um minúsculo biberom gatuno. Enchi-no todas aquelas noites logo de quentar a água, engadir-lhe os pôs michineiros e tantear a temperança no pulso para que estivesse óptimo para a gatinha... quem mo ia dizer, como um autêntico pai. A ver se me valeu como adestramento!

Fujur começa a caminhar, sube polas cortinas, polos móveis todos, entra nos sapatos, persegue o seu rabo - que será isto? Dizia a sua cara ao trabar nel -, aprende a fazer as cousas na areia e a purgar roendo saquetas de plástico, sobe-nos polas pernas, dá-me a patinha, pelexa-se com o jornal que o meu pai enrolava e pendurava da sua cabeça - "Isto é o melhor do ghato este", esmendrelhava o meu pai -, comia de todo, durmia aos meus pês, adeprendia a querer só do colo da minha nai, ficava atrapada por umha patinha (durante horas) numha janela, caçava os seus primeiros saltóns, pássaros, lagatixas... Polas manhás cedo vinha lamber-me o nariz e se nom conseguia espertar-me apoiava as suas patinhas nos meus olhos fechados, falava com a minha nai - em idioma gateiro, claro -, corria atrás minha, metia-se baixo das mantas da cama mentres a fazias (logo ficava ali como um vultinho por bo anaco), tentava fuxir pola porta, caminhava de lado polo sitios estreitos ao passar por alguém com umha crestinha panki no lombo, estarricava em longas miadelas, mirava pra tele, caçava moscas tamém, chuchava da roupa da minha nai, agochava-se nos armários... som cousas todas de gato, mas estas forom as cousas da Fujur.

Fujur foi umha gatinha cheia de vida, activa e feliz. Com muito caráter e, ao meu parecer, dona dos seus actos gateiros. Foi a minha amiga e foi parte da minha vida por muito tempo, de toda a minha familia. Passou este último ano mui enferma, vítima de umha embolia que a converteu noutra. Na sua última noite, logo de dias moribunda, fixo a pelotinha pra durmir e já nom se desenrolou mais.

Eu queria a minha gatinha Fujur, porque me fixo sorrir, porque ela era única. Tinha a sua personalidade, a sua mirada, era umha pequena pessoa que convia com nós. Minha nai sempre o di. : "Quem nom quer a um animal nom pode querer a umha pessoa", e eu comparto ao cento por cento. Todos estamos neste mundo, e nós nom somos dignos de considerar-nos os mais importantes, de considera-los a eles, aos animais, inferiores. De nom respeita-los e só emprega-los segundo os nossos interesses. Sei que algúm dia, no futuro nos julgaram polo que agora lhes estamos a fazer. O mestre Sagan ensinou-me, quando fuxia da catequese para ir ve-lo - manda caralho - a verdadeira religiom, que é que todos somos irmáns, porque todos estamos feitos de pô de estrelas, fojados com os átomos que hai éons se criarom no interior das estrelas, e desse pô, se fixo o nossa Terra e do que havia na Terra nasceu a vida, e daquelas pinginhas de vida vimos todos os que agora estamos aqui.

Minha gatinha Fujur agora descansa baixo a maceira da minha horta, entre flores dentro de umha caixa de sapatos e assim como começou a sua vida com nós, remata. Mas tenho por seguro, que mentras viva nunca a hei esquecer, porque a tenho na memória, porque a quero.





P.S: Estou longe da casa e nom tenho mais que estas fotos que tirei com o movil.

Os retaliados do bairro

A Gentalha do Pichel fixo cartazes que colou por Compostela para lembrar aos retaliados no levantamento de há 75 anos. Interesante botar-lhe um olho aos nomes, profissons e penas que cargarom... Mençom especial às Marias... Clikar par ampliar a imagem, e segundo clik para fazer zoom.




http://agal-gz.org/blogues/index.php/gent/2011/07/18/intervencom-no-bairro-polo-75-aniversario-do-alcamento-fascista

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Acompanho-vos no sentimento.

Carta de parabens de ROBERT NEAL BAXTER à AGAL, polo 30 aniversário, misturado e remegido com reflexions de como ser reintegracionista nom practicante.
Interesante leitura para aqueles que gostem da temática e tenham dilemas existenciais sobre ll e lh, ou nh e ñ. Como é óbvio, eu concordo com moito do que el di, mas com algumhas outras para nada. Eu prefiro ser practicante.

http://terraetempo.com/artigo.php?artigo=1753&seccion=8

Aqui vai o outro artigo ao que ele próprio fai referência:


http://terraetempo.com/artigo.php?artigo=789&seccion=13


E aqui umha pequena mostra:

Eis o quid da cuestión: é posíbel escribir nun galego xenuíno independentemente da ortografía. Obviamente non coincido con AGAL na conveniencia de loitar para a restitución a curto prazo da grafía histórica do galego. Mais sigo a me considerar ideoloxicamente reintegracionista, se ben -por razóns que teñen máis a ver coa precarísima situación da lingua galega na sociedade do que con argumentos propiamente filolóxicos- me decanto persoalmente pola grafía españolizada (recoñézoo) da RAG, reformada en 2003 tras acadar un amplo consenso, reforma que considero positiva, aínda que non totalmente satisfactoria.Do mesmo xeito que tamén existen autoras/es que, ao mesmo tempo que reivindican a recuperación gráfica do galego, publican a súa obra ou parte dela na mesma grafía españolizada que a priori rexeitan. No entanto, non vexo aí ningunha contradición real, pois, como xa dixen noutro artigo, concibo o reintegracionismo (que non 'lusismo', xa que o país de referencia será sempre a patria galega) non como unha simple cuestión de ene agás e ces cedillados -de facto, non faltan exemplos de castrapo escrito á portuguesa que dista moito de ser galego reintegrado, por moito çom, ese duplo, xota ou acento circunflexo que houber- senón como un compromiso real coa lingua xenuína da Galiza, con independencia do español, sen renunciar á variedade diatópica interna do galego-portugués, mais sen caer na trampa do isolacionismo enxebrista que nos debilita fronte ao poderío do dominio do español.
Fago miñas, pois, as palabras de Teresa Moure (Ecolingüística. Entre a ciencia e a ética, páx. 68):

"[...] concordamos coa necesidade de acudir ao portugués na procura dun referente para formas léxicas ou gramaticais que non chegamos a desenvolver pola anormalidade do noso contexto social, que privou a lingua dunha vertente culta. No entanto, non utilizaremos o criterio de confluencia co portugués para ilustrarmos a nosa importancia no mundo, entre outras razóns porque non parece autorizado o argumento de que as linguas sexan máis relevantes por contaren con máis ou menos falantes."

Dito doutro xeito: abonda con que o galego sexa noso, lingua da Galiza, mais recoñecendo a unidade lingüística coa familia galego-portuguesa fronte "ás lóxicas opresoras do estado" (ibidem).

Homenagem às duas Marias


O Ateneo de Santiago e a asociación cultural O Galo queren cubrir a Alameda de Santiago de cor, “como lles gustaría ás Marías”. Hoxe ás dúas en punto –nome polo que tamén se coñecen as irmás Fandiño– as flores encherán de vida un día que hai 75 anos converteuse no aciago espello dun futuro escuro. As dúas compostelás, duramente represaliadas no franquismo pola súa pertenza a unha familia de esquerdas, precisaban desta homenaxe popular que nace, como di Encarna Otero, “da unión de varias persoas que comezaron a falar”. Falar e recordar, quizais sexa o que fai falla nesta sociedade, aínda que “das cousas de Santiago non se pode falar”. Pero si escribir e así o fixo Bernardino Graña, que define á perfección ás Marías no seu poema “Rosas de trapo”. A súa lectura no recital poético do luns na Alameda servirá como homenaxe a dúas mulleres que foron a esencia do outro Santiago que non estaba encorsetado polo catolicismo da época da posguerra e a ditadura franquista.


As Marías eran inicialmente tres, aínda que a terceira maría non puido acompañar as súas irmáns por moito tempo, e saían cada día a pasear dende a rúa do Espírito Santo para percorrer a zona vella ata a Alameda. Maruxa–a maior das dúas– e Coralia “poñíanlle a cor a unha cidade escura”. As súas chamativas vestimentas “de todas as cores do arco da vella” valéronlles recibir o nome por parte dos “estudantes máis liberais, de Igualdade, Liberdade e Fraternidade”.

As dúas irmás, costureiras, deseñaban as “súas propias roupas coas telas que lles daban as tendas”. Mais os seus vestidos non eran máis ca trapos que “escondían os seus corpos escuálidos”. A felicidade que transmitían as súas vestimentas e a actitude transgresora que amosaban nos seus paseos –falaban cos rapaces e piropeábanos, cousa impensable para as damas compostelás– convertéronas nunhas mulleres excéntricas.

Seque aqui: http://www.xornal.com/artigo/2011/07/16/cultura/longo-paseo-das-duas-punto/2011071623175000246.html

Represión durante a Guerra Civil

A familia Fandiño Ricart estaba formada por once irmáns, fillos dun zapateiro da Rúa Espírito Santo, tres dos cales Alfonso, Antonio e Manuel, estaban inseridos no movemento anarquista coma militantes da CNT, ata o punto que un deles, Antonio, chegou a adquirir unha alta responsabilidade na organización durante a guerra. Un destes irmáns foi paseado durante a guerra, e os outros dous fuxiron, mais finalmente foron descubertos e encarcerados. Para dar con estes irmáns fuxidos, crese que a Policía Social torturou a Coralia e a Maruxa, e mesmo que incluso unha delas foi violada nomonte Pedroso.
Non está claro se elas pertenceran ao movemento anarquista, pero si se cre que a súa ideoloxía era de esquerdas. O xornalista Raimundo García Domínguez, Borobó, mantivo que eran membros da CNT, coma os seus irmáns, e que mesmo levaran a cabo tarefas de enlace con sindicalistas fuxidos.


Simpatía da veciñanza

As dúas irmás caeron na pobreza logo de que os veciños da cidade deixaran de facer pedidos ao taller de costura que rexentaban, para que a policía non os vinculase a elas. Maila a este medo, a veciñanza compostelá sentía en xeral simpatía cara elas, e cando logo da guerra pasaron a vivir da caridade, quen querían axudalas non lles daban a esmola directamente, senón que mercaban cousas para elas nos comercios da cidade, nomeadamente nosupermercado Carro, situado na Praza do Toural, onde o dono Tito Carro llelos daba coma se foran promocións e non caridade. Así mesmo, segundo conta Fermín Bescansa, nunha ocasión unha treboada estragou o teito da súa vivenda, e organizouse unha colecta que xuntou 250.000 pesetas, o valor dun piso da época.

domingo, 17 de julho de 2011

Olha só

Máis fiable cá Enciclopedia Britannica.

sábado, 16 de julho de 2011

Proposiçom de matrimónio que correu mal, mal....


Crazy Marriage Proposal - Watch more Funny Videos

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Franco mais pavero!!

O Boubom com uns quilos de mais adicando-lhe umha "jotica" a Dom Claudio.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Nom é o que parece



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pois esta é das miñas preferidas do "mundo today"


Una anciana invoca al demonio en un curso de inglés


Publicado el 5 de Noviembre de 2009 por Xavi Puig

Juana Yoigo, albaceteña de 72 años, invocó ayer al demonio sin proponérselo cuando, en un curso de inglés subvencionado por el Ayuntamiento de Albacete, intentó pronunciar la frase “I’ll be back on sunday”. La anciana no logró alcanzar su objetivo pero profirió una serie de balbuceos más cercanos al latín que al inglés. “Hablaba como del revés y se ponía toda roja hasta que, al final, empezó a oler fatal. Una de sus amigas le dijo ‘Juanita, déjalo ya que hasta te cuescas’, pero resulta que aquello era azufre” explica Antonio Freire, profesor del curso. Tras el olor, irrumpió en el aula una cabra siniestra que el marido de Juana Yoigo consiguió ahuyentar a gorrazos. “Era una cabra normal pero con esos ojos rojos que se te quedan de estar mucho rato en la piscina municipal” afirma Juana, que reconoce no haberse asustado en ningún momento por la presencia del diablo “porque yo ya tengo cinco nietos y dan mucha guerra”.
Antonio Freire ha reconocido que la semana pasada otra alumna de avanzada edad estuvo a punto de abrir una brecha interdimensional intentando escribir “Google” en la pizarra.
Aunque lo ocurrido es visto en Albacete como una divertida anécdota, algunos parapsicólogos y amantes del ocultismo han empezado a revisar sus teorías entendiendo que el idioma del demonio es el inglés de pueblo. “Al fin y al cabo estamos hablando de un idioma bárbaro al que basta añadirle el acento de Albacete para que se convierta en una fuerza incontrolada” sostiene la parapsicóloga conductista Mayra Oscureile.
En algunos foros de la Red han empezado a circular supuestos cánticos malignos basados en transcripciones literales de un inglés rudimentario:

“Mai loulines iskilin mí
anai mas confes astil bilí
uen aim not guizllú ai lus mamai
plis girmi a sain
hirmi beibi uanmortain
o beibi beibi
de rison i bredisyú”.


http://www.elmundotoday.com/2009/11/un-anciana-invoca-al-demonio-en-un-curso-de-ingles/

Como apagar/desligar um gato

Os gatos venhem equipados cum botom de "pause".

How To Deactivate A Cat - Watch more Funny Videos

Noticia impactante (Fake)

Antes de nada vouvos por en antecedentes:

www.elmundotoday.com é un portal de noticias falsas extremadamente orixinais e totalmente irrisorias que está capitaneado dende Catalunya. É máis ca probable que o nome do portal sexa un intento de escarnio cara ó diario El Mundo, tamén coñecido polo seu afán cómico con noticias-'fakes' tales coma a orixe etarra dos atentados do 11-M en Madrid e outras pamplinas de semellante calibre.


Pois ben, despois da lectura duns cantos artigos de ElMundoToday durante a cal non puiden evitar, como mínimo, esbozar un leve sorriso (recomendo tamén a 'noticia' "Una discusión sobre Dostoievski enfrenta a dos bandas de Latin Kings"), procedo a traducir libremente a 'Noticia' que máis me fixo rir de todas as que lin. E cando digo que me fixo rir quero dicir que ría tanto que empecei a toser, chorar, non daba tomado alento e ata pensei que me ía dar algo antes de poder rematar a lectura. Ben, ahí o vai:

"Levaba 40 anos usando mal o bidé"

Antonio Luján asegura sentirse vítima dunha deficiente educación e tamén do egoísmo e individualismo humanos. De profesión pedagogo, descubreu por casualidade "vendo un vídeo no YouTube" que o bidé se soe usar pra limpa-los xenitais, o cu e, de vez en cando, os pés. "Levaba 40 anos usando o bidé pra lava-la cara diariamente... 40 malditos anos!!. Miña muller sabíao, tíñame visto facelo, e calou... Calou pra non violentarme. Por suposto, ela usábao correctamente", laméntase.

Según o señor Luján, o caso trascende a simple anécdota.
"Obviamente, o do bidé é só un síntoma, unha proba de que non me podo fiar nin sequera da miña propia familia!. Se miña muller e os meus cinco fillos calaron ante esta barbarie cotiá, deixando que lavase a cara onde antes eles puxeron os seus xenitais, significa que me atopo totalmente só neste mundo", argumentou desconsolado e desolado o entrevistado.

Antonio acaba de face-las maletas. "Preciso estar un tempo só. Pasarei uns días nunha pensión... Sen bidé, por suposto!!... Non o podería aturar", confesou. A súa familia non entende a súa reacción. Consideran que Antonio está exaxerando ante un simple malentendido. "Pensándoo ben sei que hai moitas outras cousas que deberían compensarme. Son consciente de que hai afecto e respeto na miña casa, pero a nivel emocional síntome coma se os meus seres queridos me tivesen estado refregando por toda a cara as súas partes pudendas. O silencio é complicidade. Se deixas que teu pai meta a cara onde ti méte-lo carallo... ¿Ónde remata a persoa e onde empeza o animal?".

"A experiencia que vivín fíxome ver que non estamos a educar ben ós nenos no tocante á hixiene íntima", recoñece Luján. "Eu asociaba o lavamáns ás mans, o inodoro ás partes íntimas e o bidé á cara. E non me parecía unha tolada tal asociación, pero... Estaba errado. E o pedagogo que levo dentro está especialmente doído ó non me dar conta dalgo tan básico", explica.

A pesares de todo, négase a caer no resentimento. "Afástome coma un animal ferido pra repoñerme. Volverei cos meus cando poida volver miralos á cara, esa mesma cara na que eles, dalgún xeito, se estiveron mexando e cagando durante catro décadas". Di ísto ó mesmo tempo que, usando o garfo, tenta rematar a sopiña de caldo que lle serviron no restaurante onde nos citamos. Move o seu braciño moi rápido, o probe do home, tentando que o líquido chegue á súa boca sen perderse polo camiño e, cando se cansa, come migallas que extrae dun boliño de pan ca culler, coma se estivese a comer un xeado. Aturdido ante o espectáculo, míro ó home con tenrura sen atreverme a dicir nada.

Códice Calixtino: oh!!

A existencia do Códice Calixtino, como todo o patrimonio histórico-cultural, material ou inmaterial, de Galiza, foi descoñecido, ignorado ou menosprezado pola inmensa maioría dos galegos e galegas. Así adoita pasar en toda colonia que o é sen recoñecelo.

Por Francisco Rodríguez | | 10/07/2011

O seu recente e estrafalario roubo veu impactar mediaticamente na sociedade galega, como unha sorpresa de pasmo e admiración, á vista de que voces autorizadas e oficiais subliñaron, compunxidas, a importancia desta xoia da literatura medieval en lingua latina e do seu exemplar máis antigo depositado no Arquivo da Catedral de Santiago. Certamente contén prodixiosa información histórica, relixiosa, musical, poética, artística, social e mesmo económica sobre o século XII na Galiza e na Europa.

Bebamos na súa fonte. Tiremos do libro información. Por exemplo, Viseu, Lamego, Coimbra, Lugo, Ourense, Iria, Tui, Mondoñedo, Braga, Guimarâes, Coruña e Compostela son consideradas todas elas cidades galegas. En contraste, cando enumera outras de distintos puntos da Península que non son a Galiza histórica, denomínaas españolas. Alguén murmurará: que disparate! Para o autor ou autores do texto, seguramente da Galia, os galegos acomódanse máis perfectamente ao seu pobo galo, que os demais pobos da Península, aos que considera de atrasados costumes. Outro rosmará: que barbaridade! Atribúense ao Papa Calixto II palabras que sitúan a Galiza no mesmo campo e categoría semántica que Franza, Alemaña, Italia, Hungría ou Dacia (Romenia). Un terceiro explotará: que esaxeración!!! Afonso VII é denominado emperador de España e de Galiza. Digo eu que ben o sabería o Papa Calixto, irmán e curmán, respectivamente, dos condes Raimundo e Henrique, gobernadores consortes da Galiza histórica, por seren xenros de Afonso VI. Raimundo e Urraca eran o pai e a nai do futuro emperador, nado en Caldas de Reis, coroado por vez primeira na catedral de Santiago. Nin disparates, nin barbaridades, nin esaxeracións. Simplemente, consideracións e observacións conforme á realidade daquel tempo e o noso papel, non precisamente marxinal. En fin, para o Códice Calixtino Galiza é sempre a nación, a terra, o pobo, entre outras moitas e moitos europeos que tamén se nomean. Curiosidade: a sidra era entón a nosa bebida nacional por excelencia…

Felizmente, malia espolios sen miramentos, a Basílica Compostelá posuía até agora o máis antigo e valioso manuscrito desta composición do século XII. Era un dos Códices máis preciosos de toda Europa. A maior proba de desprezo real por esta xoia é a ignorancia sobre o seu contido, a desconsideración oficial polo que di. Esta ignorancia e descoñecemento, que nos consume, é a que alimentan precisamente os que nos abafan continuamente con cantos sobre a nosa españolidade. Así sempre desaparece a nosa historia, o noso papel na Península e no mundo, malia a contundencia das probas. A nosa condición de galegos e galegas nunca acada categoría política de seu nen relevancia como colectividade ou pobo. A información do Códice Calixtino é xustamente a que se agocha no sistema educativo, nos medios de comunicación. É a que se censura para construír unha conciencia social manipulada e servil. Por que Galiza non figura na historia medieval oficial e escolar coa relevancia e o papel que o Calixtino revela? Por que tanta censura e desprezo destinados a eliminarnos como pobo, nación ou terra con historia e tradición relevantes?

O espectáculo mediático prefire centrarse no caso como o dun outro roubo dunha xoia cultural de grande, incalculábel, valor monetario. Intentan centrar a atención social na investigación policial, learnos nun suspense con morbo paifoco e estrambótico. Postos a ser estrafalarios, adianto a miña sospeita de que o Códice aterrará misteriosamente no Vaticano. O furto podería ser obra do Espírito Santo inspirado polos ciumes de Roma por Compostela posuír un exemplar de maior valor. Non é broma, trátase de obra atribuída a un Papa e pode ser que, polos corredores vaticanos, aínda resoe a competencia, de todo tipo, que representaba Santiago en tempos remotos. El será tamén que repararían na incautación perante o hipotético, pero real, perigo de que, inspirándose no Códice, o pobo galego pretenda asumir identidade, carácter e vontade? Esta hipótese goréntame máis. Como lles dixen, o roubo material engádese ao perpetrado, desde hai séculos, sobre a historia que contén.

Quen a furtou? Con expresión inmaterial, pero de base material agresiva, digamos que a españolidade, á que serven e adulan moitos galegos e galegas renegados, que van de cultos. Fagamos que o impacto informativo redunde no esforzo colectivo por recuperar con incidencia e forza social a historia que nos negan. Galiza necesítao.

http://galiciaconfidencial.com/nova/8183.html

Desculpe Sr. Einstein, mas as coisas são mais complicadas.

Albert Einstein é um dos maiores expoentes da ciência e tido como um dos maiores gênios da humanidade.

110711_einstein

Ele ganhou o Prêmio Nobel ao descrever o efeito fotoelétrico, que está na base, por exemplo, do funcionamento de tecnologias como as células solares.

Assim, a premiação maior de um gênio parece ser merecedora da maior reverência possível.

E é. O que não significa que o trabalho seja definitivo.

A ciência trabalha por aproximações sucessivas. Assim, é comum que a descoberta de ontem seja vista como simplista demais pelos cientistas de hoje.

E isso acaba de acontecer com o efeito fotoelétrico de Einstein.

"Nossa experiência mostra que a luz emitida por átomos individuais é muito mais complexa do que a visão simples de Albert Einstein sobre a foto-emissão," afirmou o Dr. Karim Murr, do Instituto Max Planck de Óptica Quântica, na Alemanha.

E a descoberta veio exatamente de uma área "pouco querida" por Einstein: a mecânica quântica.

Luz: onda e partícula

Na óptica clássica, a luz geralmente é descrita como uma onda. Mas, no nível quântico mais fundamental, essa onda consiste de partículas discretas, chamadas fótons.

Ao longo do tempo, os físicos desenvolveram várias ferramentas para manipular tanto as propriedades de onda quanto as propriedades de partícula da luz.

Por exemplo, eles criaram fontes de fótons individuais, usando átomos únicos, graças à capacidade desses átomos de absorver e emitir fótons um por um - uma luz essencialmente "particulada".

Murr e seus colegas agora demonstraram que a luz emitida por um único átomo pode apresentar uma dinâmica muito mais rica do que esses domínios de onda e partícula isolados - eles podem interagir e se alterar mutuamente.

Luz comprimida

Interagindo fortemente com a luz dentro de uma cavidade, o átomo modifica as propriedades tipo onda do campo de luz, reduzindo a sua amplitude, ou flutuações de fase, abaixo do nível permitido para a radiação eletromagnética clássica.

Esta é a primeira observação dessa chamada "luz comprimida" - ou luz espremida" - produzida por um único átomo.

A "granularidade" dos fótons em uma onda de luz gera pequenas flutuações da amplitude e da fase da onda.

Nos feixes clássicos, a quantidade mínima de flutuações é a mesma tanto para a amplitude quanto para a fase.

No entanto, criando-se interações entre os fótons, pode-se "comprimir" as flutuações da amplitude abaixo do chamado nível de "ruído de disparo" (shot-noise level) - ou seja, abaixo do limite quântico padrão - à custa de aumentar as flutuações de fase, e vice-versa.

Partícula influencia onda

Na prática, o que os cientistas demonstraram é que as chamadas propriedades de partícula da luz alteram suas propriedades de onda.

As interações fotônicas das mídias ópticas padrão são fracas demais para a observação do fenômeno, exigindo feixes de luz muito brilhantes para serem observadas. Os átomos individuais são candidatos promissores para produzir tais interações em um nível de poucos fótons.

"Normalmente, os objetos quânticos individuais [um átomo, por exemplo] são usados para manipular as propriedades de partícula da luz. É interessante ver que eles também podem modificar as suas propriedades tipo onda, criando luz espremida observável com feixes de excitação contendo apenas dois fótons em média," disse o Dr. Alexei Ourjoumtsev, coautor da pesquisa.

Da teoria à prática

A capacidade dos átomos individuais para gerar a chamada "luz espremida" foi prevista há 30 anos, mas a quantidade de luz que eles emitem é muito pequena e até agora todas as tentativas de demonstrar experimentalmente essa ideia haviam falhado.

A equipe alemã vem desenvolvendo técnicas sofisticadas ao longo dos últimos anos para resfriar, isolar e manipular átomos individuais, o que lhes permitiu fazer o tão esperado experimento.

E não apenas este. O trabalho da equipe vem rendendo vários frutos ao longo desses anos, tanto no campo da física fundamental quanto nas possibilidades de aplicações tecnológicas futuras.

Bibliografia:

Observation of squeezed light from one atom excited with two photons
A. Ourjoumtsev, A. Kubanek, M. Koch, C. Sames, P. W. H. Pinkse, G. Rempe, K. Murr
Nature
June 30, 2011
Vol.: 474, 623
DOI: 10.1038/nature10170

sábado, 9 de julho de 2011

Novo sucesso musical: "Me he puesto tetas". Vai arrasar!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Hai que ter moito coidado co que un promete e xura

Resulta que o actual rei de España é tal en virtude ó concedido polo goberno do réxime franquista en base ó que o Borbón xurou (lealdade ó 'generalísimo' e ás bases do alzamento nacional), posteriormente proclamado no '75 á morte de 'Paquito' e máis tarde ratificado ca Constitución do '78. O que é querer chegar ó poder a toda costa. Mira seu pai, Juan de Borbón, que non quixo saber nada de lealdade ó réxime en abdicou en favor de seu fillo lavándose así as mans.

Para mañá escoitar por ahí "é mui campechano, oh"... Sí, sí, 'campechano' o carallo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Contos on-line...

"Cuento de Luz" sale al exterior en su primer año de vida

La editorial infantil, fundada en abril de 2010, ya está presente en Estados Unidos y Latinoamérica. Con 110.000 seguidores en Facebook, es la segunda editorial infantil más seguida en la Red después de Disney

Érase una vez una mujer, Ana A. de Eulate, que escribía cuentos desde que era una niña, que siempre le había interesado la literatura y que después de vivir en sitios tan dispares como Río de Janeiro, Bruselas o Londres, terminó en Madrid donde reparte sueños e historias. Cuento de Luz es una editorial dedicada al público infantil que nació en abril de 2010 con una clara vocación exportadora. “Desde el primer momento -cuentan desde la empresa- hemos pensado en un mercado global para vender nuestros cuentos”.

Así, con tan sólo un año de vida, en la reciente edición de la Book Expo America 2011, BEA - en la que el Instituto Español de Comercio Exterior (ICEX) junto con la Federación de Gremios de Editores de España (FGEE) organizó un Pabellón Oficial en el que participaron 30 empresas- Cuento de Luz se vino con tres galardones para tres de los títulos que publica. Y es que “el español es la segunda lengua más hablada en Estados Unidos y el idioma que más se estudia en ese país, lo que denota el interés por la lengua y la cultura española. Es un mercado muy importante para nuestros editores”, afirma Ana.

Aunque es muy pronto para cuantificar los beneficios de esta joven editorial, que estima un crecimiento exponencial para el cierre del presente ejercicio, la procedencia de sus beneficios se divide en una parte en las ventas en nuestro país; otra proporción viene de Latinoamérica – México, Argentina, Colombia y Uruguay-, y una tercera procede de Estados Unidos, mercado que recibe casi el 68% de la exportación española del sector editorial. Brasil, Sudáfrica, Reino Unido, Australia y Perú son los nuevos mercados en los que Cuento de Luz quiere empezar a regalar sueños.

Pero si hay algo que esta editorial madrileña, y su fundadora, ha tenido claro desde el primer momento es la importancia de las nuevas plataformas de comunicación como medio de difusión. Así, entre sus nuevos proyectos está la conversión de todos sus cuentos en tres formatos electrónicos diferentes: ePub, Kindle y Pdf, además de introducir la marca Cuento de Luz en todas las plataformas digitales. “Para comunicarnos en los diferentes mercados usamos las redes sociales. Con las nuevas herramientas on-line podemos contactar desde cualquier lugar con nuestros distribuidores en todos los países en los que funcionamos. Por ejemplo, tenemos 110.000 seguidores en nuestro perfil de Facebook en castellano y casi 25.000 en la versión inglesa”- cuenta de Eulate.

Pese a que la incidencia del libro electrónico en España aún sigue siendo muy reducida -en 2010 este formato alcanzó una facturación del 70,5 millones de euros- el número de títulos disponibles se incrementó en un 141% respecto a 2009. De los cuales, los libros de literatura infantil y juvenil superaron los tres millones de euros, un 4,2% de la facturación global del libro digital.

El sector en cifras

Las cifras de exportación avalan la perspectiva internacional de Cuento de Luz. Las ventas en el exterior en el sector del libro, según la FGEE, alcanzaron en 2010 los 475,79 millones de euros, registrando un aumento del 3,69% respecto a 2009. En lo que al sector editorial se refiere, el pasado ejercicio se facturaron 264,6 millones de euros procedente de la exportación, un 5,12% más que en el año anterior.

Por zonas, la Unión Europea se mantiene como principal destino de las ventas españolas en el exterior, con una remesa de 269 millones de euros. El 16% de esta cantidad pertenece al sector editorial, donde Francia y Reino Unido son los primeros receptores de nuestros libros. Las ventas tanto en Latinoamérica como en Estados Unidos -12,6 millones de euros facturados- han descendido, si bien hay que tener en cuenta las exportaciones directas hechas desde China a este último, por lo que habría que sumarle un 20% a esta cifra.

Así, aunque a que en el mercado nacional las ventas, en general, han sufrido un descenso en su facturación, hay que resaltar que la literatura y los libros de infantil y juvenil han seguido una marcada tendencia creciente en los últimos cinco años, con un aumento del 8,3% en las ventas en esta materia y una facturación, en 2010, de 664 millones de euros los primeros y 351 millones de euros los segundos, respectivamente.

Bocadillo de profesor SUSO DE TORO 04/07/2011

Suso de Toro relata su regreso a la docencia tras abandonar la literatura profesional. La brecha digital, la desestructuración social reflejada en el alumnado o los ataques de la Xunta a la educación pública son algunos de los temas que trata

En estos últimos años, tanto el profesorado de forma individual como los centros de enseñanza en sí mismos han ido perdiendo autonomía. Cada vez están más constreñidos. Eso es bueno, malo o regular. Al tiempo, su profesión ha cambiado, de ser enseñantes a ser también administrativos.

      El Gobierno sigue un patrón ideológico que comenzó con la reducción del gallego

      Con Internet, el profesorado realiza el trabajo de la Administración

      Hoy, la vida de los niños no es fácil y la escuela no puede sustituir a los padres

      La consellería hace un escarnio público de los maestros y usa a las familias

      La comunicación a través de Internet tiene innúmeras ventajas para los particulares y para la Administración, pero en la práctica en la educación también está abundando en un proceso de fondo: atar al enseñante. Recientemente el profesorado comprobó como el dogal digital servía para que la propia Administración les obligase a hacer un trabajo extra: el de la propia Administración. Tuvieron que actualizar cada uno sus propios datos, y quien no lo supiese hacer, que buscase ayudante. Se supone que la explicación es que la consellería no contrata el suficiente personal y traslada ese trabajo al profesorado.

      Y eso sin contar la cantidad de trabajo administrativo que ha aparecido en estos años, el día a día de un profesor hoy tanto es pensar en la didáctica de sus asignaturas o en el trabajo de aula como en enviar los formularios, memorias, fichas, documentos de todo tipo a quien que se los requiere a través del correo electrónico: jefatura de estudios, dirección, inspección, consellería... Hoy es una estampa normal la de un docente confeccionando gráficos, hallando tantos por ciento, redactando informes, memorias y programaciones. El profesorado hoy vive entre siglas (RRI, CXT, PEC, CCP, PCPI, PDC, PT, AL, PES...). Esa cotidianeidad burocrática nació de las mejores intenciones, un afán de modernizar y mejorar la educación, y junto al peso de la burocracia dejó numerosas mejoras educativas: se aumentó el número de profesores, se redujo el número de alumnos por aula, se dotó de profesores de apoyo y de más medios a los centros... Esas mejoras, lo adelantado estos años, está siendo recortado ahora por la consellería con el paradójico argumento de que es por nuestro bien.

      El papel tradicional del profesorado está cambiando. Los niños hoy llegan al aula sabiendo ya muchas cosas que antes aprendían en la escuela, pero ese caos de estímulos e informaciones, muchas veces deformadoras, tiene que ser ordenado, para que tenga sentido, y jerarquizado según los valores humanistas, para formar personas equilibradas y cívicas. Todo ese asunto de repartir ordenadores o "enseñar a aprender" tiene una parte de necesaria actualización de las tecnologías y tiene otra parte de puro mito, la panacea o bálsamo de Fierabrás y la magia potagia: por el fondo corre el deseo de que desaparezca el docente y el alumnado acceda asépticamente a la información. Detrás está la utopía de un mundo de consumidores desnortados, sin sentido, sin valores y a merced de quien controla la información.

      Pero si la sociedad cuestiona la función actual del profesorado, ¿cuál es su función entonces? Además de escribir ficciones administrativas y de instruir como sabe al alumnado, la sociedad a través de los políticos les pide todo lo que falta en la vida de los alumnos. Y faltan muchas cosas. La vida de los niños de hoy no es fácil. Instituciones como la escuela no pueden sustituir al papel de los padres, madres, tíos o familia que los atienda. Tampoco es una vida fácil para muchos padres que quisieran poder atender más a sus hijos y no pueden, sus necesidades se juntan con las de otros padres quienes, simplemente, no quieren asumir sus obligaciones porque son vagos e irresponsables y en conjunto se le pide algo excesivo a los maestros. Un sabio proverbio africano advierte que para educar a un niño hace falta toda una tribu. Pues, señoras y señores, aquí ahora no hay tribu, ni siquiera familia muchas veces, y los profesores no pueden remediar un profundo problema social: el fracaso escolar es el nombre eufemístico que le damos al fracaso social. Alumnos que ven como se desprecia a los profesores en su casa, que no se les enseña a comportarse en los distintos lugares, que no respetan a sus propios padres y que no sólo no se les ha enseñado a obedecer (sí, obedecer) sino a creer que son el centro del mundo. A esos alumnos no hay profesor que les ayude.

      Pero con ordenadores o sin ellos al fin la tarea del maestro, de la profesora, es dar. Efectivamente da valores y conocimientos todavía, el maestro establece un vínculo personal con su alumnado y si no existe ese vínculo no le puede dar nada. Más o menos, tiene que implicarse personalmente para cumplir su trabajo, por eso es nefasta la nueva cultura que se está extendiendo: "No te comprometas". "No te comprometas, no te metas en líos". Efectivamente cambió la cultura de alumno, y de padre, y eso afecta a la labor del docente.

      En la escuela tradicional la violencia no sólo era el instrumento para imponer orden sino un valor ideológico en sí mismo, la violencia era el fundamento de todo el orden politico y social tras la Guerra Civil: mandaban los más fuertes, los poderosos, que eran los que merecían mandar. La continuación de la escuela era el servicio militar para los varones, donde acababa el proceso disciplinario para transformarlos en el tipo de súbditos que el régimen totalitario deseaba. La sociedad cambió mucho y en vez de súbditos obedientes y disciplinados ahora necesita consumidores caprichosos, y eso es lo que somos y lo que la sociedad forma. La violencia física del profesor al alumno, afortunadamente, hoy es una absoluta anomalía y en cambio se vive el extremo de que el enseñante no tiene en la práctica instrumentos para imponer orden al niño o al adolescente, que frecuentemente es violento. El maestro va siendo arrinconado entre el miedo a la sociedad y la Administración que no cesa de empujarlo. La Administración considera que los padres de los alumnos son posibles votantes, así que no quiere problemas y entre una familia de votantes y un trabajador público escoge a los votantes. Hoy el profesorado vive una experiencia nueva: el miedo. Viven con miedo dirigido hacia alumnos, padres, direcciones que se pliegan sumisas a la inspección, inspectores... Entre unas cosas y otras, un perfecto acoso: bocadillo de profesor.

      En conjunto, la educación en estos años pasados ganó en profesionalidad y calidad, pero está perdiendo en dignidad a marchas forzadas: los profesores están siendo tratados como culpables de alguna cosa que no se dice, pero por la que se les persigue y se les somete a proceso.

      La sociedad, especialmente los padres, debieran saber que en los últimos años han florecido numerosas experiencias educativas en los centros, en las bibliotecas, en las actividades extraescolares, en las propias aulas... gracias a que los profesores tuvieron tiempo y algo que nunca se les reconoce, vocación para entregar voluntariamente su tiempo fuera del horario escolar. Pero en Galicia vemos ahora como la consellería desfigura el ropaje de la educación, recortándole el traje lo deja harapiento, por un lado estira y baja bastas y por otro corta. Por un lado, estira horarios y funciones a los profesores incesantemente y aumenta el número de alumnos por aula. Por otro lado recorta el número de profesores y todos los avances educativos de los últimos años. Y ese traje sigue un patrón de moda, el de una derecha enemiga del patrimonio público: la crisis económica es la tapadera para realizar un ataque a la enseñanza pública. Que todo sigue un plan ideológico quedó muy claro desde el principio, cuando emprendieron el recorte de la presencia de la lengua gallega en la educación. El instrumento utilizado fue un referéndum entre los padres, como si la política de obligada protección a nuestra lengua fuese sólo decisión de los padres de alumnos en ese momento, que ese referéndum además estuviese amañado en todos los sentidos evidencia lo esencial: todo es mentira. Mienten. No pretenden proteger libertad lingüística alguna, pretenden acabar con nuestra lengua haciendo que lo que lo que es común y nos une nos divida. Y no pretenden ahora tampoco mejorar la calidad de la enseñanza, simplemente cortan y recortan la enseñanza pública favoreciendo a la privada. Esa cirugía a la enseñanza pública se realiza sobre su cuerpo: los profesores. Igual que el funcionariado es el cuerpo del Estado, los profesores son el cuerpo de la enseñanza, para poder desmontar el Estado social tienen que difamar a los funcionarios, para desmontar la educación pública al profesorado, para dejar desnudos a los trabajadores a los sindicatos... Y ahí está esa campaña en prensa: los profesores son vagos y se quejan por nada, tienen privilegios... Y no somos responsables como dicen que es el personal sanitario (eso quiere decir que le van a meter más tijera a la sanidad pública). Hacen un escarnio público para poner a la sociedad contra los educadores y pretenden utilizar a los padres, con sus legítimos intereses y necesidades, en contra suya.

      El sarcasmo es que, igual que destruyendo los avances en la educación pública dicen que la mejoran, también tratan al profesorado como si fuesen niños, sin consultarle siquiera cambios que le afectan, y arrastran su imagen al tiempo que dicen querer protegerlo y darle autoridad. Ese título de "autoridad" que les otorga una ley en este contexto de difamaciones, falta de diálogo e imposiciones es como un risible cucurucho en la cabeza o el famoso pito del sereno. Es una burla de la que todos ríen. Si a alguien le preocupase de verdad la enseñanza pública, que es la que da igualdad de oportunidades a todos y el único dique contra la exclusión y la descomposición social, tendría que avergonzarse de lo que se le hace a un cuerpo de trabajadores públicos fundamental que se siente unánimemente humillado y maltratado. Eso es lo que expresan todos sus sindicatos, esos a los que ni han oído en ningún momento.

      Poderia ser o começo de umha novela. Nom é?!

      Rouban o Códice Calixtino, un libro de incalculable valor, da Catedral de Santiago
      Expertos da policía investigan o caso, que provocou conmoción nos responsables da basílica


      Pode ser o roubo do século. Un dos libros máis importantes do mundo acaba de desaparecer do Arquivo da Catedral. O Códice Calixtino, un documento históri­co de incalculable valor, foi roubado na basílica compostela­na. A Policía de toda España está xa advertida e busca desespera­damente ó autor ou autores deste roubo de alcance internacional.
      A súa falta descubriuse o martes ás oito e media da tarde. Nese momento, responsables do Arquivo da Catedral informa­ronlle ó deán, José María Díaz, de que o Códice Calixtino non estaba no seu sitio habitual. Nese pri­mer momento de desconcerto todos se puxeron inmediatamen­te rebuscar no resto de ins­tancias, para ver se estaba noutro lugar. Ao redor das 22.00 horas, cando quedou confirmado que o valiosísimo texto non aparecía en ningún lugar, avisaron á Poli­cía, que inmediatamente se per­soou na Catedral.
      Os axentes da Sección Cen­tífica estiveron tomando todo tipo de mostras e datos no lu­gar do roubo, buscando pegadas, revisando os discos duros das gravacións das cámaras de seguridade e rexistrando todo o lugar ata as doce da noite. Miráronse detidamente as entradas e saídas de persoas, con ditas cámaras, e onte pola mañá novamente os espe­cialistas da Policía Nacional re­gresaron á Catedral e pasaron varias horas analizando mil e uns datos sobre o terreo.
      A conmoción era tremenda entre o restrinxidísimo círculo de persoas que coñecían o no­ticia. De feito, onte pola maña­na o propio deán reuniuse co Cabildo da Catedral e lles in­formou persoalmente do roubo, e fíxoo tamén co arcebispo, monseñor Julián Barrio.
      Os especialistas cren que o autor ou autores do roubo son per­sonas que, evidentemente, saben o que vale esta xoia bibliográfica coñecida en todo o mundo. Sa­ben o valor que pode ter no mercado negro. Sospéitase, xa que logo, que debería tratarse dunha banda organizada que inclu­so podería actuar por encargo dalgún coleccionista caprichoso e sen ningún tipo de escrúpulos.
      En todo caso, a preocupación no Cabildo e no Arcebispado é tremenda, como pode ima­xinarse, e todos eles están deas­concertados e afundidos pola perda do Códice Calixtino.

      A primeira pregunta que xorde tras coñecerse o roubo fai referencia ás medidas de seguridade que tiña un libro desta importan­cia. Fontes del Cabildo apuntan que o roubo puido producirse o domingo por la tarde. A realidade é que nos últimos anos, desde que José María Díaz é deán da Catedral, melloraron sensi­blemente estes sistemas de segu­ridade. De feito, considerábanse idóneos para protexer un docu­mento deste tipo. Sen embargo é certo que non están ó nivel do que un pode atoparse nun gran banco ou nunha xoiería de alta seguridade. O orixinal en­contrábase no Arquivo da Ca­tedral, nunha cámara blindada, mentres que existe ademais unha réplica exacta, coa que traba­jan todos os especialistas acre­ditados para tal fin, que tamén poden ver os visitantes do Mu­seo da Catedral.
      Na zona do Arquivo onde estaba gardado existe un siste­ma de alarmas e contraincendios, instalado todo iso na etapa do actual deán. Pero a realidade é que non rexistra todos os move­mentos nas distintas estan­zas. Ademais, hai cinco cámaras de seguridade situadas noutras tantas esquinas, pero ningunha delas, lamentablemente, enfo­caban ó propio Códice Calixtino. As investigacións exten­déronse xa por toda España.

      Asociacións galegas denuncian "pasos atrás gravísimos" no cumprimento da Carta Europea de Linguas Rexionais.


      Unha delegación conformada por membros da asociación A Mesa pola Normalización Lingüística e a plataforma 'Queremos Galego' denunciou ante os membros do Comité de Expertos da Carta Europea de Linguas Rexionais ou Minoritarias os "pasos atrás gravísismos" emprendidos dende a chegada de Alberto Núñez Feijóo ao Goberno galego en 2009.Así o explican nun relatorio entregado durante a reunión celebrada en Madrid á que tamén acudía a Xunta, e no que constatan medidas prácticas impulsadas pola Administración autonómica "para desmantelar a oficialidade da lingua galega" en ámbitos como o ensino e a administración, que motivou a convocatoria de varias manifestacións "multitudinarias" na súa contra. Entre outras cousas, informouse da eliminación do modelo das Galescolas, eloxiadas no informe do comité de expertos de 2008, ou a substitución do decreto do galego no ensino do bipartito polo chamado decreto do plurilingüismo, que na súa opinión "prohíbe totalmente a posibilidade de modelos de inmersión en galego en calquera etapa" e "dificulta que os nenos poidan ter calquera contacto co galego en ao educación infantil", entre outras cousas. Tamén se referiron, noutros ámbitos, á imposibilidade de ter documentación en galego nos xulgados, a ausencia do galego na administración pública ou o peche de cabeceiras impulsadas integramente no idioma propio de Galicia.

      Entre outros representantes, acudiron á reunión Valentina Formoso (Coordinadora Galega de Equipos de Normalización e Dinamización Lingüística); Rafael Adán (Asociación Xarmenta, do Bierzo); Xosé Henrique Costas (plataforma Prolingua); Mariló Candedo (presidenta de Nova Escola Galega); Xosé Manuel Pereiro (decano do Colexio de Xornalistas de Galicia); Luís Villares (xuíz); ou Manuel González, en representación da Real Academia Galega.

      A VERSIÓN DA XUNTA Pola súa banda, a Xunta de Galicia acudiu á reunión de expertos na capital estatal para informar das medidas levadas a cabo polo Goberno bipartito entre os anos 2006 e 2008 e para asegurar o "cumprimento" da Carta Europea de Linguas por parte do Goberno galego. Así, informaron os membros das actuacións emprendidas por o actual Goberno, garantindo que "segue implicado na normalización do uso da lingua nos ámbitos da administración e a xustiza" ou na adquisición dunha competencia "en igualdade" co castelán na Educación.

      Unhas actuacións que os representantes da Xunta contextualizan "no marco global da política lingüística" no período actual, ademais de destacar o Plan Xeral de Normalización da lingua galega como "documento de referencia".

      quarta-feira, 6 de julho de 2011

      Desmontando MeteoGalicia

      A historia comeza fai uns meses cando se comezan a oir rumores dos recortes na Xunta e todo eso. Díxosenos desde a Secretaría Xeral de Avaliación Ambiental (da que depende MeteoGalicia) que nos, en principio, non nos íamos ver afectados e cal é a sorpresa cando a semana pasada botan a 41 persoas desa Secretaría Xeral e das cales 5 son persoal de MeteoGalicia.

      http://chuza.gl/story/desmontando-meteogalicia

      http://oburatodotesouro.blogaliza.org/?p=956

      segunda-feira, 4 de julho de 2011

      Guerra do Ultramar. O Apocalipse now português.

      Comemorando na Crunha o 1600 aniversário do Reino da Galiza.

      Por Alexandre Banhos Campo

      A Fundaçom Meendinho valoriza muito, neste ano de 2011, o impulsionamento de todo o tipo de atividades que lembrem que estamos no 1600 aniversário do nascimento do Gallaeciorum regnum lá no ano 411, na cidade de Braga – capital histórica da Galiza –.

      A Galiza foi o Primeiro reino que se constituiu como tal dentro das fronteiras do Império Romano e já com o seu primeiro rei Hermerico teve moeda com o nome de reino da Galiza.

      Além de outras questões, esse reino e as suas estruturas, – como com grande genialidade e intuição souberam pôr de relevo tanto Benito Viceto como Manuel Murguia no século XIX, nos primórdios do galeguismo moderno –, foi o forno onde se cozeu o pão da nossa nacionalidade, que dizer, foi ali onde foi gerado Portugal e também a atual Galiza, que está sob domínio espanhol. Sem esse reino o presente seria muito diferente.

      Anteontem, dia 28, teve lugar mais um ato dos que vimos realizando, para os quais contamos com o apoio da As. Galega de Historiadores e, neste caso, a vontade amiga da A.C. Alexandre Bóveda da Crunha.

      O Palestrante foi Xoan Bernardez Vilar, historiador, académico da RAG e associado da AGAL , quem leva publicado já mais de trinta livros, abrangendo tanto a divulgação histórica como os romances de temática histórica, de muito sucesso popular, como se percebe polas suas múltiplas reedições. Também teve uma pequena intervenção sobre este mesmo assunto do reino da Galiza o presidente da Meendinho, estando os dous acompanhados e apresentados polo Presidente da A.C. Alexandre Bóveda, Roberto Catoira.

      Há às vezes nas pessoas uma doença terrível, que é o Alzheimer, que faz que os doentes vão perdendo a memória. As pessoas sem memória acabam sendo seres que vegetam, mas que não têm futuro e o seu passado lá fica esvaído nas trevas. Há povos a que neles se incute o vírus, neste caso os priões, geradores do Alzheimer social, doença terrível para os povos que a padecem, e que só se combate e se cura com memória, abelência social e esclarecimento, e nisso é que quer trabalhar incansável a F. Meendinho, como a melhor maneira de inserir a Galiza no espaço da Lusofonia a que pertence.

      No ano 2000, Aquisgrão (Aachen em Alemão), junto com outras cidades europeias, foi cidade europeia da Cultura, e isto foi assim por se cumprirem o 1200 anos da proclamação de Carlos Magnocomo o imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Por toda a Alemanha, e por outros países também, havia atos, palestras, programas nos meios, trabalhos nas universidades sobre esse feito e a sua importância histórica na configuração da moderna Europa e da Alemanha, e a importância do seu legado.

      Sabei, amigos e amigas, que a importância disso era muito menor para a Alemanha que o Reino da Galiza para nós. Mas aqui os priões instalados no governo, nas instituições, na ignorância interesseira e espanholista que impera nas nossas universidades, faz que passem tão importantes feitos em bicos dos pés e no silêncio que ecoa ignominioso.

      Em Portugal deveria ser outra cousa, mas há o problema esquisito de não entenderem certas elites provincianas que a Galiza histórica, sendo tal, já era verdadeiro Portugal, o que faz que também estes assuntos não tenham o relevo que corresponde.

      Porquê foi tão importante o reino da Galiza para a Galiza e Portugal? Reparai neste primeiro e fulcral feito:

      A sua criação foi recebida pelos galaico-romanos como uma benção, sim, como isso. Idácio de Chaves, um galaico-romano coevo, bem que no-lo conta, e não como uma desgraça. Os suevos trazem alegria ao povo, libertaram as pessoas da escravidão das dívidas e do fisco imperial, permitiram agromar por todo o lado muita iniciativa criadora.

      Que era o que se deu para que isso fosse assim?

      O pequeno grupo de germanos suevos que chegaram a essa província romana da Gallaecia com outras gentes germanas e não germanas, num totum revolutum, frente ao comportamento de outros povos, como por exemplo os visigodos, os saxões ou os lombardos, misturaram-se desseguida com o povo que os acolheu, adotaram a religião da maioria e deixaram a deles, integraram os galaico-romanos na suas empresas e governação, impulsionaram novos modos de governança.

      Os inventos dos concílios, – conselhos do povo com todos os estamentos –, não nasceram nem em Toledo nem em Milão, nasceram na Galiza – Braga –, igual que depois mais tarde na Galiza nasceriam as modernas cortes, que se estenderam depois pola Europa.

      Organizaram o território no Parrochiale Suevum ou Divisio Teodomiri, que ainda corresponde à nossa organização natural, muito bem continuada nessas maravilhosas estruturas administrativas de Portugal, que são as freguesias.

      Nesse reino da Galiza criou-se um modelo de língua no latim proto-galaico que viria dar no nosso português moderno expandido pelos quatro cantos do mundo. Poucos povos podem proclamar tanto sucesso histórico.

      O arco de ferradura não é árabe, é galego; a igreja de Santa Comba de Bande e a sua gémea de Viseu, não são visigóticas, são criações originais do nosso povo.

      Esse reino estabeleceu uns limites fronteiriços do território bastante estáveis, que vão ser o cerne da nossa nacionalidade, e que depois, na reconquista frente ao muçulmano, foram expandidos.

      Lembremo-los: no leste os rios Águeda, Douro e Órbigo eram a raia; no nordeste, sempre em dura e constante luta, fundaram Ovetum (Oviedo) como forte de defesa, e deram ao rio que fazia de fronteira o nome do território externo que marcavam, rio Hispania, que hoje leva o nome de Espanha e fica um pouco a leste de Gijom; no sul a fronteira estava no Tejo e na linha que de este nos leva ao promontório de Peniche.

      Deixaram-nos inúmeros nomes na nossa toponímia, que respondem não a uma imposição e sim à alegria da sua aceitação pelo nosso povo; povo que popularmente e até muito recentemente usava os nomes germânicos de maneira dominante, como contraste com os nomes das elites espanholas dominadoras, que os usavam latinos ou judeus.

      Poderíamos estar indefinidamente falando das marcas que nos deixaram, algumas na vida do dia-a-dia, da broa (pão em germânico) ao lardo (toucinho em germânico), mas sabei que depois de quase douscentos anos de existência consolidada como importante reino da cristandade, não desapareceram. Isso é completamente falso.

      Na Ibéria visigótica a Galiza foi sempre um reino distinto e inconfundível com a Espanha, que permaneceu e continuou distinto na sua governação. Estão aí as atas todas dos concílios de Toledo – esses, copiados do modelo galaico – para o demostrar; e estão as fontes históricas para nos indicar que mais de um rei godo, antes de o ser em Toledo foi-o na Galiza, como por exemplo Witiza, e que na Galiza sempre havia a figura duma personagem com a condição real.

      Chegou a invasão muçulmana e a Galiza safou-se da dominação. Salvou-se com um penhor, uma coima que não teve longa duração. As dioceses da Galiza, com a própria Braga, são as únicas dioceses peninsulares que tiveram continuidade no tempo e nunca ficaram vagas.

      Frente ao muçulmano, é a Galiza, o poder que o vai enfrentar. Só a Galiza aparece nos textos muçulmanos e dos demais reinos cristãos da Europa, francos, lombardos, anglo-saxões, normandos...

      Castela-Espanha nasceu como uma força separatista1, frente à Galiza, e triunfou afirmando-se contra a Galiza e negando-a. O submetimento da parte norte da Galiza e os instrumentos nacionalizadores da escola e das suas instituições espanholas socializaram os priões da desmemória do nosso ser. Só o conhecimento consciente e o desvendar os feitos, pode fazer-nos livres e seguros de nós próprios.

      Além disso, o sucesso dessa parte fulcral da Galiza, que é Portugal, graças ao maravilhoso milagre da sua separação e nascimento como Estado diferenciado2, fez que a nossa língua e cultura seja um referente internacional, o qual, como dizemos na Meendinho, é ouro nas nossas sacolas e faltriqueiras.... não deixemos que nos roubem, abramos todos e todas bem os olhos.