Olaf Keergaard espertou a isso das 6:30 da manhá, com o primeiros raios do dia. O seu relógio biológico era infalivel. Apartou as cortinas da janela, e puido ver o sol erguendo-se perto da silueta do Empire State, ao leste. O primeiro que fixo foi encender o seu computador e preparar-se um café. As 8:00 deveria estar puntual nas oficinas da Associaçom Americo-Escandinava. Esta era nom máis que umha iniciativa que nascera hai quase um século para promocionar a heréncia cultural da emigraçom nas Américas. Charlas, colóquios, intercambios culturais, museus. Mais isto só era umha parte do seu trabalho, claro. A parte conhecida, e sem embargo, a menos importante.
Quando o computador terminou o proceso de acendido, lançou o programa para ler os correios electrónicos. Mentres apurava um outro sorbo de café, observou a lista de asuntos do seu correio: Exposiçom no Natural Museum de Nova York, charla no Museu de História Europeia.... Qué tortura ter que guardar siléncio, pensava. Desde que se popularizara o feito de que os Vikingos chegaram a América ala polo ano 1000 D.C. a L'Anse aux Meadows, Newfoundland, na actual Canadá houvera um resurgimento do sentir nórdico por todo o continente. Até a ultradereita americana atopara por fim a excusa perfeita para reclamar como própria, por dereito, esas terras. Aquelas culturas indigenas que atoparam á sua chegada, eram atrasadas, viviam na idade de pedra. Eles já havia tempo que dominavam os metais, e os seus descubrimentos dientíficos estavam em plena expanssom. Os indios, pola contra eram febles, baixos e sujos, e nem sequera aturavam bem a cerveja, o alcool em geral, pensava... Fóra facil de mante-los á raia. Os domínios Vikingos chegavam até Nova Inglaterra alá polo ano 1100 e pouco a pouco íam expandido-se hacia o sul.
As colónias que deixaram na Groenlandia -a mítica terra verde que Erik o Vermelho baptizara século e medio atrás para atraer colonos - estavam em plena eferfescéncia económica. O clima fixera que os gelos árticos se retraesem, deixando inesperados restos ao descuberto. Fóra no 1224, contas as crónicas, quando atoparam umha cidade perdida: altas columnas de mármore, edificios de máis de 10 andares, algo incrível para aqueles homes do norte. Nas pedras havia gravados em extranhos signos, nada a ver coas suas velhas runas, nada a ver co novo alfabeto cristián. Acharam novos metáis, novos materiais flexiveis, transparentes. Máquinas extranhas imposiveis de adivinhar para qué, por que, ou de quem... Fóra entom quando o rei de Noruega mandara reunir aos sábios do reino em conselho. Mandou emisários em estricto segredo ao sul e ao leste a traer os melhores astrónomos, astrólogos, alquimistas, engenheiros e arquitectos do mundo conhecido. O veredicto nom fóra unánime sobre cuais eram os potenciais ou os usos daqueles descubrimentos, se é que tinham algum em concreto. Mais aquela civilizaçom perdida nom podia ser outra que o que Platom, fai séculos describira: os miticos Atlantes.
No século XIII as temperaturas baixaram o suficiente como para fazer práticamente inaccesiveis aquelas chairas no interior da Groenlándia nas que jaciam tam fenomenais cidades. O próprios reis de Noruega mandaram esconder nas florecientes colónias do Oeste, lonje da convulsom que azoutavam ás velhas terras europeas , o que deram em chamar o Yggdrassil, a árbore do universo. Fora cobizado até por persas e árabes. Os seus reis,primeiro polas boas, ofereceram riquezas incalculaveis aos nórdicos a cambio do Yggdrassil. Logo polas malas, enviaram mercenarios á própria Groenlándia. Mais já era demasiado tarde.
A cidade na que hoje vivia Olaf, -Nova York- nom fóra máis que outra pequena vila no caminho hacia Florida, as antilhas maiores, Yucatán, o Pacífico.... O seu malogrado império europeu, talvez tivesse umha oportunidade em Newfoundland, hoje América. Pouco a pouco, as élites mais cultivadas iam acumulando conhecemento sobre o funcionamento do Yggdrassill, no que passaria a ser a sua principal metrópoli ala polo 1450, numha ilha na desembocadura do Rio Hudson, hoje Manhattam. Máis todo mudou coa chegada do maldito Cristovo Colom, ao que eles chamavam o O ladrom de Jackobsland.
Absorto nos seus próprios pensamentos, nom reparara num correio cujo asunto estava marcado como urgente: Neva em Oslo. Autor: Hans Lanksen, Interpol. Abriu-no de inmediato. Um sistema de encriptaçom pediu um contrasinal. Tras introcuci-lo, puido ler o seu contido:
Estimado Gram Senhor dos Berserk: Interceptada comunicaçom do profesor A. Bramil provavelmente em relaçom a Yggdrasill. Pede reunir-se em Londres com seu aluno de doutorando. Esperamos ordes para acçom inmediata.
O correio proseguia com todos os dados pessoais de Jacobe, Anselmo, pais, nais, amigos, ... Só um nome chamou a atençom de Olaf... Giana Madruga Viqueira.
- Madruga? - pensou Olaf.... Ele sabia de memória todas os rastros - falsos e algum irremediavelmente verdadeiro- que deixara o Porco de Jackobsland..., e este apelido, era um deles.
Eram as 7:30. Apagou o computador, e saiu da casa.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
CADAVER EXQUISITO XIV
Posted by O'Chini at 05:32
Labels: Cadaver Exquisito
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8 Comments:
Si senhor!! Gostei muito caro Chainis. Como desfruto vendo o consistente corpo que está a colher isto. Vejo que fixeches os deberes e te documentaches mui bem. Já verás, isto acabará dando guerra.
Saudos e a continuar tecleando!
Umha coisa! Se nom estou caindo num erro Grenlandia foi baptiçada sssim tamém pra confundir ao inimigos, isto é, a verde era islandia a outra era a de gelo. A gente vivia em Islandia, os inimigos que nom conheciam a verdade iam parar a um deserto gelado, Grenlandia! Quem sabe, ao melhor o próprio Erik o Roxo era dum clam inimigo vikingo e topou-se o novo continente tentando invadir Islandia, hehehe!!! Teria conha. Um erro convertido em grande aventura e descoberta.
Caro Gon!
eu tamem pensava assi como dis. Mais fai tempo tentara verificar esta historia e parece ser que nom e assi, nom sei exactamente de onde vem. Groenlandia era em verdade muito verde na epoca de Erik (polo menos parte dela).
groenlandia na wikipedia
historia de groenlandia
por certo,
devemos mudar roxo por vermelho... menuda se nos escapou hehe...
pois acabo de comprobar o link que eu mesmo che dim, e tes ti tamem razom!! As duas teorias estam vivas. Talvez se poida argalhar algo com isto no nosso cadaver Exquisito?
Pois a ver que sacamos em limpo do tema toponómico!! Em quanto ao de escolher Roxo e nom vermelho foi, no meu caso, conscente. Em galego, seria alguém com o pelo vermelho, nom? Pois vale-me. Haveria que investigar o porqué do alcume do tal Erik.
Eu pensava que "Rubio" significava com cabelo vermelho e Loiro, de cabelo amarelo... Roxo, nom estou seguro se em verdade era o nome da gente cum tipo de cabelo......a saber... onde estaram os filologos quando se necesitam? hehe...
Por certo xa que estades con discusións linguisticas. O outro día en clase de frances a profesora (que é francesa e cando é necesario fala en galego) dixo "alinear" a ensalada en vez de "aliñar". Unha das alumnas dixolle que estaba ben porque "aliñar" en galego ven de "liña" o que sería (alinear en castelan) e que enton se usaría alinear para diferenciar, alinear a ensalada???????????(poñer os tomates, eceitunas e esparragos en liña recta)(esta é para o elucidario). Aquelo soabame a chino. No diccionario xerais aparece aliñar como condimentar e nin de coña aparece alinear. (Tamen hai que dicir que a saber de que ano é y o diccionario e mini). xa me diredes...
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