quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O que a verdade esconde. 1º parte.

Interessante artigo. Umha parte mais da nossa História oculta e ocultada.


Por José Manuel Barbosa


Desde que Camilo Nogueira em 1996 começasse uma série de trabalhos relativos à recuperação da memória coletiva da Galiza culminados com o seu livro “A memória da nación. O Reino da Gallaecia” em 2001 e posteriormente os importantíssimos trabalhos de Anselmo Lopez Carreira com “O reino medieval de Galicia” em 2005, Xosé António Lopez Teixeira“Arredor da conformación do reino de Galicia (711-910)” e Xoán Bernardez Vilar entre outros, fazem manifesta a existência duma visão galega da História da Península com toda claridade.

Com os textos dos nossos historiadores podemos demonstrar o protagonismo do nosso País durante toda a etapa medieval e ainda reconhecer um silenciamento intencionado do nome da Galiza assim como a usurpação intencionada de factos, personagens, iniciativas, eventos e demais elementos históricos e historiográficos em benefício de Castela ou dum conceito muito exclusivista do hispânico e da Hispânia, sempre castelhana.

Centrando-nos muito concretamente na Idade Media, há do meu ponto de vista alguns elementos a comentar que quereria salientar para ajudar a botar abaixo certos conceitos e mitos que em nada se ajustam à realidade histórica e por isso em nada beneficiam à ideia duma Galiza existente na História da Hespéria.

A Littera visigothica.

Testamento de Múnio Ramiz. Mosteiro de São Pedro de Valverde. Monforte de Lemos (Galiza). Ano de 1115

Aqui há um elemento no que a Galiza tem algo a dizer. É este um tipo de grafia medieval que ocupa os documentos dos séculos da Alta Idade Média. Também é chamada “littera toletana” ou “littera moçarábiga” ainda que todos os autores que estudam a ciência paleográfica concordem unanimemente em que nenhum desses nomes é correto.

O nome de “visigothica” não é correto, porque segundo eles as manifestações deste tipo de letra se dão no seu máximo esplendor após a chegada dos muçulmanos à Península, quando já o Reino Visigodo estava morto.

O nome de “moçarábiga” também não é correto porque não foi entre os moçárabes cristãos andalusis onde nasceu nem onde se desenvolveu com maior personalidade, sendo este povo utente de várias línguas romances particulares que se dão em chamar de “moçárabes” grafadas com ortografia árabe. Quer dizer é o chamado “aljamiado” ou língua romance escrita com grafia árabe. Havia textos em latim mas estes eram escritos com grafia latina versão “visigothica” embora com certas particularidades dependentes nas formas quer do norte cristão quer do mundo muçulmano no que viviam inseridos.


Texto em aragonês aljamiado. Livro de Iusuf

Outro nome que se lhe tentou dar a este tipo de letra foi o de “littera toletana”. O nome não teve muito sucesso como também não teve sucesso o denominá-la “littera hispânica”

Como vemos, esses nomes para este tipo de letra não atendem a uma realidade originária visigótica, nem a uma realidade de uso, como também não é moçarábiga nem toledana, onde não nasceu nem onde foi comum o seu uso, nem se cinge única e exclusivamente ao mundo hispânico, já que como uso gráfico foi partilhado por certas regiões da França mediterrânea, nomeadamente a Septimánia.

No entanto, parece ser que o exemplar mais antigo conservado deste tipo de escritura é a inscrição dotal de São Pedro de Rochas, cenóbio próximo à cidade galega de Ourense. O texto está datado no ano 611 segundo a cronologia da Era Hispânica, quer dizer, trinta e oito anos menos se o ajustamos ao cômputo pelo que nos regimos na atualidade que corresponderia ao 573 da nossa Era. Faltavam ainda doze anos para que a Galiza caísse nas mãos conquistadoras do Rei Leovigildo dos visigodos e parece, pelo texto, que era hábito usar este tipo de estética gráfica desde havia muito tempo.

Inscrição dotal do Mosteiro de São Pedro de Rochas de 573
Quiçá o nome mais adequado para este tipo de grafia fosse “littera gallaeca” ou “littera suévica”?

Reparemos em mais pormenores:


Vejamos a feição das letras desta escritura "visigóthica" (ou melhor galaica ou suévida) e reparemos na letra Z. A sua configuração é uma evolução da dseta grega z. Esta daria origem com o tempo a conhecida letra que denominados cedilha ou zedilha cujo nome é um diminutivo de “zeda” ou “zeta”.




Na passagem da letra mal chamada visigoda para a carolina -nova grafia usada a partir dos séculos XII e XIII em adiante-, o Z com viseira acrescentaria ou hipertrofiaria esta até parecer um C com uma pequena virgulinha. Essa letra seria muito sucedida e de muito uso nas línguas da península ibérica e mesmo no ocitano e no francês (langue d’oil). Pensamos que ao Ç podemos atribuir-lhe uma origem galego-portuguesa por ser esta a primeira língua culta da Hespéria mesmo antes de que o castelhano fosse de uso comum, o qual segundo autores como Rodrigues Lapa, Eugênio Cosériu ou Carvalho Calero não deixaria de ser uma variante local estremeira do galaico oriental ou astur-leonês em contato com falares e substrato basconço do oriente burgalês. A primitiva Castela.

O uso do zedilha ou cedilha acabou estendendo-se por todas as línguas da península e mesmo pelas línguas da antiga Gaula ou Gália, e ainda por outras mais longínquas como o albanês, turco, romeno, letão,etc...

É curioso como uma das grandes críticas que o isolacionismo linguístico galego faz do uso do NH e do LH é que estes dígrafos são estrangeiros, procedentes do ocitano. Não se diz que também o é o CH e no entanto não se discute o seu uso em galego (porque também se usa no castelhano!!!) mas a origem do Ç é galaica exportada a outras línguas. Não vi ainda nenhum isolacionista defender o seu uso para a língua dos galegos.

Também é curioso que após o uso continuado desta grafia (Ç) em castelhano até 1726, fosse deixada de usar nos textos galegos quando a R.A.E. (Real Academia Espanhola) publica no seu “Diccionario de Autoridades” a norma pela qual é substituída pelo Z. Ainda assim alguns autores, como a própria Rosália de Castro utilizam o Ç nos seus textos levada pela lúcida intuição da nossa poeta nacional por excelência. Infelizmente o seguidismo gráfico está presente hoje mais do que nunca.


Y ó fin soya quedei, pero tan soya
Qu’hoxe, d’a ,mosca inquieto revoar,
D’o ratiño o roer terco e constante,
E d’o lume o chis chas,
Cando d’a verde pónla
O fresco sugo devorando vai,
Parece que me falan, qu’os entendo,
Que compaña me fan;
Y este meu coraçon lles di tembrando
¡Por Dios!...¡non vos vayás!
Que doce, mais que triste
Tamén é a soledad!

Rosália de Castro. Folhas Novas


O assunto das grafias tem especial importância, já que nos descobre a usurpação da origem dum elemento no que na historiografia oficial nada se diz nem nada nos faz pensar que seja galego ao ser denominada comumente de "visigothico".


Como isso há mais cousas nas que incidiremos.

Continuará......

Arquinimigos



domingo, 18 de setembro de 2011

Ál(o)go

E despois de tres anos e pico de visitar asiduamente e -mal que ben- publicar algunha cousa no blog, tivo que confesar que non: non sabía aínda cómo se facía para que o vídeo aparecese directamente no corpo do artigo, e conformouse con poñelo cun enlace.

-Pero non tentaches co segundo símbolo de esquerda a dereita que aparece na barra de símbolos?
-O que ten coma un fotograma debuxado?
-Si, ese.
-Pois si, tentei, pero non dá cargado o raio do vídeo..... eu creo que o estou facendo mal.
-Talvez, ti...

A noite de Xirargha estendíase coma un manto escuro e as luces das farolas semellaban soles no ocaso, soles que se multiplicaban mornos e laranxas polos cristais das portas-vidreiras e parecían observar a pantalla branca e azul do seu lap-top. A dúbida do posteador perdeuse nos outeiros de Xesta Vella coma o ouveo do lobo.

-E de que era o enlace ese?
-Nada... pois dun grupo arxentino que me acordaba do tempo d'A Feira das Mentiras, o Afrequeté ou quizais a primeira vez que entrei nos bares da Zona Velha.
-Saudoso, eh!
-Boh, o caso é que me parece que ten moita coña os Cadillacs nesta peza...
-Xa... e para eso precisabas facer un diálogo para ollomoles coma este.
-Di álogo!
-Álogo!
-Non, non. É que quería dicir outra cousa... que o outro día vin unha pintada que me gustou moito, e creo que era tamén nas rúas de Arxentina (xa sabes, a ubicuidade da Rede)
-Et qu'est-ce qu'elle disait?
-What?
-Que dicía?
-DICÍA:

LiberQUÉ?
IgualiCÓMO?
FraterniCUÁNDO?

O PP e a imersom lingüística

Existe toda umha corrente informativa que nos últimos tempos espalha a suposta oposiçom do Partido Popular às políticas de imersom como ferramenta de normalizaçom lingüística no Estado espanhol.

Por Maurício Castro | Ferrol | 16/09/2011


Segundo essa teoria, o Partido Popular defenderia a liberdade individual, para evitar planificaçons tendentes à imposiçom de umha língua concreta sobre as outras, mediante a obrigatoriedade do seu uso como idioma veicular no ensino, quer dizer, a “demoníaca” imersom lingüística.

Permita-se-nos discordar de tal interpretaçom, que oferece umha visom parcial da polémica que nestes dias enfrenta o PP com a maioria dos partidos cataláns, com o modelo de ensino do catalám e do espanhol como elemento de discórdia. Contrariamente ao que se di na maioria dos meios corporativos espanhóis, nom creio que o nó do conflito esteja na dicotomia “imersom sim” versus “imersom nom”.

Já temos comentado noutras ocasions a incorreçom de falar de um “nacionalismo” periférico galego (ou catalám, ou basco) enfrentado a um “nom nacionalismo” central espanhol, como fam nom só os ideólogos do espanholismo, mas também alguns teóricos do nacionalismo galego. A realidade responde realmente ao confronto entre dous nacionalismos: o defensivo da naçom pequena (Galiza) e o ofensivo ou expansionário da naçom grande (Espanha), segundo a terminologia aplicada já por Lenine a inícios do século passado para o contexto do imperialismo russo.

Afirmamos agora que é também um erro grave, e tememos que nada inocente, situarmos o debate em termos parecidos no caso das línguas e, concretamente, da imersom lingüística. De facto, isso só serviria para ocultar a verdadeira natureza do conflito político-lingüístico com que o espanholismo está a agitar as massas -mais umha vez- contra as identidades periféricas que ainda resistem a imposiçom definitiva do nacionalismo lingüístico espanhol.

A realidade dos factos afirma claramente que, desde a extensom completa da escolarizaçom universal no Estado, o nacionalismo espanhol sempre apostou na imersom lingüística para a única língua obrigatória no interior das suas fronteiras. Nom conhecemos nengum caso de nengumha força política relevante de ámbito espanhol que proponha ou tenha proposto o respeito pola territorialidade lingüística das comunidades lingüísticas historicamente presentes no seu interior: a galega, a basca, a catalá, a ocitana, a árabe, a tamazig-rifenho, a astur-leonesa, a aragonesa... Sublinhamos que nom estamos a falar de qualquer utopia irrealizável, pois há estados em que essa territorialidade está garantida, como a Suíça ou mesmo a Bélgica no caso do continente europeu, mas tal possibilidade fica descartada no caso espanhol.

Algumhas das referidas comunidades lingüísticas, é verdade, som claramente minoritárias nos seus respetivos territórios de referência, como resultado de processos seculares de assimilaçom hoje quase culminados. Tal é o caso aragonês ou mesmo o astur-leonês. Porém, outras som ainda hoje maioritárias, como acontece com o galego na Galiza, o catalám na Catalunha ou o rifenho no enclave africano de Melilha, o que nom impede que em nengum caso esteja prevista a prioridade da língua própria em qualquer dos territórios correspondentes. Inclusive no caso do catalám, sem dúvida o mais ambicioso do ponto de vista da língua minorizada, os defensores da imersom nessa língua nom passam de reclamar umha equiparaçom com a língua do Estado.

Em definitivo, a legalidade atual estabelece para todo o Estado espanhol a prioridade do castelhano ou espanhol, ficando as restantes línguas históricas em posiçons subsidiárias ou simplesmente fora da legalidade, como acontece com o astur-leonês nas Astúrias, o aragonês em Aragom, o árabe em Ceuta e o tamazig em Melilha.

Tanto o Partido Popular, como o PSOE e inclusive Izquierda Unida, defendem a imposiçom do modelo de imersom lingüística em espanhol para todos esses territórios, incluída a Galiza. De facto, ninguém neste Estado dito democrático parece pôr em questom essa flagrante e unilateral imposiçom, apesar de a língua imposta ser minoritária em vários territórios com personalidade própria, como ainda sucede na Galiza.

É evidente que a imersom lingüística em espanhol é defendida polo PP e polos outros partidos espanhóis. Tam evidente, que foi já constitucionalmente imposta na carta magna de 1978. A que responde entom a polémica atual em torno da imersom lingüística no ensino da Catalunha?

A polémica surge só quando num dos territórios periféricos, o Principat da Catalunya, se tenta aplicar um modelo de imersom parcial em catalám, em nengum caso tam intenso e generalizado como o vigorante para o castelhano no conjunto do Estado. É aí que saltam os mais intransigentes nacionalistas espanhóis, que veem perigar a absoluta hegemonia do idioma “companheiro do império” no que consideram ser só mais um pedaço da sua Espanha.

Umha vez situada a questom nos seus verdadeiros termos, só nos resta deixar no ar umha pergunta final: Por que motivo os nacionalismos periféricos continuam a aceitar os termos do debate trucado que a ideologia dominante espanhola impom através dos seus poderosos altifalantes mediáticos?

As legítimas aspiraçons de qualquer povo sem Estado devem passar pola reivindicaçom da oficialidade única ou principal da língua própria. Só isso poderá garantir a sobrevivência do nosso idioma e só nesses termos poderemos desmascarar o falso democratismo liberal das percentagens de presença minoritária que os espanhóis estám dispostos a ceder-nos como utentes de línguas constitucionalmente inferiores.

Claro que, certamente, todo o anterior nos obriga a assumir também umha irrenunciável aspiraçom como galegos e galegas conscientes: a de quebrar a Constituiçom de 1978 e o seu espírito profundamente antidemocrático e inimigo da diversidade nacional e lingüística.

Números que escrevem a verdade. Crise?

Las cifras del engaño y la vergüenza


Jokin Zabal@ – ATTAC País València.

Algunas cifras y cantidades pueden contextualizar perfectamente la situación en la que nos encontramos, desvelando al tiempo los grandes engaños los que nos someten.

Además, para entender la economía de lo que sucede, hay que conocer estas cifras, compararlas y reflexionarlas…

A partir del trabajo de César Pérez Navarro [1], y tomándolo como base, hemos investigado las cifras que os presento a continuación en los diferentes organismos que las analizan, y publican (ONU, OCDE, FMI, Banco Mundial, BCE, Multinacionales Consultoras, Presupuestos Generales del Estado, Hacienda, etc.), y las hemos contrastado debidamente…

Los Billones son Europeos, no norteamericanos.

Vamos allá…

Para empezar, el PIB mundial en 2010:

- Según el Banco Mundial, 63.048.775.278.782 $, unos 45.000.000.000.000 EUROS, ó 45 BILLONES de EUROS.

Luego, el PIB de España en 2010:

- Según el Ministerio de Economía y Hacienda, 975.000 millones de EUROS, ó 0′975 BILLONES de EUROS.

Ahora…

- Se estima que en el mundo se mueven unos 600 BILLONES de dólares en CDS (Credit Default Swaps, o derivados financieros de cobertura por impago de créditos; en realidad la gran mayoría se utilizan para especular y se trasiegan por una docena de grandes bancos en un mercado secundario extremadamente opaco…).

- En los Paraísos Fiscales hay depositados casi 6 BILLONES de dólares, lo cual equivale a un tercio de los activos de las fortunas particulares del mundo.

- Entre 850.000 y 900.000 millones de EUROS deben los ciudadanos españoles a la banca privada. 1,2 billones es la deuda de las empresas privadas en España.

- 680.000 millones de euros -en torno al 63% o el 64% del PIB- es la Deuda Pública en España en Junio de este año. 84,7% es la media de Deuda Pública sobre el PIB en la zona euro.

- Alrededor de 400.000 millones de dólares de capital público se gastó la UE en rescatar a los bancos privados.

- El fraude fiscal en nuestro país es de 80.000 millones de euros anuales, lo que cabría a 20.000 euros/año por cada uno de los más de 4 millones de desempleados actuales.

- Uno de cada cuatro euros que mueve la economía española no paga a Hacienda. 42.711 millonesevadieron las grandes empresas y corporaciones a Hacienda en 2010, según el colectivo de Técnicos del Ministerio de Economía y Hacienda (GESTHA).

- 50.000 millones de activos tóxicos ocultos tiene la banca española, y 200.000 millones de EUROSestima el FMI que harán falta para recapitalizar el sistema bancario europeo.

- 26.000 millones de euros es la deuda del Ministerio de Defensa hasta 2025, por la compra a crédito de cazabombarderos, tanques, fragatas, etc., durante los gobiernos del PP (23.000 millones) y PSOE (3.000 millones).

- 21.500 millones es el coste global anual de los intereses de la Deuda Pública emitida hasta Abril, al tipo medio del 3,85%, según datos del Tesoro Público.

- La aplicación del “eurobono”, que unificaría los tipos de interés de la Deuda Pública en la media de todos los países de la zona Euro, ahorraría a España entre 3.700 y 6.400 millones de euros en intereses.

- 8.560 millones es el presupuesto de Defensa para 2011, pero sumando gastos destinados a Defensa repartidos entre otros ministerios (clases pasivas militares, guardia civil, I+D militar…), el gasto militar total en 2011 asciende a 17.244 millones.

- 10.000 millones de las arcas públicas recibe al año la Iglesia Católica en concesiones y ayudas.

- 8.181 millones obtuvo el Santander de beneficio en 2010. 4.606 millones ganó el BBVA en el mismo período.

- 3.890 millones se recaudaron por la supresión de la rebaja fiscal de 400 euros en el IRPF.

- 3.000 millones de euros pudieron obtener cada año las tres mayores Agencias de Calificación -Standard&Poors, Moody’s Investors Service y Fitch Ratings- castigando la calidad de los préstamos concedidos a países como Grecia, Portugal o España.

- 2.840 millones fue la partida presupuestaria para Educación en 2011.

- 2.400 millones se sacaron del recorte del 5% de media a los funcionarios en 2010. La rebaja fiscal redujo -sin embargo- la recaudación por IRPF en 570 millones.

- 2.000 millones se podrían obtener de recaudación anual si se restableciese el Impuesto de Patrimonio, que afecta a las personas más acaudaladas.

- Los españoles pagaron 2.000 millones más por la subida del tipo general del IVA del 16% al 18% y del mínimo del 7% al 8%.

- 1.530 millones de euros recaudó en 2011 el Estado por efecto de la congelación de las pensiones.

- 1.190 millones recaudó el Estado por el incremento del impuesto sobre los hidrocarburos y el tabaco.

- 1.051 millones fue el presupuesto para el Ministerio de Cultura en 2011.

- El gasto que conlleva el subsidio agrario en Andalucía y Extremadura (PER) es de unos 60 millones mensuales, esto es, 720 millones de euros al año entre ambas Comunidades Autónomas.

- Aproximadamente 400 millones de euros es la subvención pública, tanto del Estado como de la Comunidades Autónomas, que recibe anualmente la Patronal de empresas o CEOE.

- 79,5 millones de euros para UGT y 74,9 millones para CCOO en 2010 para cursos de formación de empleo. La CEOE y Cepyme manejaron en conjunto 21,4 millones por este mismo concepto.

- 7,4 millones de euros a CCOO y 7,3 millones a UGT concedió el Ministerio de Trabajo e Inmigración en 2010 para la realización de actividades de carácter sindical y por su participación en órganos consultivos del Ministerio.

- 6,88 millones de euros recibieron, en concepto de subvención de las arcas públicas, las fundaciones de propaganda política del bipartidismo: FAES (PP) e Ideas (PSOE). Estas fundaciones son lo que en economía se conoce como Think Tanks, o extensores de determinada ideología…

- 8 millones se destinan a la Corona Española de los Presupuestos Generales del Estado.

- 231 millones es el presupuesto conjunto del Congreso de los Diputados y el Senado en 2011.

- Los nuevos tramos de IRPF del 43 al 44 y 45% para las rentas altas en 2008 aumentaron la recaudación en 200 millones. La disminución del tipo máximo del 45 al 43% en 2006 ahorró al 1,5% de los contribuyentes con rentas mas elevadas casi 700 millones de euros, en perjuicio de las arcas públicas.

- Las SICAV (Sociedades de Inversión Colectiva en Renta Variable) son sociedades anónimas que por su naturaleza deberían pagar unos impuestos del 30-35% de sus beneficios. Sin embargo, en la práctica sólo tributan al 1% desde que se constituyeron según una ley de 2003. En los últimos años estas empresas obtuvieron más de 8.000 millones de euros de beneficios y solo pagaron en impuestos alrededor de 50 millones de euros. Al 35% les hubiesen correspondido pagar 1.750 millones.

¿Qué nos parece…?

En la situación actual, en la que se asume sin discusión el dogma ultraliberal de la reducción del déficit mientras se señala con el dedo la deuda pública y los servicios sociales, es recomendable hacer un ejercicio comparativo para desterrar tópicos, de manera que cuando uno ve en el periódico una cantidad de millones escandalosa sepa colocarla en su contexto.

Cuestiones que nos vienen a la cabeza, nos martillean la cabeza más bien…

¿Por qué todo el mundo habla de austeridad y recortes, de disminución del gasto, y no hay ni rastro de la parte de los ingresos…?

¿Por qué al hablar del déficit se hace hincapié en el control del gasto público mientras se omite el debate sobre los ingresos…?

¿Es que hemos truncado el balance contable para dejar el activo vacío de contenido…?

¿Habría necesitado el Estado endeudarse si hubiese mantenido ciertos impuestos a los más pudientes a la vez que ejercido un control efectivo del fraude fiscal…?

Notas:
[1] http://tercerainformacion.es/spip.php?article28569&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter (Acceso, 10/09/11).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

e un pouco de música....

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Gatos Vs rato

domingo, 11 de setembro de 2011

Bom golpe de fouce, segadores!!! 11Sept: Dia nacional de Catalunha

Els Segadors (os segadores em galego) é o hino nacional de Catalunha. A letra actual compuxo-se em 1899. Está baseado, numha antiga cançom da revolta de 1640 ( Guerra dos 40 anos) dos camponeses contra o o abuso das tropas castelhanas que se encontravam no principado para loitar em contra dos franceses. O hino tem as características dum chamamento em defesa da liberdade da terra. Recolhe os feitos acontecidos durante o chamado Corpus de Sang (Corpus de Sangue), umha revolta protagonizada por um milhar de segadores o 7 de Junho do 1640, dia de Corpus Christi, em Barcelona.



Catalunya triomfant,
tornarà a ser rica i plena.
Endarrera aquesta gent
tan ufana i tan superba.

Catalunha triunfante,
volverá ser rica e plena.
Atrás esta gente
Tam arrogante e tam soberbia.

Bon colp de falç,
Bon colp de falç,
Defensors de la terra!
Bon colp de falç!

Bom golpe de fouce,
Bom golpe de fouce,
Defensores da terra!
Bom golpe de fouce!

Ara és hora, segadors.
Ara és hora d'estar alerta.
Per quan vingui un altre junyes
molem ben bé les eines.

Agora é a hora, segadores,
Agora é a hora de estar alerta.
Para cando chegue outro junho,
afiemos bem as ferramentas.

Bon colp de falç,
Bon colp de falç,
Defensors de la terra!
Bon colp de falç!

Bom golpe de fouce,
Bom golpe de fouce,
Defensores da terra!
Bom golpe de fouce

Que tremoli l'enemic
en veient la nostra ensenya.
Com fem caure espigues d'or,
quan convé seguem cadenes.

Que trema o inimigo
cando veja a nossa bandeira.
Como fazemos cair espigas d'ouro,
cando convém segamos cadeias.

Bon colp de falç,
Bon colp de falç,
Defensors de la terra!
Bon colp de falç!

Bom golpe de fouce,
Bom golpe de fouce,
Defensores da terra!
Bom golpe de fouce!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Discurso do BNG no Senado sobre a reforma da Constituçom.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sobre a reforma constitucional que nos queren impor

A Reforma Constitucional que están a xestar PP e PSOE (principalmente) para establecer un teito de gasto (que rematará provocando recortes en áreas tan básicas coma sanidade, educación, ...) non é outra cousa que un puto parche que non vai evitar en absoluto a caída do IBEX nin a especulación e consecuente subida da Prima de Risco española: ámbalas dúas se moven en base ó MEDO (moitas veces contrariamente a datos contrastados e fiables), medo que manexan coma ninguén os especuladores.

Metafóricamente falando: se nun pobo se empeza a rumorear que a filla de Antonio é puta, ó final vai ser puta a ollos de todo mundo e todo mundo vai reaccionar coma se fose puta, inda que ela sexa en realidade a única virxe do pobo.

O único que vai acadar esta reforma 'con présas' será lastra-lo futuro das xeracións que veñen e o noso propio, pois os Mercados e as Axencias de Rating seguirán dicindo que a nosa filla é puta, o IBEX darase contínuos batacazos e a 'curmán' de risco estará polas nubes.

Tamén cabe resaltar ó rápido que se está a levar a cabo unha reforma de semellante calado, repercusión e transcendencia, ¡e SEN REFERENDO!, cando unha reforma coma pode se-la ampliación-profundización do dereito de autodeterminación é tema tabú para os dous grandes partidos nacionais.

Noxo.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

CAN + ELECTRICIDADE ESTÁTICA = DIVERSIÓN GARANTIDA

domingo, 4 de setembro de 2011

El Puto Coke - GgAaLego HD


Penso que já se colara esta peça no blogue, mas nom com este video-clip. Tem que haver muitos exemplos como este. Havedes gostar!!!