terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Provocaçom calculada

Feijoo asegura que el primer paso para el consenso lingüístico es rechazar la denominación Galiza

El presidente ha invitado al portavoz del BNG, Carlos Aymerich, a cumplir la Ley de Normalización Lingüística y a admitir la forma Galicia.


Divide e vencerás. O isolacionismo e reintegracionismo devem reagir unidos, sem renunciar a sua vissom. Ferrin -ás portas da RAG- e o sainte Barreiro devem lembra-lhe ao espanholismo que Galiza é outra denominaçom válida do pais, histórica e genuina, como recolhe o seu diccionário, e que convive coa forma "Galicia". Deixo aos linguistas o trabalho de descobrir se "galicia" é umha palavra genuinamente galega ou nom. Tambem aos reintegracionistas, por que nom? Alem disto, o próprio diccionário da RAG tambem reconhece outras muitas cousas exóticas, como a denominaçons dos dias da semana por feiras como alternativa dos nomes romanos "luns" "martes" etc, bom pero esse é outro tema... a verdade é que forom incapaces de apagar a evidéncia...tam só disfraçaron-na com "ñ","x","ciones" e demais cópias trapalheiras e aldrajantes. Bom pero iste nom é o tema agora, volvo dizer.

Na outra banda, os reintegracionistas de dentro e fóra do BNG deveriam dar umha reposta ajeitada e inteligente e nom cair na trampa. O único que pretende Feijoo é marcar umha diferéncia entre o galego deturpado -o popular- e o galego correcto sem castelhanismos -artificioso- sabedor de que encontrarám como aliados aos pouco interesados -se som benébolo- ou parvos -se som um pouquinho mais duro. Porque hai quem defende o "gallego do pueblo" e nom o "galego do povo" como estándar. Prefirem botar palavras como "rua", "pessego", "juro" ou "coelho" ao lijo, já que a nivel popular di-se "calle","melocoton", "interés" e "conexo". E ainda que todos ás vezes falemos assi, eu o primeiro, devemos ser conscientes de que isso nom é galego correcto. Nom devemos dar-lhe a categoria de galego, a pesar de que o falemos em contextos informais. Isso é um engendro, isso é directamente castrapo, híbrido crioulo castelán-galego. A nossa língua tem umha dignidade. Nom todo vale. E tampouco se trata de vier num mundo irreal, claro que nom. Pero nom hai muito tempo que esas palavras formavam parte da nossa fala cotiã: todos temos/tivemos avós.

Em espanhol este tipo de atropelos nom se permitiriam, verdade que nom? Polo menos a nível formal. Na rua cada um que fale como quiser!!! E como exemplo ai está o spanglish. Pois é... Gostamos dum galego assi?

2 Comments:

Gonzalo Amorin said...

Outro feito de indignaçom caro Chainis! Como nom nos havemos encomodar com o mundo. Feijoo é um grande... que está a jogar as baças do espanholismo mais feroz, mais atroz, e todos os qualificativos que poidas atopar rematados em -oz. O peor, e mais triste, do feito é que actua assim aplaudido polos próprios galegos, que, caro Lorenço, nom se enteram de nada, de nada cona!!!!!!!!!!!!!! Nom sei que merda de povo pode ser este que tem como presidente um traidor assim, um autêntico inimigo! Dis que os povos tentam superviver, o nosso decidiu suicidar-se, penso que já hai tempo, e essa decissom foi em massa. O "normal" é continuar sendo umha colónia, sentir-se merda ante um filho de puta madrilenho, agachar a orelha, falar castrapo e, cedo, nem isso.

Eu, persoalmente, estou até o caralho desta merda de gente que nom tem mais entendedeira que a cona da TV, dos videojogos, e da puta cona que os botou a todos juntos (perdom pola linguagem pero nom sabedes o que presta), estou até o caralho. Com isto nom quero dizer que vaia renunziar aos meus ideais, pero estou empezando a deijar de crer em NÓS! Foda-se!!!! E que isto vai pra atrás, isto é umha derrota trás outra, isto é umha puta merda do caralho! Ti miras para Euskadi ou para Catalunya e... melhor nom mirar! E aqui agora ven-nos o cabrom do Feijoo dizindo que rejeitemos o nome do nosso País, que o troquemos polo que conseguiu imponher o inimigo, mada caralho! "Que gran desfachatez" como eles diriam. Hai que ter colhóns, porque el nom é parvo, el bem sabe o que significaria isso para o nacionalismo, seria a vitória, o agacha-la orelha, o meter-no-la bem metida. Porque nom é um feito sinxelo, ou sem profundidade, é um insulto absoluto. O porco esse bem sabe que nom é um invento do nacionalismo, que é um feito científico demostrável, que Galiza é o verdadeiro nome da nossa Terra, e como o nosso própio nome "galego", irremisivelmente mantido polos filhos portugueses. Isto som os estertores companheiros, e a mim fan-me muito mal. Maldito traidores, malditos!!

O'Chini said...

O tipo nom é parvo e tira a onde doe. A mim tamem me ferve o sangue. Pero tamem penso que as suas palavras som mais fruto do cáculo e estratégia política, isso merece mais umha resposta meditada em frio para nom cair na celada.

E hai que manter a esperança, home! Somos minoria pero sólida. Nom calaremos e tocaremos os colhons, manteremos a consciéncia viva para a sua própria vergonha!

Parece mentira que palavras escritas fai século e pico ainda estejam em plena vigéncia:

"Os bos e xenerosos
a nosa voz entenden
e con arroubo atenden
o noso ronco son,
mais sóo os iñorantes
e féridos e duros,
imbéciles e escuros
non nos entenden, non."