sábado, 27 de setembro de 2008

CADAVER EXQUISITO

Hoje de novo estou no meu posto de trabalho, presto. Já é tarde e nom estou o que se di mui canso, nom saimos em todo o dia. Umha práctica pola manhá e um chisquinho de tenis de mesa e baloncesto polo serám. Agora frente ao PC procuro na internete algo de entretemento - nom do que se practica espido - e nom dou topado nada demasiado interesante. Miro o blogue e sempre os mesmos, que está mui bem, pero onde raios se metem todos os que estám anotados na mantida - bem alimentada - listagem que flanqueia a beira dereita? Hai algúns que nem se estrearom, para que puxerom o nome entom? Farám de orelhas peludas - empregando o termo radioaficionado - e asexarám as nossas estórias sem saber nós deles? Mais bem seriam olhos peludos...Comodamente sentados mirando pro monitor, sabendo de nós....que atrevemento, que osadia!!! Eu pola minha banda reclamo a sua presenza, já nom por deferência senóm por obriga! Os de sempre, os que sempre escrevemos tamém temos direito a saber das suas vidas, inquedanças, troulas, viagens e assuntos vários. Digo eu, que nom outro.

Noutra orde de cousas. A otra cosa mariposa. Pois si que me aburro! E como me escoito mui alto pensando, penso cousas. Isto...tenho umha idea, a ver que vós parece. Ai vai! Entre todos os do blogue imos escrever umha estória, um conto..o que saia! Vou-me explicar melhor, eu hoje nesta mensagenm vou escrever umha primeiras linhas e entre todos imos continuando-a, pouco a pouco, quando apeteça. Estaria bem que o senhor administrador cria-se um oco especial para isto, para que fose toda sequida e mais doada de ler. Vamos fazer umha espécie de cadaver exquisito literário entre todos. Aguardo que gostedes da ideia, poida ser um experimento muito interessante! Ansio que nom escrevam sempre os mesmos e participemos todos. Podem sair cousas bem curiosas. Começo eu.. a ver...cousa jeitosa!!

Naquela estáncia nom havia mais que móbeis velhos e farrapos emporcados. A pedra enxabrecida das paredes perfumava de humidade o já de por si fedorento quarto.No teito pendurava umha enferrujada lámpada que abaneava com umha luz esmorecente. O seu pendular movimento construia sombras pantasmagóricas e, numha delas, albiscáva-se o que parecia alguém. Sobre umha alfonbra, inmóbil,com os olhos abertos. Eu já abrira a porta, e consternado olhei como aquela sombra espectral tornava a cabeça, com olhos grandes, silenciosa. Mirava-me!
Nom devím chegar tam longe, nom devím segui-la até aqui.

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