sexta-feira, 29 de julho de 2011

PP e PAR suprimirão o tímido progresso legal do catalão na Franja de Ponent.

Aqui tedes a verdadeira cara do PP em quanto ás línguas, todo é merda se nom é espanhol! Estes feixistas acabam com todo, nom tenhem piedade.

Món Divers no Diário Liberdade. [Trad. do Diário Liberdade] A nova presidenta aragonesa, Luisa Fernanda Rudi, confirma que o seu partido derrogará a Lei de línguas, baseando-se em critérios acientíficos.

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Adeus à Lei de línguas de Aragó, um regulamento que praticamente não teve tempo de ser aplicado. O PP, que pactuou com o regionalista Partido Aragonês (PAR) às Cortes aragoneses, anunciou que cumprirá a sua promessa eleitoral e derrogará a única lei que reconhecia o catalão na Franja e o aragonês nos vales dos Pirineus. Em troca, os conservadores espanhóis dizem que impulsionarão «as modalidades linguísticas próprias» de Aragão.

Qualquer linguista afirmará que as «modalidades linguísticas próprias» de Aragão são, além da variedade aragonesa da língua castelhana, as falas catalãs da Franja e as variantes da língua aragonesa, ao norte do país. Ao PP isto tanto lhe faz: trata-se de jogar à confusão e à acientificidade para cortar de raíz os tímidos progressos que catalão e aragonês tinham conseguido, depois de décadas de autonomia, graças à Lei de línguas, aprovada a anterior legislatura com os votos de PSOE e Chunta. A nova presidenta aragonesa, Luisa Fernanda Rudi, apressou a anunciar que o executivo que presidirá remeterá às Cortes uma lei de reforma que provavelmente suporá um corte profundo das disposições que continha. É bem possível que os nomes «catalão» e «aragonês» cheguem a ser suprimidos do texto legal.

O programa linguístico do PP aragonês

A decisão do PP aragonês estava bastante anunciada. Ao seu programa eleitoral, os nacionalistas espanhóis levavam a derrogação da Lei de línguas, que tinha de ser substituida por uma confusa «política ativa de preservação e divulgação das nossas modalidades linguísticas», sem especificar quais são. O programa do PP também qualifica o espanhol como «língua comum espanhola e aragonesa». Muito pelo contrário, os conservadores sim prometiam «fazer efetivo» em Aragão o reconhecimento que a línguagem gestual espanhola conseguiu no Congresso dos Deputados. O PAR, com um discurso semelhante, diz que na Franja não se fala catalão, mas um conjunto de «modalidades linguísticas». Os regionalistas foram pedindo, durante a anterior legislatura, que em cada município possa decidir como quer que se denomine a variante que se fala.

O sociolinguista Natxo Sorolla, no seu blog especializado em língua catalã, e redes sociais, analisa a questão e destaca que em Aragão, e diferentemente do que se passa na Catalunha, País Valencià, Illes, Euskadi, Nafarroa e Galiza, o PP tem um discurso muito veemente contra o bilinguismo e não se esconde da sua tentativa de impor o monolinguismo espanhol.

1 Comment:

O'Chini said...

"na Franja não se fala catalão, mas um conjunto de «modalidades linguísticas»."

Bom...que nos vam contar a nós...uf...

E diria um tal Diumenge: "En la Veiga del Vel.lgadeu nen, parlamos "la Parla", que no es català ni se asemeixa, cullóns"