quarta-feira, 2 de junho de 2010

Os guardas felinos do Museu de L’Hermitage.

Aqui vos vai umha interessante curiosidade ghateira.

O museu de L’Hermitage encontra-se em San Petersburgo, à beira do rio Neva, e actualmente alberga uma das pinacotecas mais completas do mundo. A tradição da guarda gatuna começou com a emperatriz Elizaveta Petrovna (Isabel I de Rússia), quem estava muito preocupada pela quantidade de ratos que merodeaban pelo Palácio de Inverno (onde actualmente se encontra o museu), a qual era a residência oficial dos zares.

Para paliar a invasão de roedores, a emperatriz recebeu como apresente cinco gatos da região de Kazán, os quais tinham fama de ser especialmente bons caçadores. Cedo, os caçadores gatunos começaram a cumprir tão brilhantemente sua missão, que por prestar tão útil serviço à coroa russa, foram ‘contratados´oficialmente e proclamados como custodios oficiais da galería por Catalina A Grande, fundadora do museu que hoje ocupa o palácio. Diz-se que na época dos zares estes gatos inclusive eram atendidos por serventes especialmente dedicados a eles.

Desde então, e a excepção do tempo da ocupação alemã de Leningrado (nome soviético de San Petersburgo) durante a Segunda Guerra Mundial, estes gatos guardiães têm estado sempre presentes na vida do palácio e do museu.

Actualmente a ‘guarda felina’ de L’Hermitage é cuidada e mantida por pessoal do próprio museu, e é considerada por todos como uma das suas mais entrañables tradições.

Ainda que não lhes está permitido o passo às salas de exposição, e já a cada vez há menos ratos que caçar, os gatos seguem ocupando um posto de honra e passeiam pelos sótanos, pátios e jardins do palácio, e têm a sua disposição mais de oito habitações na construção, além de uma gatería especialmente habilitada para eles. Ademais, entre os sótanos do museu, há infinidad de portas e corredores nas que os gatos têm seus acessos felinos (portas gateras) para circular livremente.

Até faz pouco, este encantador mistério era conhecido só por uma minoria, mas desde faz nuns anos os cuidadores da ‘guarda felina’ encarregaram-se de dar a conhecer esta bonita tradição, e a cada ano organizam ‘No dia do gato’ com o fim de arrecadar fundos para seu cuidado. Neste evento convida-se aos assistentes ao museu a colaborar com o labor felina, participando num concurso no que têm que encontrar aos ratos que se encontram escondidos pela exposição, mas não em seus esconderijos habituais, senão pintados originalmente nas diferentes obras do museu.

4 Comments:

Marta said...

Que boniiiiitoooo!!! A ver se hai imaxes ou un video por ahi para ver aos michiños. Como mola, viven coma reis!

Maria said...

(\___/)
(=0_0=)
(")___(")

O'Chini said...

Que os gatos de Kazán cazam bem via-se vir!! hehhe....

Marta said...

Caray maría que debuxo mais majo con signos de puntuacion, discurrichelo ti soa? a min non se me ocurriría :P así que voute copiar!!! (é unha frikillada moi japo XD)