domingo, 8 de fevereiro de 2009

CADAVER EXQUISITO XVI

Bom, aqui vai... Tentei endereçar e ir concretando algumhas cousas....
Agora toca-vos a vós!!!

Vem do CAPITULO XII:

- Ajude-me por favor! Muito está em perigo. Dixo desacougadamente a rapariga.
- Fala! Que teis que dizer! Dixo Dom Alberte alporiçado à vez que soprendido.
- Se os Monteira Furada tenhem o Yggdrasill nom nos queda muito tempo, nem neste momento nem em nemgum outro. Respostou calma Giana.
Entom, sem ar nos pulmons, derrubado, susurrou Dom Alberte:
- Certo...

Dom Alberte guardou uns segundos de siéncio, mentres pensava. O seu pai avisara-o da chegada deste dia, de quando os Monteira Furada houvessem de descobrir o Yggdrassil. Máis tamem que havia chegar ajuda de bem longe, em forma inesperada e de gentes extranas.
Pero, era esta jovem umha Monteira Furada actuando á desesperada por salvar a súa vida? Ou estava dicindo a verdade? Estava bem acostumado aos jogos psicológicos. Pensou que nom havia presa por finar á rapariga, era moito melhor deixa-la falar. Se ela sabia do Yggdrassill e dos Monteira Furada, toda a informaçom recolhida era valiosa.

- Fala! – Berrou Dom Alberte

As palavras de Giana procurando tempo funcionaram, e agora devia seguir actuando em consequencia pole bem da sua própria vida, a pesares de que ela mesma nom sabia qual era a verdadeira natureza do Yggdrasill nem a sua ubicaçom exacta.

- Eles sabem do paço, sabe-no… Sabiam que Anselmo, eu e mais Jacobe vinhamos para aqui…. Forom ao nosso encontro…A mim drogaram-me e meteram-me num carro….Logo nom lembro máis, espertei aqui no paço.A meu moço Jacobe e a Anselmo nom sei que lhes figerom. Estou preocupada….- Giana mantivo uns intres a respiraçom, a ponto de romper em bágoas, mais nom o fixo.

Neses intres chegou Dinis ao carom de Dom Alberte e susurrou-lhe algo ao ouvido. “O Yggdrassill ainda está no paço, meu senhor, pero hai algo extrano…..”. Giana nom puido ouvir o resto. Dom Alberte escoitou a Dinis, e logo voltou-se para Giana:

- Vas vir connosco, Giana. Dinis, ata-a bem, e vamos embaixo.

O homen de confiança de Dom Alberte amarrou fortemente as mans de Giana polas costas, apenas lhe deixava circular o sanque. Logo, agarrou-na polo nó e empurrou-na polas costas, cara a fronte mentres sostia sua espada coa outra man.

- Se tentas algo, morres!. Caminha de frente!

Quando Jacobe voltara de Londres e lhe contara aquelas fantásticas histórias sobre os Berseck perseguindo-o polas ruas pensou que o excentricismo e loucura do professor Anselmo se lhe acabase contagiando. Polo visto havia máis tolos que o professor Anselmo!!. E ademáis parecia que gostavam de colar-se no Paço de Longueirom, cum vestiario e posta em cena realmente logrado, pensava Giana. Nom ia contradize-los. Uns beizos ensanguentados, umhas mans atadas e o gume dum espadom nas costas convencia-na de tomar parte no jogo ate lograr fugir definitivamente.

O resto dos homens abrirom passo. Pareciam saber que eles nom deviam segui-los alá aonde fossem. Dom Alberte ia diante. Depois de pedir um facho ardendo a um dos seus homens, abriu umha pessada porta de madeira que havia no cham num corredor lateral do paço. Que extranho, pensava Giana. A luz do ambiente…. Chegavam até esta estáncia raios de sol de cor amarelo-laranja… Juraria que nom tinha passado máis de umha ou duas horas desde que a alarma do seu mobil soara, a isso das 3:00am. Puxera esa alarma o dia anterior na pousada para ir de noite ao paço. Os seus proprietários nunca davam permisos para entrar nel, nem sequer as equipas de investigaçom das universidades. Assi que decidiram faze-lo ás agachadas, pola noite. Quando baixava polas escadas, puido ver o sol a traves dumha janela no corredor, perto do horizonte, puido ver o verdor das arbores. Pero, era impossivel que já fosse de dia!.. E agora que caia na conta... como é que havia tanto verdor em pleno Dezembro?? Algo nom coincidia...

A sala ao final das escadas estava a 5 metros de profundidade. A parede que parecia estar orientada hacia o lado da sala de armas e resto de quartos era de roca maciça, tosca e sem trabalhar. O cheiro a humidade era forte. Dom Alberte usou umha chave que colgava no seu pescoço para abrir outra porta que dava na outra direcçom. O seu dintel era mui baixo, arredor de metro e meio.

- Coidado coa cabeça! - Berrou Dom Alberte.

Ao outro lado, o cham já nom parecia o dum paço, se nom pura roca esbaraiça que lhe dificultavam o caminhar, sobre todo sem se poder servir das suas mans. Dinis termava dela desde atrás, pero sem soltar a espada. Dom Alberte era a única fonte de luz, e ia diante deles com paso decidido. Pingueiras de auga resoavam ao seu redor, na semiescuridade, entre numerosos pasadiços e enormes estalagtitas e estalagmitas. Aquel sistema de covas era certamente laberíntico. Aos poucos minutos já estava completamente desorientada, e nunca saberia regresar. Se alguem algumha vez tivesse um tesouro, este seria um bom lugar para esconde-lo, pensava.

- Já estamos chegando.- Dixo Dinis.
- Aonde?
- Já o saberás.

Adiante de Dom Alberte puido observar um resplandor que saiam dumha gruta. Quando entrarom ficou abraiada. Aquilo era enorme. Umha sala duns 20 x 20 metros, com piras de aceite acesas todo o arredor, dando luz. O teito era desigual: nos pontos de maior altura chegava até os 6 ou 7 metros feitos dumha rocha da que esta vez nom penduravam estalagtitas. Era incrível como a natureza podia desenhar tais cousas…. Reparou que no centro da sala havia algo metálico, cumha superfície polida e sem aristas. Tinha forma de trono, para se sentar. A cabeça do que ali se sentasse ficaria embaixo dumha especie de estructura que lhe lembrava um secador de cabelo. A súa parte superior desprendia umha luz hacia o teito, formando um tubo de resplandor azul. Que alivio! Pensava Giana. Isto sem dúvida devia ser algum trebelho do seu tempo. Por um intre pensara que estava no passado, e que aqueles em realidade nom eram tolos senom habitantes da Galiza de hai séculos….

- Velaquí o tes. –Dixo Dom Alberte- O Yggdrassilll
- O qué? – Respondeu Giana – Onde estamos?- Giana sentiu súpetamente umha sensaçom de mareo…
- Estamos justo baixo a sala de armas do paço.
Reparou que ela espertara no piso superior, justo onde o maquinilho ese apontava co seu feixe de luz.
- Meu senhor, esa luz azul, foi hoje o primeiro dia que a vim. Antes de que ela chegara nom estava, senhor….- Dixo Dinis.

Um cheiro a pneumático volveu a mente de Giana. A voz de Dinis parecia ir-se perdendo na distancia. As náuseas iam em aumento. Todo se sumiu numha inmensa oscuridade… “Que me está pasando?” pensou.

- Giana Madruga!!! Onde esta o Yggdrassill!!!- Berrou-lhe alguem cum marcado sotaque. - De súpeto, todo se volveu branco, umha luz cegava-lhe os olhos..

Um homen loiro e com rastas mirava para ela mentres fumava um cigarro. Quitou-lhe o pano que tapava a súa boca. Estava engurrada no maleteiro dum carro, de máns atadas. Chegou outro homen. Este em traje preto e cabelo muito curto. Ajudou a quita-la fóra do carro. Logo berrou:

- Onde está o Yggdrassill, porrca!!!

Giana espertava aturdida. Nunca antes tivera um sonho tam real, tam vívido… Sería o efeito dalgumha droga que estes individuos lhe deram? ...pensava, pensava...demasiado real... Bom, como desejava seguir durmida, a realidade nom pintava máis fazil do que o seu sonho… Era aquila máquina que vira no sonho realmente o Yggdrassill?. As náuseas iam em aumento. Vomitou no cham de cemento. Estava confusa, começou a chorar e berrar desesperada:

- Ajuda !! Ajuda!! Socorro!!!

O homen das rastas, quitou o pitilho da boca e dixo:

- Aquí nom che vai ouvir ninguem. Sabemos quem es. É melhor que colabores.

3 Comments:

Marta said...

Bueno bueno, gracias Chini por esta nova entrega do cadaver!!! Sinto dicirvos que non teño moito tempo, nen estou moi inspirada para colaborar...pero todo se andará...

Gonzalo Amorin said...

Caro Chainis! Noraboa polo teu novo contributo ao Cadaver. Gostei del, mais hai cousas que nom comprendo ou que nom vejo claras. Como aparece Giana ao final vomitando num cemento com os Berseck? Esta no paço ou no carro? Desaparece do paço? Nom comprendo! Si, penso que si, isto vai ser um partido de tenis.

O'Chini said...

Giana sonhou o que acontecia no século XVII mentres estava secuestrada polos Bersek. Quando esperta, aparece no carro onde a levavam. Vomita polos efectos das drogas.

Parecia-me o máis doado traer de novo a Giana ao presente, se nom, nom sabia como fazer para conectar todo. Som um auténtico cristo as histórias de viajes no tempo, hai que fiar demasiado bem para que ao final nom seja todo um sinsentido, assi que melhor arranja-lo agora.

Bom, talvez deva engadir ou modificar algo no texto para aclara-lo, di-me sem problema...


De todos jeitos, a saga do século XVII nom está fechada para nada e tem que ser completamente relevante para a história (o recurso do sonho nom pode ser usado como umha espécie de último recurso para os cachos que nom casam, se nom, vaia merda!!!).

Ainda esta por determinar se os sonhos tenhem contido real: quer dizer, se o que sonha é algo máis que um simple "sonho", se realmente pode ver o passado, se a cercania física do Yggdrassill inflúe ou provoca estas "visions", se outra gente pode sofrir o mesmo tipo de sonhos. Incluso, pode haver outros sonhos a outras épocas relacionadas coa história. Máis isso é a minha ideia....


O lugar onde esperta pode ser calquera com cemento, claro. O paço parece quedar excluido, a nom ser que no presente haja umha sala com cham de cemento, que pode ser.

A historia eu a enfoquei co intento dos Bersek por pilha-los a todos quando ia para o paço, mais só a colherom a ela....