sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Manifestaçom contra visita de Ratzinger remata em cargas policiais

Em http://galizalivre.org/?q=noticia/05.11.2010/manifesta-om-contra-visita-de-ratzinger-remata-em-cargas-policiais

Centos de pessoas dérom-se cita hoje na Alameda de Compostela na manifestaçom convocada contra a visita do papa Bento XVI à capital galega. A marcha foi impedida por numerosos efectivos da polícia espanhola, que despregárom um amplo dispositivo em Porta Faxeira e na Praça do Toural. A gente mantivo-se concentrada desde as 20h30 até as 21h30 aproximadamente, baixo as palavras de ordem "Visita papal, estado policial", "As cruzes vam com as porras" ou "Ratzinger nom te esperamos". O manifesto afinal da concentraçom, lido por um membro de Crentes Galegos, foi acolhido com grandes aplausos.

Quando a concentraçom estava a disolver-se, com numerosos grupos de gente abandonando a Alameda, produziu-se umha carga policial sem mediar qualquer incidente de por médio, fugindo a gente cara a Praça de Maçarelos e pola Senra arriba. Nestes momentos ainda nom se sabe qual é o número de feridos. Perto da Praça da Galiza, num beco sem saída, três policiais sinalárom para um repórter de Galiza Contrainfo, dizendo-lhe que "já estavas avisado", para a continuaçom golpeá-lo nas pernas e na vídeo-cámara. Nesses momentos um companheiro de outro meio acudiu a ajudá-lo, sendo ameaçado também.

Na Praça do Pam, onde se achava um dos ecráns gigantes colocados polo Jacobeu, houvo numerosos distúrbios, disparando os policiais bolas de borracha. Nesses momentos também houvo cargas em Porta do Caminho, subindo várias carrinhas por Casas Reais. Sobre as 22h00 um grupo numeroso de manifestantes voltou reunir-se na Porta do Caminho, onde cinco carrinhas rodeárom os acessos. Um grupo de manifestantes curtou a rua de Sam Pedro cruzando vários contentores. Um grupo de polícias de choque dirigiu-se entom ao popular Bar 'As Duas', golpeando a porta até que as proprietárias se vírom obrigadas a baixar as reixas. Em Porta do Caminho continuavam as palavras de ordem de "Fora as forças de ocupaçom" e "Visita papal, estado policial", juntando-se numerosos transeuntes aos protestos em vista do descontrolo total da polícia espanhola. As numerosas carrinhas estacionadas na rua rematárom por provocar problemas de circulaçom, sendo um condutor mesmo ameaçado por um agente antidistúrbios, golpeando-lhe o automóvel com a porra. Ao pouco produziu-se umha nova carga, golpeando o jovem R.S.I. na cabeça produzindo-lhe umha brecha da que está a ser atendido nestes momentos [ver a imagem das companheiras de Galiza Contrainfo]. Quatro mulheres e dous homens fôrom retidos durante vários minutos para serem identificados, enquanto a rua de Sam Pedro voltava a ser cortada pola acçom de pequenos grupos. Os agentes, que se negárom a identificar e levavam o número de placa oculto, rematárom por deixarem em liberdade as seis pessoas detidas, levando ilegalmente a documentaçom dumha delas. Pouco antes de chegar a ambuláncia os policiais marchárom nas carrinhas entre os assobios da gente, e berros de "marchade para Espanha!".

Incidentes pola manhá na Zona Velha: "o me hablas en español o te llevo a comisaría"

Durante o meio-dia de hoje, de 12 a 14 horas, a AMI de Compostela manifestou-se pola zona velha, portando várias pessoas lemas como "A vossa moralidade contra a nossa liberdade", "Ratzinger = Nazi" ou "Viva Galiza Ceive e Laica". Ao entrarem na Praça da Quintá um grupo de agentes da polícia espanhola identificou-nos entre ameaças: "te voy a partir la cara por listillo", dixo-lhe a um dos jovens. Durante a identificaçom umha moça deu-lhe o número do bilhete de identidade em galego, recebendo como resposta um "o me hablas en español o te llevo a comisaría". A moça, ao repetir em galego o seu número de B.I., viu como o agente visivelmente enfurecido, lhe atirou o caderno no que tinha apontado o número ao chao, entre berros de "a mi me hablas en español que estoy en mi país". Dous viandantes que ficárom a observar o incidente fôrom identificados também, e retidos o mesmo tempo que os independentistas. Um jornalista do El País que estava a fotografar o acontecido também foi fotografado. Depois disto proibírom-lhe a entrada no Obradoiro. Segundo um dos jovens da AMI, está é "umha mostra mais da repressom estatal à mocidade independentista, acentuada pola visita do Chefe de Estado do Vaticano".


5 Comments:

Marta said...

Menuda se montou!! Pero sinto discrepar co termo de policia "espanhola". A policía vai a ser igual de cabrona sexa galega, española...etc Sí, vale, quizais se poidan evitar o tipo de situacións que aparecen ao final da noticia respecto ao uso do propio idioma, pero nada mais...zurrar seguro que seguirían zurrando do lindo :/

O'Chini said...

Vamos, casi nada Marta, casi nada....

Gonzalo Amorin said...

Pois a que deu de hostias foi a policia espanhola, que vas a discrepar com isso? Nom ha nada que discrepar, pois foi o CNP (Cuerpo Nacional de la Policia), nacional de onde, de Espanha, entom, Policia Espanhola, e ponto!

Marta said...

Vale pois foi a policía espanhola, mira tí, ¿ pensas que por iso nos zurran mais aquí en Galicia? Eu son moi literal, só me limito ao feito de "zurrar", non a que comulguen cunha determinada ideoloxía política ou non... A policía sempre estará do lado do poder, sexa este favorable a nosa ideoloxía ou non, e sempre acabarán zurrando contra os que se opoñan a ese poder...e como penso que é imposible prescindir dun corpo de seguridade en calquera estado, pois penso así...que me da igual de donde sexan, que son todos uns cazurros!!! Quizais deberían facer un test de intelixencia e psicolóxico para seleccionar a xente cun pouco mais de cerebro :P

Gonzalo Amorin said...

Pois claro que lhes fam um test, no que demostres ser um patriota espanhol só com espiña dorsal, isso do cerebro, nom lhes fai falta. Total para repartir chega con aquilo do estímulo e da resposta.