sexta-feira, 28 de agosto de 2009

COMO OS ANTIGOS BOMBEIROS


Em conmemoraçom dos nossos precursores bombeirís aqui vos deixo esta foto. Aguardo que os comentarios nom saiam muito de tom. hehehe!!!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

GALICOLA



Refrescar a gorja, e a língua.
Um novo refrigerante de nome Galicola sairá em Agosto.

«Sabor para a tua língua», slogan da Galicola.

Eduardo Maragoto - A ideia nom é original, existindo projectos semelhantes um pouco por todo o mundo. Estám inspirados na fenomenal expansom da Mecca-Cola, um refrigerante que causou e causa furor nos países árabes, nomeadamente no Oriente Médio.

De forma paralela, este novo produto de selo exclusivamente galaico pretenderia socavar a imagem da Pepsi e da Coca-Cola, símbolos do modelo de consumo americano, contribuindo ainda para o financiamento de umha causa justa; neste caso, a promoçom da língua.

Um reduzido grupo de pessoas acabou de pôr em andamento a associaçom cultural Fontaira com o objectivo de gerar este novo produto em garrafas plásticas de 33 centilitros e meio litro. Contam com recursos suficientes para começar a distribuí-la em Agosto; a partir daí, reconhecem, o futuro do projecto dependerá do sucesso do próprio produto, de nome Galicola.

A marca lembra a superconhecida Mecca-Cola, um produto que chegou a distribuir-se no Estado espanhol através de umha ONG de solidariedade com Cuba, a Haydé Santamaría. Esta associaçom deixaria mais tarde a distribuiçom, que começava a desfrutar de certo mercado no mundo alternativo, segundo a imprensa empresarial por nom ter suportado a pressom dos meios que a relacionavam com a resistência árabe, ao ter aparecido de modo casual na instruçom do 11-M.

Porém, à diferença daquela, que só reserva umha parte do ganho a associaçons humanitárias que trabalham nos territórios palestinianos ocupados, a Galicola vai destinar todo o lucro à língua do país, que, segundo nos explica um dos promotores, está especialmente necessitada nestes momentos: «No movimento normalizador existem muitos projectos e muita mais gente a trabalhar da que havia há dez anos. Toda essa gente tem muitas ideias, mas a falta de dinheiro acaba por ser o pretexto para nom as levar adiante. Nom queremos que o dinheiro seja umha razom para nom avançar.»

Nom é umha empresa

A importáncia desta ideia que os criadores da Galicola querem transmitir é tal que figura em primeiro lugar entre os pontos incluídos nos princípios fundacionais. Traduzido, isto quer dizer que ninguém vai lucrar com o novo refresco, e todo o ganho (o que restar depois do pagamento dos custos de fabricaçom, distribuiçom e salários) será destinado ao movimento normalizador.

A vocaçom normalizadora da Galicola reflecte-se em que 5% de cada venda irá parar a um Fundo polo Galego, intocável, estejam como estiverem as contas gerais da Galicola. Desta maneira, «qualquer pessoa terá a certeza de que umha parte do que paga polo refresco acabará a financiar um festival, um meio de comunicaçom, umha associaçom polo idioma, umha escola monolíngüe, um centro social, umha campanha de sensibilizaçom...»

A forma de tornar possível esta colaboraçom será o Concurso Ángelo Casal (em homenagem a um mecenas da língua fusilado polo franquismo), que esvaziará, cada 17 de Maio, o Fundo polo Galego. Qualquer entidade sem ánimo de lucro que nom tenha ganho a anterior ediçom poderá apresentar umha única candidatura que defenda ora a sua actividade pró-normalizadora em termos globais ora umha actividade concreta em prol do idioma.

O destino que cada colectivo dará ao dinheiro recebido também será publicado com antecedência na página web da Galicola, para ser consultado por eventuais votantes ou participantes no concurso. A normativa (a etiquetagem fará-se em reintegrado) nom será um problema para participar, desde que as candidaturas sejam entregues dentro do prazo (entre Setembro e Dezembro).

Quanto mais beberes, mais votas

Assim que sejam publicadas as candidaturas participates na página web (em Janeiro), começa a votaçom, intimamente ligada ao consumo do produto entre Janeiro e Maio. A etiqueta de cada garrafa poderá tornar-se num voto se a pessoa consumidora assim o desejar e as vezes que desejar, podendo enviá-las por correio postal ou introduzi-las em urnas instaladas em centros sociais e bares de todo o país. Assim, até o 17 de Maio, a data em que os votos serám contados e o dinheiro do Fundo polo Galego será distribuído entre os dous projectos mais apoiados.


«Nom bebas de forma idiota, bebe de forma voluntária»

Este é o slogan que aparece nos produtos Mecca-Cola, que vende dous milhons de garrafas mensais em 60 países. O seu criador, de origem tunesino, explica assim a política de vendas: «Consumir o nosso produto é um acto de protesto contra o imperialismo americano. Qualquer pessoa que compre umha garrafa de Mecca-Cola está a realizar um acto de protesto contra a política americana e contra os crimes do sionismo».

A marca, que já foi criticada por alguns islamistas por banalizar o nome da cidade santa e por combater o poder das multinacionais criando outra igual, é líder no Oriente Médio, tendo chegado a inspirar um refrigerante semelhante no Reino Unido (a Qibla Cola). No entanto, a marca precursora deste género de produtos provém do Irám, a Zam Zam Cola, que conta com 16 fábricas e chegou a ter um grande sucesso na Arábia Saudita polo seu compromisso com o mundo mussulmano.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Recomendación musical

E aínda que sería máis acaido, non vou recomendar "Me disen el desaparesido..." do noso Manu Chao.

Como lembraredes, no máis escuro e alonxado do pasado de moitos dos que andamos argallando neste blog (uns fozando con menos intensidade ca outros), atópase un elemento común por facer (disque) música folque.

A cousa é que un amiguiño meu gaiteiro e coruñes (que non son incompatíbeis as dúas cousas) toca nun grupiño que conseguiron poñer nun CD o seu primeiro "traballo discográfico", así que, como recomendación, velaí vai a web deles: www.tiruleque.com

E de regaliño... "embébovos" un video desta xente en Ortigueira (si, os cabróns pasaron á final do Runas, que agora é o primeiro día do festival no escenario grande... ai quen nos dera a nós) :D

O Brasil de Carlos Núñez

Artigo de MIGUEL ANXO FERNÁN VELLO en Galicia Hoxe

Di Carlos Núñez que no Brasil, tras unha "viaxe iniciática" de máis de tres anos ao gran país americano -alí emigrara o seu bisavó-, descubriu unha parte de si mesmo, algo -engade o músico e compositor- que "pode ser a clave para o noso futuro". E leo tamén (neste caso através dunha entrevista que lle fai Moises Álvarez) que o gran gaiteiro e concertista de frauta galego -parabéns dende aquí polo premio Ireland"s Music Award- di que "Brasil garda a esencia da cultura galega en clave urbana e contemporánea" e que o Brasil "é máis galaico que lusitano, porque o Portugal que levou a influencia alá no 1500 era o do norte, o miñoto". Ou sexa, digo eu, o Portugal galego, a vella Galiza bracarense. Fíxense vostedes. Porque a historia, a nosa -tan pouco coñecida e recoñecida, e tan ocultada e manipulada-, é así talmente. Eu creo, amigos lectores, que as palabras de Carlos Núñez merecen a máxima atención entre nós, porque, primeiro, parten da súa experiencia e coñecemento persoais e, en segundo lugar, porque o noso artista combina a sensibilidade, a percepción e a intelixencia construtiva coma poucos. Alborada do Brasil, o seu último disco editado, vexamos -"unha nova alborada nacerá no Brasil", escribira o seu avó nos anos 50 do século pasado-, é, en palabras do músico vigués, un xeito de reivindicación "dun Brasil galego que nunca foi recoñecido". E isto que di Carlos Núñez é moi importante. Tan importante que seguramente vai facer por Galicia na súa relación/proxección co Brasil o noso músico, e así será -verano vostedes-, infinitamente máis que todos os Gobernos da Xunta nos máis de 30 anos de autonomía como "nacionalidade histórica". Sendo como é o idioma galego pai do portugués do Brasil (país este que vai camiño dos 200 millóns de habitantes), non deixa de resultar estraño o pouco interese que a Galicia oficial ten mostrado polo planeta brasileiro. E conclúe Carlos Núñez, que sabe citar ao Valentín Paz Andrade que atopou a nosa Gallaecia no Brasil profundo: "Brasil é unha mina galaica".

domingo, 23 de agosto de 2009

O oso medoso

O medo nom tem cancelas. O probinho serve de peluche das risas dos pérfidos humanos han... Ai ai, já lhes fariam assi a eles...


Algum tem fresco o chinés? Eu fai tempo que nom o practico...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Shoalin Soccer. Superfrikada...

Como di un colega "Oliver, Benji & Cía eran una panda de aficcionados de tercera al lado de esta gente".
Para ver e para esmendrellarse, polo menos este comezo case me fai chorar coa risa o que queira ver o resto da peli xa sabe, creo que non dura mais dunha hora...Tampouco fai falla saber moito ingles, co de instituto chega ben...Pos ale, pa o que non teña que facer...saudos




http://www.youtube.com/watch?v=56rFdBmrY6A&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=HYAcE_iiMi0&feature=fvw
http://www.youtube.com/watch?v=Z2q7JW9pBfQ&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=F2lYd64-dmI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=D3wJHNhREjM&feature=related

A ver esta que vos pareze...

Numha conhecida vinheta de Castelao aparece um cam esfomeado que mal se mantém sobre as suas patas. Ao pé dele conversam dous homens. Um deles é o dono. O outro é um vizinho que, preocupado polo estado de abandono do animal, pergunta: Por que nom lhe dás de comer, ó?

Ao que responde o dono: para o que fai...

O vizinho insiste: por que nom o matas entom?

E o dono retruca: para o que come...

Conversa datada um dia de julho de 2009.

(Professor de um centro de secundário): Nom pensas que é pouco útil escrever o galego com umha ortografia diferente que os portugueses e os brasileiros?

(Director do mesmo centro): Umha cousa é o galego e outra é o português.

Conversa datada um dia depois com os mesmos actores.

- Que tal se para o próximo ano ofertamos como segunda língua estrangeira o português?

- Para quê, ó? Sabendo galego nom fai falta estudar português.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Hehe, como se vai deformando o novo logo ...

La Xunta elige la 'Galiña azul' para "despolitizar y desideologizar" la imagen de las 'Galescolas'


Unha de curtas de animacion...

O mundo dos insectos pode ser dun emocionante...hehehe. Para pasar un bo rato.





quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Carlos Núñez gana el premio irlandés de Mejor Artista Continental en los Ireland"s Music Awards.

Copio e pego hehe...

Xornal de Galicia | Martes, 18 Agosto, 2009 - 05:06

Otros ganadores fueron Enya, mejor vocalista femenina, o Sharon Shannon, mejor grupo tradicional.

Esta semana pasada se han dado a conocer los Ireland’s Music Awards en los que el músico gallego Carlos Núñez estaba nominado en tres tres categorías "Best Overseas Act", "Best Instrumentalist" y "Best Celtic Group".Carlos ha sido ganador del apartado "Best Overseas Act". Tambien fueron nominados The Chieftains, Altan, Sharon Shannon o Sinéad O’Connor.

Es la primera vez que se le concede en irlanda un premio de estas caracteristicas a un artista no nacido en la verde Eirinn o en las Islas Británicas.

Precisamente Carlos presentó en Irlanda hace unos meses, en el National Concert Hall de Dublin, temas de su nuevo disco "Alborada do Brasil", con la asistencia en el público de la Presidenta de Irlanda Mary McAleese.

Alborada do Brasil, distribuído por Sony Music, es un viaje iniciático y extraordinario en busca de las conexiones musicales entre Galicia y Brasil, en el que participan artistas de la categoría de The Chieftains, Carlinhos Brown, Lenine, Adriana Calcanhotto, Jaques Morelenbaum, Dominguinhos, Fernanda Takai, Yamandú Costa, la Escola do Samba Beija Flor, Wilson das Neves, Dj CIA... un auténtico reparto de primeras figuras de la música brasileña e irlandesa para uno de los trabajos más interesantes que ha dado la música española en los últimos tiempos y que está recibiendo muy buenas opiniones de los críticos músicales y del público.


Video trailer de el nuevo disco de carlos nuñez alborada do brasil:

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Super salto em tobogam

Aviso a navegantes musicais!!!

"Onde andan os So-braaaados,
coo seu baixo Gus-ta-veeee te...."

Seis grupos portugueses xirarán por Galiza este outono, mentres once bandas galegas actuarán no país veciño. De Outra Margem, Aló Django, Banda Potemkin, Bukowski Blues Trío, Carmen Dor, Coanhadeira, Lamatumbá, Modulok Trío, Portrait, Som do Galpom e Son+D2. En total serán 25 concertos en Porto, Chaves, Aveiro, Évora, Águeda, Amarante, Estarreja, Fundão, Ovar, Tondela e Torres Novas.

Os concertos son o resultado do intercambio entre a Rede Galega de Música ao Vivo e a rede OuTonalidades. É o segundo ano que se produce este acordo de colaboración entre a Agadic e a Orfeu Associação Cultural, que permitirá tamén que seis bandas lusas actúen en Galiza. Comcordas, Olivetree, Samasati, Sofia Ribeiro, Taberna Revisitada e Uxu Kalhus estarán entre setembro e decembro en Bueu, A Coruña, A Laracha, Allariz, Ferrol, O Grove, Lugo, Melide e Ourense.

domingo, 16 de agosto de 2009

Comu dixu l'outro

Dicíao Leonard Cohen, en Chelsea Hotel ("I remember you well in the Chelsea Hotel /you were famous, your heart was a legend. / You told me again you preferred handsome men / but for me you would make an exception"). E eu non teño o hábito nesta nosa zona (por certo, hai pouco confirmei que en portugués do Brasil "zona" aplícase exclusivamente aos malos bairros da cidade, aos inferniños, a zona de lenocinio, pois) de facer, digo, enlaces ao tubo, pero desta vai unha excepción. Estaba naufragando as altas horas na internet e dei con esta xoia oriental. Vaia coma un saúdo a certo noso veciño fronteirizo, que seica anda polas illas e hai tempo que se non manifesta. Andar polo segau!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A presença histórica dos galegos em Lisboa

Para quem tenha tempo de ler, se gosta do tema...

Durante séculos, os galegos construíron a cidade de Lisboa; as migracións a Portugal foron cuantitativamente das máis numerosas das que saíron de Galiza, e deixaron unha pegada moi fonda. No século XVIII, por exemplo había máis de corenta mil galegos na cidade.
Milleiros, durante séculos:
A presenza dos galegos en Lisboa está documentada dende 1371, aínda que naquel tempo a emigración se confunde co propio avance do reino cara ao sur.
A Galiza vive durante o século XVII unha das épocas, dende o punto de vista económico e demográfico, máis favorábeis da súa historia, fundamentalmente pola introdución do millo e a poboación galega dispárase. Hai comarcas que na primeira metade deste século acadan medias de mesmo 120 e 130 habitantes por km cadrado, cando as medias de poboación en España están por debaixo dos 20. Iso provocou unha migración masiva dende o sur do país cara a Portugal, que se mantivo até o século XX.
A presenza galega consolidouse en Lisboa a partir do terremoto de 1755, pola inxente necesidade de man de obra para a reconstrución da cidade. Os galegos eran traballadores cualificados e moitos deles achegaron solucións arquitectónicas propias, procedentes da construción tradicional galega; de feito, en Lisboa segue construíndose co tabique á galega. A dura competencia da emigración americana, que xorde con forza en Galicia no último terzo de século XIX non diminuíu a importancia da emigración a Lisboa.
Ademais, a experiencia das migracións a Portugal fixo que en lugares como A Cañiza, Arbo, Crecente, As Neves, Salvaterra, Ponteareas, Mondariz, Fornelos de Montes, Ponte Caldelas ou A Lama os mozos escollesen Brasil e especialmente Salvador de Bahía, como destino principal. Os galegos traballaron en gran número como augadeiros antes e despois da construción do acueduto de Lisboa. A organización dos augadeiros era moi complexa e eficaz. Había uns tres mil, divididos nos 29 chafarices cos que contaba a cidade, e dende alí distribuían a auga polas súas respectivas rotas.
A súa rede de distribución era tan ampla e o seu servizo tan eficaz que pouco a pouco foron sumando novas responsabilidades. De feito, foron os primeiros bombeiros de Lisboa. Outras veces, os seus servizos eran máis informais: os galegos foron os primeiros mensaxeiros de amor, ao levaren as cartas entre os namorados; e os galegos acompañaban tamén aos nenos á escola.
Traballadores e nobres, algo brutos:
E como eran vistos os galegos en Lisboa? O galego tiña fama de traballador, e de persoa bruta ao tempo. Xa escribiu Camoes 'sórdidos galegos, duro bando' ignorando seguramente que el mesmo tiña ascendencia galega. Seguramente por estar situada alí a Corte, o traballo non era algo ben visto pola sociedade lisboeta.
Polo tanto os galegos eran desprezados por ser os que traballaban. Pero por ese mesmo motivo hai outros autores, como Alexandre Herculano, que gabaron os galegos, porque foron os que construíron a cidade. Na literatura portuguesa en todos os casos os galegos son destacados como persoas nobres, serias, discretas. Máis aló dos tópicos, destácase a ética do galego. Por exemplo, Fernando Pessoa describe un cociñeiro galego no seu Libro do desassossego: "Hai 40 anos que aquela figura de home vive case todo o día nunha cociña (...) Almacena lentamente cartos lentos que non se propón gastar.
Poríase enfermo se tivese que retirarse da súa cociña para marchar ás terras que mercou en Galiza".E xa en 1696 Carrère escribiu que "Os seus servizos son preferidos aos dos nacionais (...) son máis orgullosos, máis aseados, máis compostos, menos aproveitados, máis listos, desembarazados, vigorosos, intelixentes exactos e máis fieis, posuíndo ademais, alén de todo isto, o mérito da fidelidade.
Os portugueses son sobrios por necesidade, os galegos, por carácter".A presenza galega en Lisboa non se institucionaliza até que en 1908 nace Xuventude Galega, o Centro Galego de Lisboa, que celebrou en novembro o seu centenario. "Créase nese momento pola evolución social que se estaba a producir en Lisboa e en todo Portugal e que deu lugar á proclamación da República en 1910.
De feito, a constitución de Xuventude da Galiza coincide coa creación do primeiro Sindicato Portugués da Hostelaría, fundado por galegos, e os promotores de ambas as dúas entidades coinciden en moitos casos. Hai un feito concreto, que é a expulsión dun grupo de galego dun baile, que os move a querer crear a súa propia asociación, para facer os seus propios bailes.
Conflitos:
Durante a Guerra das Laranxas, en 1801, que enfrontou a España e Portugal, plantexouse a expulsión dos cidadáns galegos, pero o Intendente Geral de Policia do Reino desaconsellou a medida: se se mandassem embora não haveria quem servisse as cidades de Lisboa e Porto.
Os conflitos históricos entre as coroas de Castela e Portugal son en boas medida os responsábeis do carácter 'difuso' da emigración galega ao sur do Miño. A facilidade lingüística que tiñan os galegos fixo que puidesen aparecer como un segmento máis da sociedade portuguesa, e de feito os galegos non aparecen como españois, senón que nas actas notariais aparecen como galegos ou fillos do Reino de Galiza. Pero é evidente que os conflitos entre os dous reinos obrigaron aos galegos a ter un perfil baixo. Ao longo da historia houbo numerosos casos de querer expulsar aos galegos de Lisboa.

http://km-stressnet.blogspot.com/2009/08/presenza-galega-en-lisboa.html

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pasalacabra...haha

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Percebes "Extraterrestres de Doutor Who" Causan Panico Entre Turistas Galeses

Que coña esta noticia que aparece no Chuza, o xornal que está ahí a dereita do blog...


Unhas misteriosas criaturas (percebes xigantes de dous metros) de forma extraterrestre sementaron o panico entre turistas na peninsula de Gower (sur de Gales). Un experto de zooloxia dixo que era como algo da popular serie de ciencia ficcion rodada en Gales Doctor Who.

Mirade as fotos da noticia orixinal que non teñen desperdicio:

http://www.dailymail.co.uk/news/article-1204196/Dr-Who-like-monster-stuns-sunbathers-washes-Welsh-beach.html

domingo, 9 de agosto de 2009

Retrocedamos ata 1984...

Documento curioso sin condescendencia nin sentimentalismo nengún: un especial de Michael Jackson de informe semanal cando acaba de gañar 8 grammys por Thriller en 1984...Incluye declaracións de Paco Umbral, Joaquin luqui e do publico en xeral. Unha xoia...

sábado, 8 de agosto de 2009

El chuachi salva al Jesus!



Eu morrim com a risa... a ver vós!

O BNG ante a anulación do concurso eólico‏

O goberno do PP vén de anunciar a súa intención de derrogar o concurso eólico promovido polo BNG desde o goberno. Ésta é, sen asomo de dúbida, *unha decisión política para a que non existe ningún tipo de aval xurídico*. Como xa ten feito o PP cos seus ataques ao galego e a anunciada derrogación do decreto da nosa lingua no ensino, Núñez Feijóo e os seus conselleiros e conselleiras adoptan *decisións políticas que logo tentan disfrazar como resolucións asépticas e baseadas en criterios legais inexistentes*. O decreto desenvolvido no seu día polo nacionalismo galego *responde a un proxecto verdadeiramente transformador para Galiza que buscaba un revulsivo económico e social para o País*. Este profundo cambio, a favor da economía real de Galiza, o que provocou a reacción virulenta dos sectores empresariais máis beneficiados polas políticas históricas do Estado. Os obxectivos que perseguía o BNG eran: desenvolvemento do sector, repercusión dos beneficios en Galiza, aposta pola industrialización e polas empresas propias e titularidade pública do 14% da potencia instalada que revertiría directamente no beneficio dos galegos e galegas. Cómpre lembrar tamén que o concurso levaba aparellada a realización de investimentos en proxectos de desenvolvemento por unha contía duns 1.300 ME, o que suporía a creación de milleiros de postos de traballo en plena crise económica. O do BNG era un modelo transparente de convocatoria pública, con criterios obxectivos de valoración especificados no DOG e con todas as garantías técnicas, xurídicas e administrativas. O decreto guiábase por un modelo non especualtivo, respectuoso co medio natural, que buscaba unha xestión profesional e que mantiña un rigoroso respecto polo medio natural. Tratábase de darlle a volta ao guión seguido polo PP até 2005 durante 16 anos e que agora queren recuperar. Os populares comprometeron 4.200 MW de potencia eólica con procedementos escuros e sen dar explicacións á cidadanía. Asi, admitiron a trámite parques impulsados por promotores individuais, normalmente próximos ao PP -lembremos o caso Castro Valdivia-, e que en ocasións, nin sequera acreditaban os requisitos de capacidade legal, técnica e económica esixidos pola normativa do sector eléctrico (non polos gobernos populares, que nin tan sequera tiñan criterios explícitos nin obxectivos). Fica, xa que logo, clara a finalidade desta decisión política: deixar a Galiza sen instrumentos que lle permitan valerse por si mesma e conseguir asi que se alonxe cada vez máis da soberanía e do autogoberno. Eis, de novo, os modelos nacionalista e popular contrapostos: **Participación pública frente a intereses privados* **Aposta pola economía e as empresas do País, fronte ao entreguismo ás empresas foráneas e ás grandes operadoras enerxéticas*

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Operacion Pandemia

Un minidocumental interesante sobre a gripe A...



(ATENCION: La referencia a la "Campaña de vacunación masiva contra la gripe porcina del año 2009" es un error. En realidad se hace referencia a la campaña de vacunación masiva contra la gripe porcina del año 1976 que tuvo como resultado múltiples muertes y parálisis, siendo, una vez más, Donald Rumsfeld el secretario de defensa del por entonces presidente de EEUU: Gerald Ford. DISCULPEN LAS MOLESTIAS.)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Paintball em setembro?!

Quen se apunta a um jogo de paintball em setembro?



Atopei um campo em Brion, o cal facilitaria moito as cousas para quedar todos juntos: www.itineris.es


(Por certo, tenhem a pagina em galego!!! Cousa cada vez mais rara nesta nossa Galiza antigalega, decadente, torera e feijoista. )

Bom, ao que ia: os que nunca escoitastes nada disto, dicir-vos que e um jogo por equipas, onde hai que disparar fusis de aire comprimido que tiram bolinhas de pintura. Por suposto um esta completamente protegido: leva um mono (monissimo!) e tamem umhas gafas e tamem algo para o pescozo). Hai varios circuitos, penso que estes de Intineris tenhem polo menos um no bosque e outro com obstaculos artificiais (como na foto).

Depois hai varias formas de jogar, no que toca ao perssoal: os hai "rambos" coma mim, (hehe:D) que fam o parvo e se tiram polo cham, e disparam a tuti plem a peito descuberto (hehe se fossem balas de verdade seria outro conto!), e os hai estilo "suinha", francotirador, que nom sudam nim com 40 a sombra, agazapados como carrachas e esperando o seu momento para tirar as cachas.

Assi que animen-se tod@s!! Aseguro-vos que e moi moi divertido!!! Vamos buscar umhas datas ajeitadas para a maioria, ja colarei um calendario para que a gente diga que dias pode ou nom. Polo momento ide-me dizindo que vos parece a ideia, e vamos organizando.

Ala, rapazol@s!
Ide treinando!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ponte la bolsa, pues!!!

Unha parella usa unha bolsa de pipas como preservativo

http://www.pinchame.com/wp-content/uploads/2008/06/pr_2772.jpg
A rapaza tivo que ingresar no servizo de Urxencias dun hospital vasco para que lle extraesen o envoltorio. O achado tivo lugar no hospital de Cruces hai unhas semanas. Os seus facultativos non deron crédito, aínda que a parella tratou de dar explicacións respecto á súa decisión extrema de usar un paquete de pipas coma se se tratase dun condón. Aínda que pareza mentira, casos como este pasan máis a miúdo do que nos podemos imaxinar, declararon os médicos ao diario vasco.

Link á notícia em Chuza.org

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Que, chini!

¿Queda pouco para o teu traslado a Lisboa non? Menudo cambio de aires...

Exoesqueleto

Pois si, o futuro já está aqui, e nós durmidos!!!

Aqui vos deixo outra flipadura que já se começa a comercializar: exoesqueletos robóticos. Estructuras ergonónicas com "musculatura" hidraulica ou eléctrica. Ajustam-se ao corpo,e logo replicam instantáneamente os nossos próprios movementos, pero aumentando a velocidade de resposta e a força dos nossos músculos.

Para que serve isto? Desde para devolver mobilidade a pessoas que a perderom, até para dar força extra a professionais que realizam tarefas de moito esforço físico (incluindo, como nom, aos militares)

Aqui vos deixo o primeiro video em espanhol, -um pouco largo, pero está bem- dumha companhia japonesa.



O segundo, dos americanos. Este si que me parece mais flipante. Nom é nada aparatoso, nom sei como o traje recebe as ordes dos músculos, pero responde superrápido....
Escolhim umha verssom do video com imagens e legendas. (Se gostades, umha verssom falada em ingles, mais explicativa está aqui )

domingo, 2 de agosto de 2009

O humor galego nom fai rir em Inglaterra?


John Rutherford é professor na Universidade de Oxford, ademais da única pessoa que simultanea as condiçóns de súbdito da Coroa Británica e membro da Real Academia Galega, ja que casou cumha moça de Ribadeo e ao tempo namorou tamem de Galiza. Velaqui um pedaço da entrevista em Xornal.com, reflexionando sobre a retranca galega, moi conheiro o do "parece que vai chover", hehe:)

Pódese traducir a retranca?

Literalmente, é case imposible. Pero só case, porque todo se logra con moita paciencia e eu teño a sorte de que non vivo de traducir, e podo tomalo con calma. Pero resulta difícil, porque é moi diferente ao típico humor inglés. De feito, os ingleses non a entenden porque é demasiado sutil, fronte ao sarcasmo ao que están acostumados.

Comprobou iso de que o humor galego non fai rir en Inglaterra?

Claro. Aquí, en Ribadeo, se alguén entra no bar cando non para de caer auga, ao ver os amigos todos mollados di algo como “parece que vai chover”. Entón, un día de moita choiva en Oxford, entrei no comedor da Universidade e lembreime do bar de Ribadeo, así que quixen facer un experimento. Achegueime a un colega e díxenlle “I think it may start raining” [penso que vai chover]. El miroume de arriba a abaixo e respondeu: “John, it’s been raining all morning, you know?” [John, leva toda a mañá chovendo, sabes?].

Outro mundo.

Claro. A retranca é un humor defensivo, sutil e propio dun pobo sen goberno, e parécese moito ao humor irlandés e ao xudeu. O sarcasmo inglés, pola contra, é agresivo, directo ao igual que a famosa guasa dos andaluces e os casteláns, que tampouco son quen de entender a retranca.

Ver aqui o resto da entrevista.