sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Hallowen!!!


O significado da cabaza:
Din que as bruxas utilizaban os cráneos das víctimas humanas e as adornaban con velas entre as concas dos ollos e do nariz. Cando chegaron os paganos irlandeses a EE.UU como non podían levar a cabo estas prácticas con craneos da xente, utilizaron cabazas.





Camino del Rey

Desfiladero de Gaitanes, Malaga.



A historia conta que no ano 1921, Alfonso XIII pasou por aqui quando abreu as reservas de agua da represa. Este evento foi o que deu nome ao caminho. Pois ala, por mim que repitam os Bourbons, cumha copinha de cognac antes isso si....hoho!

PD: hei Gon, ja que nom pugeches ti o post... pois ai vai.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Etnografando com letras

Boas a tod@s,

Seguro que vos decatastes dalguns cámbios no blog.
Mudei todos os links referentes á Zona Velha & Company á esquerda, deixando a margem dereita para cousas externas e alheias ao blogue.

Na parte de arriba engadim dous blogs que me parecem interesantes, com os últimos posts. De tudo, um pouco já o conheciades. Agora chega-lhe o turno a Etnografando com letras . Botade-lhe um olho. Moi interesante o seu ultimo post: O Nosso Ano Novo , umha reflexom sobre Halloween.

Máis abaixo, há outros blogs com fotos antigas de Galiza e da Zona da Corunha, e outros blogs de opiniom.

Se tedes algumha sugestiom, dizide e a ponho num lugar prominente para o desfrute do resto. Nom vos cortedes. O blog tem que ser de tod@s!!!

CADAVER EXQUISITO XV

As companhias de baixo custo permitirom-lhe a Jacobe apanhar um aviom para Londres doadamente. O aeroporto de Heathrow desde o alto via-se cuberto por umha espesa capa de néboa. Jacobe observava-o através da pequena janela da cabina mentres se ajustava a roupa ao pescoço, nom as tinha todas com el. Às apenas duas horas de viagem desde Santiago deren-lhe muito que pensar. Nunca se vira metido numha enleada de semelhantes proporçons e tam só a lealdade para com o seu professor despexava o medo da sua mente. Conhecia, mais que bem, como poderiam resolver-se as cousas se o que insinuava Dom Anselmo era certo. Nunca mirara aos olhos a um Monteira Furada, até tinha dúvidas da sua existência, pero sabia dos seus devanceiros, sabia de onde vinham aquelas gentes.

O aviom aterrou com puntualidade británica. O Jacobe tivo que fazer as cousas com diligência, nom quixo deixam nengum cabo sem atar. Apenas com o equipagem de mam fixo o desembarco o mais rápido que puido. Caminhou polos corredores do aeroporto sem pausa e tentando nom chamar a atençom. Nom deixava de botar olhadas às costas por ver se alguém vinha trás del.

- Deus! Com tanto loiro vou tolear. Tranquilo Jacobe, estás na Inglaterra. Falou polo baixo o Jacobe.

Nom tardou nem quince minutos em deixar o aeroporto e subir-se a um taxi. Os ponteiros do seu relógio marcavam as once da manhá com hora británica; tinha mais de tres horas para atopar-se com o professor, recolher as novas instrucçons e voltar de novo a Heathrow para subir ao aviom, ainda teria que aguardar até as cinco da tarde para despegar.

- Ao centro, se fai favor. Dixo o Jacobe ao taxista num correito inglés.

Entre a néboa, com os faros acesos, o carro abria-se caminho. Havia muito tráfico a essa hora. Abstraido nos seus pensamentos o Jacobe foi-se percatando de que outro taxi negro vinha atrás del desde já havia um treito. Nom dava creto.

- Merda! Atoparian-me? Nom pode ser, como raios... Acelere!! Ordeou-lhe ao conductor.

Durante um tempo o outro taxi seguiu-nos sem perder distância. Parecia que a cita com o professor Bramil ia ter que esperar quando, sorpresivamente, o taxista do Jacobe – intuindo a persecuçom – saltou um semáforo em vermelho e deixou atrás ao outro taxi. Respirou o Jacobe.

- Muito obrigado! Torça a esquerda na seguinte e pare por favor. Dixo.

- Estivo bem, já me tinha aburrido o comecús esse! Dixo o taxista fachendoso.

Nom podia continuar no taxi, Jacobe decidiu ir a pé até «The bored horse». Um local bem peculiar que nom adoitava visitar quando se deslocava até Londres, pero no que Dom Anselmo tivera umha das sua habituais esceas. Nom poderia esquecer a cara de noxo do professor por muito tempo ao provar aquel café salgado que el mesmo carregara ao confundir o caneco do açucar.

- Este professor! Sorriu mentres caminhava polo passeio ao lembrar a escea.

Havia muita gente pola rua. Desconfiado, continuava a botar a mirada aos quanto mais loiros eram. Logo de caminhar um bo treito, já em Picadilly Circus, puido ver por fim o lugar do encontro. Ainda era a umha do meiodia, decidiu ficar num restaurante desde o que controlava o «The bored horse»; pediu o almorço e apostado como um pássaro de pressa aguardou passar o tempo. Pensou em muitas cousas ademais de na aventura que estava a correr. Sobre todo na rapariga que desde havia algum tempo convivia com el. Giana era a imagem que presidia a seu pensamento. Do outro lado da rua todo parecia tranquilo e, puntual como um relógio, observou como o professor Bramil entrava polo cavalo aburrido. Ao rematar de comer, tirou do peto a carteira para pagar-lhe à camareira. O borde de umha foto abrolhava por um dos seus flancos. Pagou a conta e, cerimonioso, sacou a foto da bilheteira. Mirou-na com detemento achegando-a lentamente até bica-la. Justo antes pareceu-lhe ver como um lóstrego silencioso o abordava desde atrás. Quatro entusiastas japoneses ametralhavam o local a fotos. A porta do local fechou-se com força e o frio de fóra acarinhou a face de Jacobe atraendo a sua atençom. Resolto ergueu-se da mesa e arrancou ao encontro do professor.

- Meu bo Jacobe... Dixo Dom Anselmo ao ve-lo entrar pola porta. Vejo que o sal no café nom é cousa que se esqueça facilmente. Hehe!!

- Olá professor, como está? Atopa-se bem? Dixo Jacobe.

- Aguardo que foses coidadoso para chegares até aqui.

- Fu-no, nom se preocupe.

- Bem. Nom hai tempo. Devemos ser breves. Dixo baixando a voz Dom Anselmo. Bota a mam por baixo da mesa.

- Que é isto?

- Agora atende, nom fagas perguntas. Sabem que estamos aqui!

- Poida que tentasem seguir-me, pero despistei-nos...

- Isso é o que ti pensas, tenhem gente por todas partes. Aparentou paranoico Dom Anselmo. Atopei a conexom! Atopei-na! Case por casualidade. Nos fondos do Museu Universitário de Tromsø. Num capacete cerimonial...

- Capacete?

- Si, toparon-no a começos de século num drakkar afundido na costa norueguesa. Nom o vas crer! Levava fora de exposiçom desde a sua descuberta, passou inadvertido tanto tempo!

- Pero...

- O barco afundido era a tumba dalgum chefe vikingo. Mui poderoso, tinha ouro, o capacete é de ouro; muitas armas, alfaias...e moedas. Hehehehe!!!! Moedas!!!!!! Tres moedas!!!!

- Si. Moedas, e?

- Pois que isso mesmo conseguiu despistar aos Monteira Furada de todo isto. Nom o vas crer!

- Por favor professor!! Insistiu com sorna Jacobe.

- Moedas... de prata. Hehehe!!

- Prata?

- Si de prata! E no anverso pode-se ler: «REX ET REGINA CAST LEGIO ARAGO SIDI» Recitou com pompa Dom Anselmo.

- Nom pode ser! Impossível!! Case berrou o Jacobe. Tem que ser impossível. Tem que ser por algum tipo de processo post-depossicional... nom me estranha que eles nom o tiveram em conta.

- Atoparom tres moedas na que parecia a impronta da cabeça do cadaver, ao ladinho do capacete.

- Nom pode ser! Insistia incrédulo o Jacobe. Vikingos em pleno século XVI? Se nom me equivoco estamos a falar dum Real de Prata dos Reis Católicos. Sobre o 1500...

- Exacto! Dom Celso Garcia de la Riega tinha raçom!! Tinha raçom!!! Hehehehehe!!!! Ria animado como um colegial Dom Anselmo.

- Entom...

- Espera!! O melhor ainda está por vir.

- O capacete!

- Um capacete de ouro com baixorelevos dumha calidade exquisita, onde se narram os feitos dum enfrontamento, dum saqueio, dum roubo...e toda a escea presidida por...
- Iggdrassil?

- Si! Pero nom só isso! Parez que Dom Celso nom se equivocava...outro incomprendido!!!

- Nom se faga de rogar por favor.

- Pois, no capacete aparece a árbore sagrada cuberta por umha cuncha, umha cuncha de longueirom.

- Nom!

- Si!

- Atopou ao traidor!? Professor!! Atopou-no! Dixo contendo a emoçom Jacobe.

- Penso que si meu caro amigo.

- Agora já sabemos onde temos que buscar, sempre estivo na nossa terra. E eu perdendo o tempo por estes sitios tam frios...nom perdamos mais tempo! Increpou Dom Anselmo.

- Já sei o tenho que fazer, nom se preocupe professor.

- Confio em ti meu caro companheiro.

Mirando para a chave que lhe passara Dom Anselmo por baixo da mesa o Jacobe aguardou que falase de novo.

- Vai a estaçom de comboios de Waterloo, consigna número 24. Logo volta o mais veloz que poidas para Galiza. Devemos ter muito cuidado, estamos mui perto...

- Nom mo podo crer, isto é mais do que me poderia imaginar.

- Agora nom podemos fazer mais do que o dever nos chama. Vai-te meu bo Jacobe.

- Nom lhe falharei professor. Seja cuidadoso. Estaremos em contacto. A mirada do Jacobe delatava a sua preocupaçom à vez que a luz da impaciência. Até pronto!

- Até pronto Jacobe. Dixo Dom Anselmo á vez que pensava: E o traidor convertiu-se em delator!

Jacobe saiu decidido do local mentres lhe botava umha última olhada ao seu professor que ainda permanecia sentado à mesa. Desta volta Jacobe optou polo autocarro, asim estaria sempre acompanhado de gente polo que os Monteira Furada teriam que serem mais cuidadosos. Apanhou o autocarro no mesmo Picadilly, ia direito até a estaçom de Waterloo. Tomou asento e meteu as mans nos petos sem soltar em nengum momento a chave, apretava-a forte no seu punho. Desde o seu sitio seguia a observar para as diferentes persoas que ateigavam o autocarro. Estudantes, mochileiros, anciáns e gente que parecia adicar-se aos negócios. De entre eles fitou num que lhe resultou extremadamente elegante. Vestia de negro um impecável traxe que cubria cum gavám de lá de refinada e robusta costura, sentado com um marcial estilo suxeitava entre as mans um chapeu tamém negro boca arriba do que sobresaiam umha distinguidas luvas negras com umha extranha marca vermelha que, aos olhos do Jacobe, pareciam um brasom ou escudo. O Home era loiro, alto, e algo enxoito, lia o jornal com um ar de certo desinterese, as suas mans deletavam a sua força. O Jacobe nom lhe sacou olho até chegar à estaçom, o home tamém baixou. Jacobe correu quanto puido até chegar a consigna, chamando a atençom da segurança da estaçom que lhe solicitou a documentaçom e lhe fixo um pequeno interrogatório. Deste jeito o Jacobe conseguiu umha inestimável protecçom quando estes lhe pedirom que abrise a consigna ante eles. O home loiro de negro mantinha a distáncia, tomando tranquilamente um cafe, pero sem perder detalhe da escea.

- Nom hai dúvida, é um deles. Pensou o Jacobe mentres recolhia das mans duns dos guardas o pequeno anaco de metal que asemelhava umha especie de fruito.

- Desculpe as moléstias senhor, pero seja mais comedido para umha outra vez. Dixo seco um dos guardas.

- Serei-no. Muito obrigado por todo. Respostou o Jacobe.
Os dous guardas acompanharo-no até a saida e ali o Jacobe apanhou de novo um taxi.

- Rápido por favor! Ao aeroporto de Heathrow! Dixo o Jacobe.

Eram case as quatro da tarde, tinha umha hora para chegar ao aeroporto e polo de agora as cousas sairam bem, do home de negro nom havia nem rastro. Chegou para embarcar com vinte minutos, vaziou os petos para o control na bandexa de plástico que lhe deram os da segurança e passou o arco de control para recolher de novo as suas cousas. Subiu ao aviom, sentou-se e comprovou que nom havia ninguém na cabina que se parece-se ao loiro do autocarro.

- Nom pode ter sido todo tam doado. Pensou à vez que se acomodava para dar umha pequena cabeçada. Estam em todas partes...

Obama and Maccain: dance off

As eleccións están á volta da esquina e os candidatos á presidencia reláxanse da mellor forma...

Milhouse

A miña revancha, despois do que me fixeron... Eu quedome coa cuarta! :D






quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mary Popins, ou Maria Castanha

Hoho... bom, esta era a foto que tinha eu a mam, claro, nom a minha, pero seguro que mais tarde ha de aparecer... temo-me :P



Haha, estache ben a cousa!! Algunhas mais logradas que outras...




Umha página que nom podedes deixar de visitar!!


Ainda che tem jeito, eh? hehehehe!!!! Mirade este endereço e morrede com a risa, eu case me esmendrelho: www.yearbookyourself.com

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Letizia no lleva una vida de reina


Pena, penita,pena...

Cuenta Pilar Urbano, autora de la primera biografía autorizada de Doña Sofía, que en la Zarzuela nunca hubo reticencia hacia Letizia.

Se lo ha dicho la propia Reina y también que «Letizia ha tenido que cambiar de vida y es una entrega muy fuerte, muy dura. Aquí no se lleva una vida ‘de reina’. Hay tres palabras que no se pueden decir juntas jamás: No me apetece».

Sobre el inicio de la relación, la Reina, que cumple 70 años el domingo, relata a la periodista:

«Felipe mira el reloj y dice: Voy a ver el telediario de las 3. Y al día siguiente: Voy a ver el telediario. Y al siguiente, otra vez.

Yo pensé: ¿Qué tendrá el telediario de las 3? Lo único que no variaba era la chica.

Él comentaba: Es guapa, tiene estilo, lo hace muy bien…

Un día me dice: Mamá, estoy enamorado. De Letizia. Es la mujer de mi vida. ¿La mujer de tu vida?, pregunto. He pensado en casarme. ¿Casarte?, eso es para toda la vida, le digo –yo no sabía nada más que era la chica mona del telediario–.

Y él: Claro, es lo que quiero, que sea para toda la vida».

Aaaahhhhhh, que me derrito con tanto amor real.

--------------------------------------------------------

Aquí vos deixo o link para que non vos perdades os comentarios a este blog...é o mellor.

http://blogs.20minutos.es/rosyrunrun/post/2008/10/28/-letizia-lleva-vida-reina-

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

¿Quen é quen?


Non haberá fotos da banha pero hai estes debuxos moi conheiros que se fixeron alí no transcurso da noite. Todo empezou porque me deu por facer bocetos do concerto de Sobrado e logo chegaron os interesados e a "imparticion" de clases de debuxo gratuitas! Bueno dicir que ningún está feito por min, e non porque aparentan mal debuxados, non, porque a técnica tivo o seu mérito: son debuxos feitos a cegas, e dicir que non se miraba para o papel mentras se facían senon que todo o rato se miraba para o modelo imaxinandonos que o lápiz era un dedo que percorría todo o seu perfil. Home houbo alguén que fixo trampas, pero bueno. Xa vos direi por quen estan feitos, pero agora interesame saber (para os que non estiveron na festa claro!) se sabedes de quen se trata cada retrato, hai algúns moi obvios, pero outros...unha pista: hai tres que son a mesma persoa!

Pos ala Chini a pensar...

A ver, os da Banha....que?

Parabens por atrassado a Gustavete!!!, nom lembro bem que dia era, mais que caia sempre por Setembro-Outubro...

E todos os anos era umha boa!!!! E este ano, que? Que passou? A ver ho.... escreeeve algo, que nom se che ve o pelo!!! E algumha fotinho nom estaria mal!!! E nom me contes que o corpo ja nom esta para historias...sarna com gusto nom pica...

Bueno, e ja nom me meto mais com Gustavete que o probe vai velho....;P Ja escribirei outro post sobre um meu encontro cibernetico com Txomin, mais ando de trabalho ate as orelhas....

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Crazy cats

Estam tolos!!!
Hehe...

Non podo poñer comentarios que pasa?

Igual é cousa miña pero á paxina do editor de comentarios non me aparece, aparecenme os comentarios no fondo azul do blog e cando lle dou a postar un comentario o link non funciona!!!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

COOFICIALIDADE OU LÍNGUA NACIONAL?

Um artigo publicado em Vieiros por Mauricio Castro que nom deixa indiferênte a calquera com um chisco de sentido camúm.

A reactivaçom social na Galiza de sectores ultras que se apresentam em sociedade como “defensores da liberdade lingüística” para defender os privilégios do espanhol nom é nengumha novidade. Sempre existírom e sempre contárom com a cobertura de meios de comunicaçom e forças políticas importantes, como agora também acontece.
As verdadeiras teses que abraçam –a pura desapariçom do galego ou, no mínimo, a sua reduçom a adorno regional inservível– costumam ser disfarçadas com apelos à liberdade individual, ao rico património “comum” e à denúncia do “totalitarismo nacionalista”. Falam inclusive de umha alegada “discriminaçom” sofrida polos falantes de espanhol na Galiza.Amiúde contestamos tais falácias com dados concretos que confirmam a discriminaçom real: a presença do galego nos meios de comunicaçom escritos, de rádio e televisom é muito inferior à dimensom social do idioma; o uso do galego continua estigmatizado por empresas privadas que exigem o uso do espanhol aos seus empregados; o espanhol ocupa quase em exclusiva ámbitos tam significativos e diversos como a justiça, o cinema ou as ofertas de ócio infantil, para já nom falarmos do ensino, em que o cumprimento da legalidade é gritante… Em definitivo, o uso do idioma histórico da Galiza tem diminuído radicalmente nas últimas décadas, apesar de ter sido “imposto”, segundo os sectores a que nos referimos no início.Porém, gostava nesta ocasiom de fazer referência a um exemplo que, por contraste, deixa em evidência o discurso dos defensores do biligüismo equilibrado na Galiza. Para tal, teremos que dar um salto no tempo, até 1993, ano em que Rafael Hernández Colón, governador de Porto Rico, assinou a lei que proclamou o espanhol como único idioma oficial desse Estado Livre Associado dos Estados Unidos. Abria-se assim um parêntese no domínio do inglês como língua de poder na ilha, onde se calcula que 80% da populaçom é ainda espanholfalante. O novo estatuto de oficialidade exclusiva do espanhol durou poucos meses, e em Janeiro de 1993 Porto Rico recuperava o bilingüismo oficial como modelo favorecedor dos interesses do inglês, mas o interessante do caso é repararmos na posiçom oficial espanhola perante aqueles acontecimentos de 1991-1993. Como reagiu a Espanha oficial diante da eliminaçom do inglês como língua de Porto Rico durante um ano e nove meses, naqueles anos da década de noventa?Nom há lugar para a ambigüidade na posiçom espanhola na altura: o Prémio Príncipe de Asturias das Letras de 1991 foi atribuído, colectivamente, ao povo de Porto Rico, por reafirmar “as suas raízes culturais hispanas com a declaraçom do espanhol como única língua oficial da ilha”.O assunto tem a sua importáncia para nós, membros de umha comunidade lingüística que, como a porto-riquenha, tem sido historicamente minorizada e à qual, nas últimas décadas, se tem vendido a doutrina oficial das bondades da cooficialidade. O mesmo Estado que louva essa condiçom jurídica para o nosso país premiou todo um povo que suprimiu a oficialidade do idioma que joga, na ilha caribenha, o papel do espanhol na Galiza.Os paralelos do assunto porto-riquenho nom ficam por aí. Os defensores do bilingüismo naquele país utilizárom entom argumentos familiares nestas terras do ocidente europeu: “o inglês deve ser oficial porque somos cidadaos dos Estados Unidos”, “ter o inglês como idioma oficial é reconhecer a realidade que se vive em Porto Rico”, “o bilingüismo garante o estado de direito existente desde 1902”, “o bilingüismo abre as portas do desenvolvimento da nossa juventude e das nossas crianças, liberta o nosso potencial como povo”… fôrom alguns dos argumentos literais utilizados polos defensores da restauraçom do bilingüismo oficial, finalmente verificada em 1993.Sintomaticamente, quinze anos depois dos acontecimentos aqui lembrados, os sectores que defendem o espanhol como única língua nacional de Porto Rico tenhem em andamento umha iniciativa jurídica e política para recuperar a oficialidade única desse idioma, face ao assimilismo norte-americano.Conhecer e comparar o caso porto-riquenho, onde os Estados Unidos aspiram a impor progressiva e “democraticamente” o inglês, com o caso galego, permite-nos tomar algumha distáncia do conflito lingüístico em que nos vemos imersos e comprovar a enorme hipocrisia dos que defendem a imposiçom do espanhol em nome da “liberdade de escolha dos pais”, da “nom discriminaçom” e do “benéfico bilingüismo oficial”. E isso reafirma-nos na necessidade de marcar um objectivo claro para o processo de recuperaçom dos direitos lingüísticos do nosso povo: a oficialidade única do galego, que nom exclua um tratamento específico para o espanhol, reconhecendo os direitos dos falantes dessa língua, mas reservando para a própria da Galiza o carácter legal e efectivo como única língua nacional.

Unha marcha alternativa ridiculiza a manifestación "bilingüe" da Coruña

Pois ainda hai gente que se toma os ataques do espanholismo mais ráncio com muita conha!! hehehe!!! Os mui pampanos pensarom que eram dos deles. hehehe!!! Tomarom polo cú!!





Os participantes na convocatoria apoiada pola "Mesa contra el Libertinaje Lingüístico" foron identificados pola policía.


Baixo o lema "En Galicia en castellano", a Mesa contra el Libertinaje Lingüístico (MCLL), Sei o que nos figestes... e Tan gallego como el gazpacho convocaron este domingo á tarde na Coruña nunha manifestación á que estaban chamadas "boas españolas (que se vistan pola cabeza) e bos españois (que se vistan polos pés)". A mobilización ridiculista coincidiu, "casualmente", con outra convocada por varias agrupacións que se opoñen, basicamente, á normalización do galego apoiándose na "liberdade" e no "bilingüismo".As imaxes do evento, que se poden ver na web de Sei o que nos figestes..., ilustran o percorrido da marcha até o Obelisco coruñés, onde nun primeiro momento chegaron a ser aplaudidos polos participantes da outra concentración. Despois, viviuse un momento de tensión que rematou coa chegada de varios policías, que identificaron os membros da manifestación da MCLL. Toda a acción, marcadamente festiva, concluíu cun brinde de españolísimo gazpacho en cartón.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Falando de fondos de pantalla...



Por se a alguén lle molan os gatos, e o gato de shrek para fondo de pantalla, eu chocheo con el, hahaha... (bueno se vedes que pesan moito estas imaxes dicidemo que as reduzco...)

Samorost I e II


Recoméndovos que nos momentos de aburrimento probedes a xogar a este xogo flash: Samorost e Samorost II. Os gráficos son unha delicia, (teño esta foto como fondo de pantalla), e o xogo non é nada longo, seis ou sete pantallas con enigmas. Que o desfrutedes!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Martinho Santalha entrevistado na TVG

Estamos em verdade a viver penso que momentos historicos. Este e sem duvida o principio dum segundo Rexurdimento da nossa cultura. O futuro e brilhante!!!!!!

Kuna Yala



Parece mesmo umha broma histórica...

Bandeira do grupo étnico da comarca de Kuna Yala, na costa atlántica de Panamá. A bandeirinha provem da Revoluçom Kuna de 1925. O símbolo similar a umha esvástica, representa, na cosmogonía Kuna Yala, a figura dum polvo, criador do mundo. E me refiro, claro está, ao animal acuático de 8 patas, hehe..., ainda os Kuma prefiram reduci-las a 4 nas súa representaçom.

Ainda dá para o humor negro esta bandeirinha. Imaginades a um orgulhoso indio Kuma de Panamá viajando a Espanha, portando a súa bandeira nacional, aterrando em Barajas e coincidindo cumha manifestaçom de neo-nazis....?


PD: Aqui vos deixo um link dus tipos que figeram umha viagem por estas terras e tiraram fotos.... Seven On The Seas. A foto do rapazinho co mural tras del nom tem preço...

domingo, 19 de outubro de 2008

Contos e lendas

Sem dúvida, o Madruga está implicado.... hehe

---------------------------------------------

Siglos de miedo en una aldea de Rianxo

Nadie ha vuelto a vivir en unas casas asoladas por la peste en el siglo XIV

Marta Gómez
Fecha de publicación:
18/10/2008
Ver Noticia em La voz de Galicia

Muy pocos saben, incluso buena parte de los rianxeiros, que el municipio arousano esconde un tesoro. Está en el lugar de Abuín, en la parroquia de Leiro, desde hace siglos, pero nunca nadie llegó a desenterrarlo, y ninguno de los que conocen el misterioso lugar recomendaría a otra persona que se aventurase a buscar las riquezas ocultas entre las piedras y la maleza. Porque está maldito, o eso dice la leyenda. Su hechizo llevó a toda una aldea a desaparecer.

La historia de la aldea maldita cabalga entre lo mítico y lo real con una única certeza: que fue abandonada por sus habitantes después de la muerte de buena parte de ellos. Hoy, el aspecto de ese antiguo núcleo se acerca bastante a lo que la imaginación de cualquiera puede atribuir a un lugar maldito.

Para llegar al lugar hay que dejar el coche y acercarse a pie, adentrándose en el monte, donde la altitud de los árboles apenas deja pasar la luz del día. No hay que caminar mucho para ver los primeros vestigios. Entre hiedras, árboles, silvas y maleza continúan en pie los muros de tres viviendas, y restos por los que se adivina la existencia de otras casas, e incluso caminos por los que los habitantes de la aldea se dirigían a sus trabajos en el campo.

¿Qué ocurrió con esa gente? La leyenda dice que cayó sobre ellos una maldición, aunque hay distintas versiones sobre el origen del meigallo que acabó con la vida en el lugar. El saqueo del monasterio de Armenteira, un tesoro oculto por una familia, un cáliz arrojado por un cura que hará recaer una maldición sobre quien lo recoja o un botín enterrado por los pueblos nórdicos son algunas de las explicaciones que ofrece la sabiduría popular. Incluso hay cuentos que dicen que todas las demás leyendas se inventaron.

Más allá de las distintas versiones que explican la procedencia de la maldición, en lo que sí hay coincidencia es en las consecuencias que aquel mal agüero tuvo para los habitantes de la aldea. Plagas que acabaron con la vida de cuanto encontraron a su paso están detrás de que los cuatro muros que quedan en pie en Abuín sean conocidos en la zona como la aldea maldita.

Fecha de la plaga

De acuerdo con la creencia popular, es imposible determinar cuándo tuvo lugar esta plaga, pues las fechas se pierden en la memoria al remontarse a varias generaciones atrás.

Pero, por increíble que pueda parecer, hay una explicación racional, alejada de leyendas y maldiciones, que arroja luz sobre lo que ocurrió en la aldea maldita y que incluso le pone fecha al abandono: entre el siglo XIV y XV.

El arqueólogo Víctor Barbeito conoce su historia, y vincula la llegada de la peste a la comarca barbanzana desde el puerto de O Grove, allá por el siglo XIV. Aquel fue el episodio más virulento de la enfermedad, que causó en Europa 25 millones de muertos, lo que supone que una de cada tres personas fallecieron a consecuencia de la infección.

La rapidez con la que se propagó la peste, aniquilando a buena parte de la población, llevó a la gente a creer que se trataba de un castigo divino, por lo que abandonaban, para no volver jamás, la aldea en la que vivían pensando que estaba maldita. Paradójicamente, no se iban muy lejos, ya que las tierras de cultivo estaban cerca de las casas y creaban nuevos asentamientos próximos a los antiguos. Eso mismo ocurrió en el caso de la aldea maldita de Abuín, pues casi al lado hay aún viviendas habitadas, alguna tan antigua que casi podría datar de la fecha en la que el pueblo fue abandonado.

Fue Castelao el encargado de recoger las creencias populares para consolidar, con un relato sobre su historia, el mito de la aldea maldita. El escritor y galleguista plasmó en Cousas, en concreto en el cuento Camiño esquecido, esta leyenda. Quién sabe si basada en lo ocurrido en Abuín.

900.000.000 €

Canarias lucha por un telescopio gigante de 900 millones de euros

E como farán para manter limpa a lente? Pendurarán ás señoras da limpeza con arneses? :-D

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Gmail de Google no permitirá mandar correos a usuarios borrachos.

A ver que vos parece:

Google Inc ha puesto a disposición de sus usuarios de Gmail, una nueva herramienta que busca evitar que cualquier persona con unas copas de más envíe correos de los que posiblemente en un futuro se arrepentirá.

La aplicación, denominada Mail Goggles (algo así como "protector de correo"), y que hace parte del servicio de correo electrónico Gmail de Google, plantea al usuario unas sencillas pruebas matemáticas antes de permitirle enviar correos los viernes y sábados por la noche, momentos estos que varios "borrachitos" aprovechan para enviarlos.

Si el usuario resuelve operaciones como "69 - 38" o "11 x 2" el sistema le considera capacitado para mandar el correo electrónico, pero si falla Gmail bloqueará el mensaje e invitará al usuario a que pruebe de nuevo por la mañana y con la cabeza más despejada.

La herramienta, se encuentra disponible desde hoy para descargarse desde Google Labs, y le da al usuario 43 segundos para resolver cinco operaciones de aritmética. "A veces mando mensajes que no debería haber enviado, como aquella vez que le dije a mi ex novia que deberíamos volver a salir juntos", reconoce Jon Perlow, ingeniero de Google, en el blog corporativo del buscador. "Gmail no puede impedirte siempre que mandes correos que luego lamentarás, pero Mail Goggles puede ayudar", añadió.

El programa "antiborrachos" funciona por defecto sólo los viernes y sábados por la noche, pero aquellos usuarios con una vida nocturna más activa pueden cambiar la configuración para usarlo todos los días. Fuente: EFE.



quarta-feira, 15 de outubro de 2008

El cónsul general de Venezuela hizo un discurso 'chavista' el día de la Hispanidad ante alcaldes y representantes de la Diputación

E aqui de novo os dizidores de verdades (muito incómodas, of course). Com dous colhons, diante de todo mundo, plna militar incluida. Viva Chavez!!!!!!!!!!!
Sorprendente y poco amable se podría decir del discurso del día de la Hispanidad que celebró la Diputación de Pontevedra en Baiona, frente al monumento "Encontro entre dous mundos". El cónsul general de Venezuela, David Nieves, se descolgó con un discurso atípico que ofendía a los descubridores y a los españoles en general. Hubo diputados que no aplaudieron al término de su intervención.
Nieves, apoyándose en el dicho lo cortés no quita lo valiente, dijo una serie de lindezas sobre la conmemoración. Explicó que en su país y otros hispanoamericanos el 12 de octubre tiene un significado diferente. Es el "día del genocidio perpetrado por mercenarios, delincuentes, filibusteros" que fueron obligados a embarcarse en las tres carabelas y que "buscaban riqueza y poder". En ese momento una persona le gritó: -Sinvergüenza. ¡Vete para tu país, sinvergüenza!, al tiempo que el alborotador abandonaba el escenario del acto. Las autoridades ni se inmutaron.
David Nieves incluso aseveró que el 12 de octubre es el "día de la resistencia indígena". Continuó diciendo que en los buques de Colón llegaron "ordas y un tropel de forajidos" que comenzaron una "etapa colonizadora de sangre y fuego". Y centró el homenaje en "rendir honor y gloria a nuestros indígenas". Antes había criticado la interpretación europea del descubrimiento como "mirada eurocéntrica".
Luego mezcló todo esto con la referencia a la "doma y castración" de Galicia a cargo de la reina Isabel II, la Católica. Llegó incluso a hablar de las pateras y aconsejar que les "miremos de frente" a los que llegan. También mencionó a Fidel Castro y a su hermano Raúl. Y juró "romper las cadenas".
Menos mal que después rectificó con la afirmación de que sentía "amor, mucho amor por ustedes" Pero matizó que "España le debe mucho a América y, hoy, en tiempos difíciles, recibimos su mano amiga y le ofrecemos la nuestra".
En fin, un discurso chavista que no obtuvo contestación por parte del alcalde Jesús Vázquez Almuíña y el presidente de Diputación Rafael Louzán que se limitaron a seguir el guión previsto.
Almuíña afirmó que "americanos y europeos compartimos un inmenso patrimonio cultural y espiritual. En un mundo en crisis, sin valores, desorientado, sectario, la unión de estas dos grandes culturas puede iluminarnos en este viaje". Y añadió el alcalde: "queremos promover (en Baiona) una fiesta de la Hispanidad que nos reconcilie con nuestros hermanos, olvidándonos de los desencuentros entre los dos grandes continentes y que nos permita ensalzar los valores de convivencia, respeto a las identidades culturales, de compromiso firme en la defensa del progreso, el bienestar y la paz". Y añadió: "queremos mirar al futuro, querido cónsul. Creemos en las personas".
Almuiña citó a José Rodríguez Vicente, Joselín, un baionés que murió en Buenos Aires hace 50 años. Nació en Vigo pero se casó con una baronesa, fue alcalde y emigró a Argentina ejerciendo como periodista en Argentina y Uruguay. Fue uno de los fundadores del Círculo Social Valle Miñor.
Por su parte, Rafael Louzán se mostró partidario de hablar más que de hispanidad del "encuentro entre dos mundos". El presidente de la Diputación afirmó también en su discurso que "siempre es más difícil buscar lo que separa que lo que une, y, mucho más sencillo, construir que destruir". Y animó a buscar lo que une.
Después, se ofrecieron tres coronas de laurel en el monumento "Encontro entre dous mundos" y la banda de música de la Escuela Naval de Marín interpretó los himnos de Galicia y España terminando el acto con el disparo de diez salvas desde los cañones de la fortaleza Conde de Gondomar.
Finalmente, la comitiva, precedida de la banda, se dirigió al parador de turismo Conde de Gondomar para la entrega del premio Entreculturas 2008 al concello de Ponteareas.

CADAVER EXQUISITO XIV

Olaf Keergaard espertou a isso das 6:30 da manhá, com o primeiros raios do dia. O seu relógio biológico era infalivel. Apartou as cortinas da janela, e puido ver o sol erguendo-se perto da silueta do Empire State, ao leste. O primeiro que fixo foi encender o seu computador e preparar-se um café. As 8:00 deveria estar puntual nas oficinas da Associaçom Americo-Escandinava. Esta era nom máis que umha iniciativa que nascera hai quase um século para promocionar a heréncia cultural da emigraçom nas Américas. Charlas, colóquios, intercambios culturais, museus. Mais isto só era umha parte do seu trabalho, claro. A parte conhecida, e sem embargo, a menos importante.

Quando o computador terminou o proceso de acendido, lançou o programa para ler os correios electrónicos. Mentres apurava um outro sorbo de café, observou a lista de asuntos do seu correio: Exposiçom no Natural Museum de Nova York, charla no Museu de História Europeia.... Qué tortura ter que guardar siléncio, pensava. Desde que se popularizara o feito de que os Vikingos chegaram a América ala polo ano 1000 D.C. a L'Anse aux Meadows, Newfoundland, na actual Canadá houvera um resurgimento do sentir nórdico por todo o continente. Até a ultradereita americana atopara por fim a excusa perfeita para reclamar como própria, por dereito, esas terras. Aquelas culturas indigenas que atoparam á sua chegada, eram atrasadas, viviam na idade de pedra. Eles já havia tempo que dominavam os metais, e os seus descubrimentos dientíficos estavam em plena expanssom. Os indios, pola contra eram febles, baixos e sujos, e nem sequera aturavam bem a cerveja, o alcool em geral, pensava... Fóra facil de mante-los á raia. Os domínios Vikingos chegavam até Nova Inglaterra alá polo ano 1100 e pouco a pouco íam expandido-se hacia o sul.

As colónias que deixaram na Groenlandia -a mítica terra verde que Erik o Vermelho baptizara século e medio atrás para atraer colonos - estavam em plena eferfescéncia económica. O clima fixera que os gelos árticos se retraesem, deixando inesperados restos ao descuberto. Fóra no 1224, contas as crónicas, quando atoparam umha cidade perdida: altas columnas de mármore, edificios de máis de 10 andares, algo incrível para aqueles homes do norte. Nas pedras havia gravados em extranhos signos, nada a ver coas suas velhas runas, nada a ver co novo alfabeto cristián. Acharam novos metáis, novos materiais flexiveis, transparentes. Máquinas extranhas imposiveis de adivinhar para qué, por que, ou de quem... Fóra entom quando o rei de Noruega mandara reunir aos sábios do reino em conselho. Mandou emisários em estricto segredo ao sul e ao leste a traer os melhores astrónomos, astrólogos, alquimistas, engenheiros e arquitectos do mundo conhecido. O veredicto nom fóra unánime sobre cuais eram os potenciais ou os usos daqueles descubrimentos, se é que tinham algum em concreto. Mais aquela civilizaçom perdida nom podia ser outra que o que Platom, fai séculos describira: os miticos Atlantes.




No século XIII as temperaturas baixaram o suficiente como para fazer práticamente inaccesiveis aquelas chairas no interior da Groenlándia nas que jaciam tam fenomenais cidades. O próprios reis de Noruega mandaram esconder nas florecientes colónias do Oeste, lonje da convulsom que azoutavam ás velhas terras europeas , o que deram em chamar o Yggdrassil, a árbore do universo. Fora cobizado até por persas e árabes. Os seus reis,primeiro polas boas, ofereceram riquezas incalculaveis aos nórdicos a cambio do Yggdrassil. Logo polas malas, enviaram mercenarios á própria Groenlándia. Mais já era demasiado tarde.

A cidade na que hoje vivia Olaf, -Nova York- nom fóra máis que outra pequena vila no caminho hacia Florida, as antilhas maiores, Yucatán, o Pacífico.... O seu malogrado império europeu, talvez tivesse umha oportunidade em Newfoundland, hoje América. Pouco a pouco, as élites mais cultivadas iam acumulando conhecemento sobre o funcionamento do Yggdrassill, no que passaria a ser a sua principal metrópoli ala polo 1450, numha ilha na desembocadura do Rio Hudson, hoje Manhattam. Máis todo mudou coa chegada do maldito Cristovo Colom, ao que eles chamavam o O ladrom de Jackobsland.


Absorto nos seus próprios pensamentos, nom reparara num correio cujo asunto estava marcado como urgente: Neva em Oslo. Autor: Hans Lanksen, Interpol. Abriu-no de inmediato. Um sistema de encriptaçom pediu um contrasinal. Tras introcuci-lo, puido ler o seu contido:

Estimado Gram Senhor dos Berserk: Interceptada comunicaçom do profesor A. Bramil provavelmente em relaçom a Yggdrasill. Pede reunir-se em Londres com seu aluno de doutorando. Esperamos ordes para acçom inmediata.


O correio proseguia com todos os dados pessoais de Jacobe, Anselmo, pais, nais, amigos, ... Só um nome chamou a atençom de Olaf... Giana Madruga Viqueira.

- Madruga? - pensou Olaf.... Ele sabia de memória todas os rastros - falsos e algum irremediavelmente verdadeiro- que deixara o Porco de Jackobsland..., e este apelido, era um deles.

Eram as 7:30. Apagou o computador, e saiu da casa.

CADAVER EXQUISITO XIII


Ando com muito tempo livre oh! Desculpade. Hai já uns anos lim o Drácula de Bram Stoker, suponho que para imprimir-lhe um «aquel» a sua narrativa utilizou um formato que me chamou muito a atençom, narrou case toda a estória com umha sucessom de fragmentos dos diarios e das cartas dos protagonistas, gostei muito. A ver que vos parece este contributo para o nosso Cadaver.

CORREIO ELECTRÓNICO DO PROFESSOR ANSELMO BRAMIL PARA O SEU DOUTORANDO JACOBE DO CAMPO PINHEIRO

21 de setembro
Meu muito caro Jacobe,

desta volta as novas que che encomendo nom som do mais esperançadoras. Nom quero alarmar-te, pero poida que seja de vital importáncia que tenhas a sorte de ler isto o antes possível.

As minhas últimas pesquisas nom iam mui desencaminhadas. Ainda que ao Conselho de Administraçom de Ajudas à Investigaçom lhe costara cair da burra, agora coido que ham topar a maldita fenda que buscavam para clavar-me definitivamente a daga e fechar-me a bilha. Estou certamente dessolado, a ánsia e ánimo que possuia na minha partida arrefriam parelhos ao meu ascenso ao norte. Nom topei nada interessante com o que omnubilar as suas carcomidas mentes, ademais as conferências forom um fracasso, nom lhe interessavam a ninguém.

Islándia é umha ilha relativamente pequena, todo o mundo se conheze. Nom comprendo o motivo polo que acho tantas reticências à hora de respostar as minhas perguntas na comunidade universitária, asemade os paissanos som peores. O medo que observo nas suas miradas ao mencionar aos Monteira Furada – aqui chama-nos Berserk, á antiga usança – fai que intua a sua prensença próxima, case real. Dim nom saber nada, cousas de velhas dim, mitologia, sei que mintem.

Tenho medo, meu mais espelido discípulo. Poida que nos esteamos queimando. Até agora esta busca era como um jogo para nós, pero desde a nossa viagem a Cuba cambiarom as regras. Eu já me considero maior para estas aventuras e a responsabilidade que me encomendei pessa demassiado. O que atopamos é algo mui importante, mais do que pensavamos meu amigo. Fum um estúpido ao trae-lo até aqui, justo à boca do lobo. Espero que eles tenham em mais alta estima a minha inteligência e entendam que ti ficaches com el. Corroe-me esta comechom por ter sido tam inconscente. A chave meu amigo, é a chave!

Penso que a minha estáncia aqui foi mais que suficiente, mas o ciclo de conferências que organicei como tapadeira para às minhas verdadeiras investigaçons nom me permitem retornar de inmediato. Farei antes, isso si. Como o sinto meu caro Jacobe. Ojalá nom interceptem este correio e poidas ler isto a tempo. Por aqui nom me fio de ninguém, nem de nada.

Agora atende às minhas instrucçons e se preciso, vai-nos muito nisto. Colhe um voo a Londres dentro de dous dias, atoparemo-nos em Picadilly Circus naquel sitio no que confundím o sal com o açucar para o café. Seguro que te lembras, ali ás 14:30. Sé absolutamente puntual e discreto, nom te fies de ninguém. Eu volto para Reykjavik esse mesmo dia, poida que assim os descoloquemos e consigamos ganhar algo de tempo, ti voltarás para Galiza. Já che darei mais instrucçons quando nos vejamos. Deixa-o todo listo.

Aguardo que estas novas nom te colham mui inadvertido, confio em ti meu amigo. Até pronto! Nom faltes por favor!

Professor Anselmo Bramil.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Lula espera que millones de estudiantes brasileños hablen español. Manda caralho!! A coninha...

El Mandatario brasileño recibió el Premio Internacional Don Quijote de la Mancha por su labor institucional en el impulso de la lengua y la cultura española.
El Presidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva dijo que espera que 12 millones de estudiantes de su país hablen en español en el 2010, al tiempo que vaticinó que la crisis económica mundial supone el final de las recetas del FMI.
En un evento efectuado en Toledo, España, Lula recibió de manos del rey Juan Carlos el Premio Internacional Don Quijote de la Mancha, como reconocimiento a su labor institucional en el impulso de la lengua y la cultura española. En esta primera edición de los galardones también fue distinguida la trayectoria del escritor mexicano Carlos Fuentes.
En un acto al que acudió el Presidente español, José Luis Rodríguez Zapatero, Lula aceptó agradecido el premio y proclamó su firme convicción en el poder transformador de la cultura.
"El Congreso brasileño aprobó en el 2005 por aclamación una ley que convertía en obligatoria la enseñanza del español en la escuela secundaria. Hoy, cerca de nueve millones de alumnos estudian español como segunda lengua en Brasil. Nuestra meta es alcanzar los 12 millones en 2010", dijo.
El Mandatario brasileño aprovechó también su corta visita a España para analizar la crisis económica mundial y auguró el final de los tiempos en los que las economías emergentes dependían del Fondo Monetario Internacional.
Fuentes diplomáticas cercanas a Lula confirmaron que, en una breve entrevista con los principales diarios españoles, el Mandatario declaró que las recetas del FMI han fracasado y que América Latina ya tiene una voz propia y una dinámica sólida de crecimiento.
Ni el monarca español ni el jefe de gobierno escatimaron en elogios hacia la figura del líder brasileño. Juan Carlos subrayó que Lula ha "abierto nuevos horizontes de entendimiento entre los pueblos iberoaméricanos", mientras que Rodríguez Zapatero se mostró profundamente agradecido de que Brasil haya elegido el idioma español "para abrirse más allá de sus fronteras".
La ciudad de Toledo se volcó con el carismático Lula, quien regaló numerosos gestos de complicidad con el rey y el jefe de gobierno español. La solemne entrega de estos premios tuvo lugar en el Museo de Santa Cruz, un antiguo hospital renacentista fundado a finales del siglo XV.
Una estatua de Miguel de Cervantes, ante la que se fotografiaron juntos Lula y Rodríguez Zapatero, recuerda que cerca de este edificio, según cuenta la leyenda, el genial escritor encontró el manuscrito que habría de inspirar "El Quijote", considerada por muchos como la obra más importante de la lengua española.
Fuentes, ganador del Premio Cervantes en 1987, glosó la figura de Cervantes y su Quijote, que da nombre al galardón, como elemento decisivo de la unidad entre los hispanoablantes a uno y otro lado del Atlántico.
"Cervantes nos dio una manera nueva de ver en el mundo. Cervantes nos dio la voz, la que une a todos los hispanoparlantes", manifestó poco después de recibir este nuevo reconocimiento también de manos del rey.
El Premio Internacional Don Quijote de La Mancha, concedido por el gobierno de la región española de Castilla-La Mancha y la fundación Santillana, esta dotado con 25.000 euros (cerca de 34.000 dólares). Tanto Lula como Fuentes recibieron una escultura del artista Manolo Valdés.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Encuentro de culturas?

Bom, aqui vos deixo um fragmento sobre a Breve Relación de la Destrucción de las Indias. Frei Bartolomé de las Casas (Sevilha, 1474 — Madrid, 17 de julho de 1566) foi um frade dominicano, cronista, teólogo, bispo de Chiapas (México) e grande defensor dos índios, considerado o primeiro sacerdote ordenado na América.


--------------------------------
Los cristianos dábanles de bofetadas e puñadas y de palos, hasta poner las manos en los señores de los pueblos. E llegó esto a tanta temeridad y desvergüenza, que al mayor rey, señor de toda la isla, un capitán cristiano le violó por fuerza su propia mujer.

De aquí comenzaron los indios a buscar maneras para echar los cristianos de sus tierras: pusiéronse en armas, que son harto flacas e de poca ofensión e resistencia y menos defensa (por lo cual todas sus guerras son poco más que acá juegos de cañas e aun de niños); los cristianos con sus caballos y espadas e lanzas comienzan a hacer matanzas e crueldades extrañas en ellos. Entraban en los pueblos, ni dejaban niños y viejos, ni mujeres preñadas ni paridas que no desbarrigaban e hacían pedazos, como si dieran en unos corderos metidos en sus apriscos. Hacían apuestas sobre quién de una cuchillada abría el hombre por medio, o le cortaba la cabeza de un piquete o le descubría las entrañas. Tomaban las criaturas de las tetas de las madres, por las piernas, y daban de cabeza con ellas en las peñas. Otros, daban con ellas en ríos por las espaldas, riendo e burlando, e cayendo en el agua decían: bullís, cuerpo de tal; otras criaturas metían a espada con las madres juntamente, e todos cuantos delante de sí hallaban. Hacían unas horcas largas, que juntasen casi los pies a la tierra, e de trece en trece, a honor y reverencia de Nuestro Redemptor e de los doce apóstoles, poniéndoles leña e fuego, los quemaban vivos. Otros, ataban o liaban todo el cuerpo de paja seca pegándoles fuego, así los quemaban. Otros, y todos los que querían tomar a vida, cortábanles ambas manos y dellas llevaban colgando, y decíanles: "Andad con cartas." Conviene a saber, lleva las nuevas a las gentes que estaban huídas por los montes. Comúnmente mataban a los señores y nobles desta manera: que hacían unas parrillas de varas sobre horquetas y atábanlos en ellas y poníanles por debajo fuego manso, para que poco a poco, dando alaridos en aquellos tormentos, desesperados, se les salían las ánimas.

Una vez vide que, teniendo en las parrillas quemándose cuatro o cinco principales y señores (y aun pienso que había dos o tres pares de parrillas donde quemaban otros), y porque daban muy grandes gritos y daban pena al capitán o le impedían el sueño, mandó que los ahogasen, y el alguacil, que era peor que el verdugo que los quemaba (y sé cómo se llamaba y aun sus parientes conocí en Sevilla), no quiso ahogarlos, antes les metió con sus manos palos en las bocas para que no sonasen y atizoles el fuego hasta que se asaron de despacio como él quería. Yo vide todas las cosas arriba dichas y muchas otras infinitas. Y porque toda la gente que huir podía se encerraba en los montes y subía a las sierras huyendo de hombres tan inhumanos, tan sin piedad y tan feroces bestias, extirpadores y capitales enemigos del linaje humano, enseñaron y amaestraron lebreles, perros bravísimos que en viendo un indio lo hacían pedazos en un credo, y mejor arremetían a él y lo comían que si fuera un puerco. Estos perros hicieron grandes estragos y carnecerías. Y porque algunas veces, raras y pocas, mataban los indios algunos cristianos con justa razón y santa justicia, hicieron ley entre sí, que por un cristiano que los indios matasen, habían los cristianos de matar cien indios.


Podedes ler o resto do texto aqui

12 de outubro: Día da Resistencia Indíxena

Contra "a imposición criminal" e o "xenocidio" no continente americano

Logo de máis de 500 anos de resistencia e loita, milleiros de manifestantes volveron reivindicar este domingo que "outra América si é posíbel".

F. A. - 14:20 13/10/2008

Houbo numerosos actos por todo o continente

Dende hai máis de 500 anos, pobos indíxenas de todo o continente americano loitan pola súa terra, defenden os seus recursos naturais, reivindican o seu dereito de autodeterminación e resístense a perder linguas e identidades culturais.

Este domingo 12 de outubro, mentres os tanques do Exército español percorrían as rúas de Madrid para celebrar o Día da Hispanidade, milleiros de persoas ao outro lado do Atlántico conmemoraban o Día da Resistencia Indíxena. Mentres os españois recordaban o 516º aniversario do "descubrimento" de América, os aimará por exemplo non esquecían os "cinco séculos de vivir na incerteza, infortunio e sometemento das nosas liberdades fundamentais", que os levou a declarar este día como o da Desgraza.

En Guatemala, con pancartas en que rexeitaban "a imposición criminal" dos españois no continente americano, milleiros de manifestantes marcharon polas principais rúas da capital, con chamamentos á "unidade popular" e reivindicando que "outra América si é posíbel", sen discriminación e sen pobreza.

Guatemala, onde dos máis de 13 millóns dos seus habitantes o 42% son indíxenas, e un 75% destes vive en condicións de pobreza e extrema pobreza, concentrou a manifestación principal deste domingo -pechaba así o III Foro Social das Américas- mais houbo outras moitas.

Venezuela: "O maior xenocidio que coñeceu a historia"
En Venezuela, onde o goberno derrogou en 2003 a celebración do 12 de outubro como Día da Raza, os actos oficiais do Día da Resistencia Indíxena deron comezo cunha serie de rituais e celebracións propias dos wayúu, añú e yukpa, e contaron coa presenza do presidente venezolano, Hugo Chávez, segundo informan os medios locais.

"Colón foi só o xefe da invasión das nosas terras que significou para os nosos pobos orixinarios o comezo dunha guerra de exterminio, onde se impuxo un réxime colonial imperialista", sinalou. "O que houbo en América foi un xenocidio, aquí non houbo nin descubrimento, nin civilización, nin evanxelización, nin encontro, aquí houbo o maior xenocidio que coñeceu a historia", engadiu Chávez.

Arxentina: "Xustiza, terra e traballo"
En Arxentina, ao abeiro da celebración do Ultimo día da liberdade indíxena, comunidades e organizacións de todo o país realizaron durante a fin de semana diversos actos. En Resistencia (Chaco), reclamouse "xustiza, terra e traballo"; en Tartagal, Salta, -onde se concentra a maior diversidade étnica do país: wichi, chulupi, chorote, toba, guaraní, chané e tapiete- inaugurarouse a radio comunitaria A voz indíxena, entre outros actos, informa Mapuexpress.

Perú:

Diversas organizacións encabezadas pola Confederación Nacional de Comunidades do Perú Afectadas pola Minaría (Conacami) organizaron unha Asemblea Nacional esta fin de semana: "Na actualidade as comunidades somos quen pagamos as consecuencias da política neoliberal, e no seu afán de busca e concentración da riqueza só para un grupo humano están a destruír a natureza a través da explotación irracional dos recursos naturais".

"Para iso as comunidades somos desaloxadas e obrigadas a abandonar os nosos territorios. A Nai Terra ten vida e pídenos a berros que a salvemos da súa eminente destrución e con ela a nosa destrución".

Máis actos: Bolivia, Colombia, Chile

Tamén en Bolivia se conmemora o Día da Resistencia Indíxena, con actos ao longo do mes de outubro centrados no apoio explícito e a solidariedade co goberno de Evo Morales.

En Colombia, a Autoridade do Goberno Indíxena (ONIC) manifestouse "contra o xenocidio e os crimes de lesa humanidade"; denunciou "o fracaso da política de guerra da seguridade democrática"; e reclamou unha saída negociada e digna ao conflito armado.

En Chile, a Asemblea Mapuche de Esquerda marchou por Santiago, informa Prensa Latina. "Arrancaron os nosos froitos, cortaron as nosas pólas, queimaron o noso tronco, mais non puideron matar nosas raíces", proclamaron os aimará do país, informa Mapuexpress.

Ver noticia em Vieiros

domingo, 12 de outubro de 2008

CADAVER EXQUISITO XII

Giana corria sem mirar atrás de-la, corria sem saber onde ia. Ao fuxir do quarto na que a tiveram atada passou a um amplo corredor com múltiplas portas aos lados, o cham era de pedra e uns fachos nas paredes faziam do artesonado do teito um caprichoso jogo de sombras. Respirava-se um ambiente carregado, os gritos dos que a perseguiam escoitavan-se mesturados ao fondo junto com os dos cans de pressa de Dom Alberte.

Este, ainda com a cara descomposta, obervava como aquel trebelho infernal por fim calava. Com respeito, colheu-no delicadamente e meteu-no no peto do seu gavám. Preocupado nom tardou em empreder el tamém a persecuçom.

- Maldita mulher, saberá algo do nosso segredo? Como é possivel que chegase até aqui? Pensava mentras corria Dom Alberte.

Giana estava atrapada. Logo de abrir umha porta e atranca-la cumha pessada cadeira, passou-lhe o fecho e decatou-se de que aquel quarto nom tinha mais saida que o sitio polo que entrara. Mui asustada, buscou por todos lados umha alternativa, mentras escoitava aos homes golpear com força a porta e aos cans ladrar bravuconamente. No quarto havia duas fiestras, pero ademais da altura, possuiam um bos barrotes; a cheminea era grande e brasonada pero impossível de tentar subir por ali, havia móbeis antigos pero nom pareciam velhos e no centro umha gram mesa rectangular com abondosas cadeiras aos lados e um par de candelabros enriba.

Botou umha última olhada e ao fim, calma, percatou-se da sua situaçom. Longe de deixar-se levar polo medo fixo-se forte e controlou-se quanto puido. Afora continuavam os berros e golpes. A porta aguantava. Grossa e com uns récios listons de ferro parecia sólida ante os embistes dos seus perseguidores. Giana, com a mirada perdida, suorosa, ainda com a respiraçom alterada, decidiu sentar numha das cadeiras. Como tentando ponher orde na sua cabeça.

- Pensa um pouquinho Giana. Dizia-se a si mesma. A ver, onde estavas antes de aparecer neste lugar de tolos?

Além da porta a briga continuava, agora increpava-na e alentava-na à rendiçom.

- Pois estava no mesmo sitio, justo onde aparecím, junto a Jacobe...nom, junto a Jacobe nom. Quem era o que me levava da mam? Nom dou feito memória, os recordos que tenho som borrosos, como dum pessadelo... Describia-se a si mesmo Giana a escea. Sobresaltada saiu daquel trance.

- Nom teis escapatória mulher!! Berrou contundente Dom Alberte. Abre a porta, tarde ou cedo botaremo-la abaixo!!

- Deus!! Se Jacobe estive-se aqui! Pensou Giana. Desde que nos embarcamos nisto sempre estivo ai, agora estou soa. Pero tenho que ser forte. Si! Vinhera-mos ao paço de Longueirom. De caminho pararamos naquela pousada para descansar antes de começar a busca no paço ao dia seguinte...

- Ide fora e cortade uns dos pinheiros de junto as cortes! Escoitou dizer ao alporiçado Senhor. Nom vai ser doado botar esta porta abaixo. Pensou Dom Alberte.

Com a mirada de novo perdida Giana buscava com esforço entre as suas lembranças. Rabunhava algo de aqui e de acolá pero nom erá capaz de construir umha imagem coerente.

- Aquela noite fumos cedo para a cama. Pensou Giana. Dom Anselmo dera-nos instrucçons precissas. Jacobe estava impacente coma umha criança, queria chegar de umha vez ao lugar...um anaco do Yggdrasill! Isso é! Abriu os olhos bruscamente Giana. Pero que passou à madrugada?

- Bulide!! Bulide!! Berrava Dom Alberte. As pissadas dos seus homes já se escoitavam subir polas escaleiras.

- Aquel cheiro...aquela sombra! Jacobe mirava para mim como adurminhado. Alguém nos drogou! Por isso...

Um primeiro golpe sonou retumbante na porta. Tremerom as pedras do dintel até. Aquilo nom ia aguantar muito. Giana permanecia sentada e nom lhe quitava olho a tambaleante porta, mais nom deixa de tentar fazer memória.

- Por isso estou tam confusa. Pero...que fago aqui? Deus!!! Levou-me de ali! Como estará o meu Jacobe? Era forte, levantou-me como se nada, deveu ser um home...

A porta tremeu de novo. Afora os cans calaram e os homes berravam à de umha com cada impacto. O tempo esgotava-se.

- Meteu-me no seu carro...vendou-me os olhos...tapou-me a boca...Que raro idioma falava? Com quem falava? Cheirava a pneumático...metera-me no maleteiro...

- Mais umha, mais umha!!! Increpava Dom Alberte aos seus homes.

- Atoparia o fragmento do Yggdrasill? Escondera-mo-lo bem...pero senóm...entóm como cheguei até aqui? Deus!!! Tivo que topa-lo!!!

- Já case está!! Forte!!! Venha, mais forte!! Ordeava Dom Alberte mentres lhe botava umha inquinosa mirada a Giana através de um oco da malograda porta. Já es minha! Dixo-se em voz baixa.

Giana, aparentemente tranquila, olhou como botavam a porta abaixo e se achegavam com as espadas. Continuava sentada com as mans sobre a mesa mentres a rodeavam. Duas bágoas abrolharom dos seus olhos e a sua pele parecia mais branca do que nunca. Dom Alberte aproximou-se desde o outro lado da porta amodinho. Sem pressa, tirou a espada da funda,e os seus homes apartaron-se a um lado para que puide-se passar. A sua espada pousou-se sobre o pescozo de Giana e por fim esta reaccionou ao frio do gume. Sem mover a cabeça girou os olhos anegados em bágoas e botou delicadamente as mans cara Dom Alberte.

- Ajude-me por favor! Muito está em perigo. Dixo desacougadamente a rapariga.
- Fala! Que teis que dizer! Dixo Dom Alberte alporiçado à vez que soprendido.
- Se os Monteira Furada tenhem o Yggdrasill nom nos queda muito tempo, nem neste momento nem em nemgum outro. Respostou calma Giana.
Entom, sem ar nos pulmons, derrubado, susurrou Dom Alberte:
- Certo...

sábado, 11 de outubro de 2008

CADAVER EXQUISITO XI

Bueno, tocoume a min agora, eso si, botando unha man da wikipedia...pero non llo digades a ninguén he, he.
Ai vai!!!
----------------

...
- Sei onde se atopa o Yggdrasill.

E a porta abreuse.


Xacobe asomou a cabeza e non viu a ninguen. Extraño, xuraria que o profesor estaba dentro.
Entrou despacio, colocando a sua mochila ao lombo. Serviralle de almofada a noite anterior - Ai que foderse, o que un ten que facer para ler unha tese... -pensaba. Cando cruzou o umbral puido ver sobre un escritorio varias columnas de libros de máis de un metro que desafiaban as leis da gravedade, con moreas de papeis aos lados. As estanterias non deixaban ver nen un centimetro de parede. Volumenes de diferentes tamaños, alguns novos, a maioria vellos tratados. O profesor tinha outra mesa, moito mais grande perto da xanela. Un enorme mapa dos territorios de Europa, America Oriental e o norte de Africa cubria a totalidade da mesa. Alguns sitios, a maioria deles en Europa do norte, estaban marcados cun círculo vermello. Ao par deles habia o que parecia unha referencia bibliográfica. En tinta máis escura trazara liñas e datas que unian Escandinavia, o mar Baltico, Dinamarca, Islandia ou Groelandia co resto do mundo, maiormente na costa europea, pero ás veces mais alá: América, Africa, leste de Europa, incluso Siberia. Xacobe se percatara que non poucas chegaban á Peninsula Iberica, a Galiza. - Sen dubida - pensaba Xacobe- estas son incursions vikingas.


Apilados nunha esquina tinha 3 ou 4 libros. Un deles aberto. Xacobe colleuno e leu o título. "A Alquimia no norte de Europa".

- Señor Docampo Piñeiro!.
- Ah!!!! - Xacobe berrou do susto. A porta pechouse ás suas costas. O profesor Anselmo chamouno polos seus apelidos. - Carallo! - pensou- para estar medio tolo está ben informado-
- Vexo que é vostede un home curioso
- Si, bueno, son curioso, son... encantado de poder falar con vocé profesor. Habia tempo que o estaba buscando, pero nunca me podía atender- comentou con sorna.
- E certo, é certo - murmurou mentres lle quitaba o libro da man e o voltaba a poñer sobre o inmenso mapa. Sacou do seu peto unha pipa bastante extraña, colheu un chisqueiro daqueles qu xa só se vian nos tebeos de Mortadelo e Filemon, e comezou a fumar.
- Asi que vostede quere facer a tese comigo, non é, señor Docampo? Qué interese ten na cultura nórdica?
Xacobe, como moitos outros frikis que pululaban pola universidade, era un apasionado da mitoloxia, das novelas talkianas e dos xogos de rol. Iso fora o que decantar a sua vocación pola antropoloxia facía xa 6 anos, cando ainda estaba no instituto. Máis esta, claro está, non era unha resposta axeitada nesta situación, e algo máis intelixente deberia sair da sua boca. Ainda que ao final, os motivos verdadeiros de cada un, teñen un fundamento bastante infantil, pensaba.
- O meu interese ven dos seus artigos, profesor Anselmo, sobre as culturas nórdicas. Vocé cambio a concepción que tiña eu antes dos vikingos de seren salvaxes, brutos e iletrados. Vocé me ensinou que a súa sociedade era moito máis ordeada e idealista do que a xente cre. Sobre todo me interesa aquelo que vocé mesmo denominou como "A Arbore do Universo" dos nórdicos...
- A gran enciclopedia perdida que continha moitos dos coñecementos que acadaran - o profesor interrumpeu- : a suas normas secretas, a súa xenealogia, o seu orde político, a súa relixion, e sobre todo, o mais importante: a sua ciencia.... Si señor Docampo. O mitico Yggdrasill. Ainda hoxe non se sabe exactamente que tipo de obxeto é fisicamente, se é que existe, claro!.... Pero non se faga ilusions, señor Docampo. Sei que son observado como un tolo pola comunidade. Os meus métodos e fontes son heterodoxos, e a miña forma de actuar tenme traido máis dun problema. Saiba que no hipotético caso que eu o aceptara a vostede como doutorando, non teria nengun tipo de bolsa da universidade ou do goberno. Teria que procurarse unha boa fonte de financiamento alternativa.
- Bo, iso non é problema - Xacobe respondeu. Cando un ten 23 anos, hai que ser idealista, revolucionario, e atrevido. Pensou.
Nada máis escoitar isto, o profesor puxolle nos brazos 3 libros: "Historia Oculta de Galicia", " "Quen descobriu América", "Sociedades Secretas Modernas", e dixolle:
- Dacordo. Lea estes libros e venha mañán pola mañan ao meu despacho para discutilos. Bon dia, señor Docampo. - O profesor Anselmo mostroulle a porta, invitandoo a sair.
- Si, bueno, eu maña non podia, é sabado.... eh.... profesor....
- Ata mañan - E fechou a porta.
- En menuda merda me metin....- pensou Xacobe- Ademais, qué carallo de libros son estes?...ah.... Deberia terlle feito caso a Giana e non ir con tolos...