quarta-feira, 30 de julho de 2008

INDEPENDÊNCIA

Atopei este artigo em Vieiros que vos ha gostar a muitos.


Todos e todas, homens e mulheres, grandes e pequenos, conscientes ou não de o ser, somos independentistas. Em todos os meus anos, que embora não são tantos já têm sido menos, nunca encontrei pessoas que desejassem a não independência. Mas por vezes parece que desejassem a independência só aqueles que a reclamam; e a reclamam justamente porque a não têm.

A independência, numa ordem diferente de cousas, é claro, é para a mente que se quer pensar livre como o alimento é para o corpo que se quer vivo; e do mesmo jeito que os que vivem na fartura nunca se preocupam dos alimentos que lhes sobram, os que vivem em territórios com independência não se têm de preocupar por ela. A necessidade de independência se sente só quando a não temos, o mesmo que a necessidade de comer se sente só quando temos fame.

Uma pessoa que nunca na sua vida tivesse sentido fame dificilmente poderia imaginar como se sente a necessidade de comer; bom, essa pessoa provavelmente não sobreviveria muito tempo. Com a necessidade de independência sucede algo similar, as pessoas que moram em lugares que são independentes não sabem o que é sentir essa necessidade, porque nunca a sentiram, e negam que essa necessidade mesmo exista... E isto não só é egoísta, mas também é irracional. Imaginemos o que aconteceria se a gente que vive instalada na opulência neste planeta negasse o direito dos que morrem esfameados a tentarem procurar alimento... e em certo sentido isto também se esta a fazer, porque é um facto que há gente, mesmo crianças, morrendo por inanição...

Uma prova de que todo o mundo, todos os países, querem a independência, é que estes contam com um grupo armado para defendê-la a todo custo; e se há algum que não tenha este grupo armado, rapidamente o constitui, ou o procura entre seus amigos para defender a sua independência caso esta estar em perigo. Os grupos armados, os exércitos, não são como um grupo de dança ou uma banda de música para amenizar as tardes outonais; não, um exército é um grupo armado para defender a independência do país ao que pertence.

Então podemos deduzir que todo o país com sua independência, com seu grupo armado para defendê-la, é a favor da luta armada, ou então não teria exército; e este modelo dos países independentes é com frequência copiado polos países que não têm independência, para conseguí-la, e uns conseguem e outros não, mas mentes não conseguem todos são chamados de terroristas. Mas fora dessa forma de os nomear, as duas diferenças que eu ressaltaria são, em primeiro lugar, que os grupos armados dos países independentes têm muito mais poder (que não se deve confundir com legitimidade); e em segundo, que os que procuram a independência encontram-se com uma dificuldade acrescentada, e é que há algum outro que lhe nega o seu direito a ser independente, e mesmo lho tenta impedir.

Fora estas duas, eu não vejo maiores diferenças entre uma e outra forma de luta armada; e mesmo sendo eu contra toda forma de luta armada, como o foi Martin Luther King ou como o foi Gandhi ou como também o era Castelao, há uma cousa que acho paradoxal, e é que aos países a quem se lhes nega o direito a serem independentes, lhes é negado por outros que sim o são, e têm seu grupo armado para defendê-la, e isto eu chamo de hipocrisia, e não me parece aceitável, porque o não posso entender. Como não poderia entender que os que vivem na opulência roubassem os alimentos dos esfameados, e não por eles necessitar essa comida para viver, mas só para que os outros não vivam...

Por tanto, tentar evitar que um povo, que por circunstâncias históricas perdeu a sua independência, a recupere, é fazer que esse povo se mantenha submetido, é negar-lhe os seus direitos, e é certamente negar o próprio povo, e é também, sem dúvida, querer mantê-lo escravo... é enterrá-lo em vida, o que é a pior forma de morte... Porque para morrer todos sabemos que nascemos, e aceitamos; o que não temos por que aceitar é nascer para não existir... Neste sentido a luta pola independência é a luta pola existência; e esta luta, embora deve ser sempre levada a cabo sem usar armas que atentem contra a vida física das pessoas, é o único jeito de liberdade que nos resta...


Concha Rousia

Concha Rousia nasceu em 1962 em Covas, uma pequena aldeia no sul da Galiza. É psicoterapeuta na comarca de Compostela. No 2004 ganhou o Prémio de Narrativa do Concelho de Marim. Tem publicado poemas e relatos em diversas revistas galegas como Agália ou A Folha da Fouce. Fez parte da equipa fundadora da revista cultural "A Regueifa". Colabora em diversos jornais galegos. O seu primeiro romance As sete fontes, foi publicado em formato e-book pola editora digital portuguesa ArcosOnline. Recentemente, em 2006, ganhou o Certame Literário Feminista do Condado.

Trouleadores, festeiros e parrandeiros...

... escoitade isto, se aínda non o coñecedes:



Esto dá para o que dá, pero menos dá unha pedra (nenos, as opinións que se emitan non deben ser indecorosas nin malsonantes!).

Aos que lles interese, en http://www.moguda.com/ podedes baixar varios temas de balde.

domingo, 20 de julho de 2008

Profesores de diversas universidades do Estado 'maniféstanse' contra o Manifiesto

"Para o nacionalismo lingüístico español a lingua castelá é superior, cómoda, fácil e útil, virtudes todas que son sempre o produto de circunstancias naturais, nunca da imposición e da represión".

Redacción - 13:50 19/07/2008

O xornal español Público publica este sábado un texto asinado por un grupo de catedráticos e profesores de diversas universidade do Estado onde defenden a idea de que o castelán, lonxe de estar en perigo, mantén tales vantaxes sobre o catalán, o galego e o éuscaro que a súa defensa exacerbada só pode ter un móbil ideolóxico.

"Para o nacionalismo lingüístico español a lingua castelá é superior, cómoda, fácil e útil, virtudes todas que son sempre o produto de circunstancias naturais, nunca da imposición e da represión", afirman.

"As linguas dos demais son, pola contra, molestas, arcaicas, antieconómicas e francamente prescindíbeis. Ao tempo que a defensa do castelán se axusta por definición a un pulo democrático, a das restantes linguas responde a espurios e cavernarios intereses marcados por esa felonía que identifica o Manifiesto por la lengua común", consideran.

Carlos Fernández Liria e Montserrat Galcerán, da UCM, Pedro Ibarra, da UPV, Juan Carlos Moreno Cabrera e Carlos Taibo, da UAM, Arcadi Oliveres, da UAB e Jaime Pastor, da UNED asinan o texto.

Poden ler o texto orixinal e íntegro na web do xornal.

sábado, 19 de julho de 2008

De Voda

Ola rapazes,
ando de voda, (a da minha irmá), amanhá, sábado. Nom parei um intre,
a ver se o domingo podo chamar para preparar essa juntanza mítica, sicodélica e tradicional. Estaremos em Compostela o 24, de esmorga, a ver quantos nos podemos juntar. A ver se amanhamos algo máis tranquilo aparte disso... Prometo chamadas em breve... uf....já se me consumirom mais da metade das vacas e só fum dia e medio á praia (as Cies, as ilha Margarita da Galiza tropical , si senhor!)

sábado, 12 de julho de 2008

Galiza: a falacia da "comunidade pobre"

GZNación tivo acceso a un informe de Xosé Díaz sobre o sistema de financiamento do país e os cartos que Galiza recibe do Estado respecto da súa achega fiscal. O balanzo deixa para Galiza os 10.396 millóns de euros achegados polos 6.839 recibidos
[GZnación / Lara Graña/ 7 Mai 08]Extracto do estudo de Xosé DíazO sistema de financiamento autonómico e a súa reformulación está enriba da mesa. Ou debería. Así se desprende dun informe elaborado por Xosé Díaz Díaz, ex presidente da comisión de economía do Parlamento de Galiza, e ao que tivo acceso GzNación, un completo estudo do sistema de financiamento estatal que aborda as cifras do exercicio do 2005, último ano do cal se posúen datos. Devandito sistema, critica Díaz, é unha resulta “do peculiar modelo de descentralización do estado español, consecuencia directa da nunca ben ponderada, inequívoca, incontestábel e incombustíbel Constitución de 1978”. Que contempla este mecanismo de distribución tributaria? Pois que, tendo en conta o carácter de nación do Estado Español na Carta Magna, tanto o texto xurídico como o sistema de financiamento non recolle a “realidade plurinacional” española.

Cómpre dicir, neste punto, que estamos a falar dun financiamento, no caso do sistema en vigor, que se realiza “por medio dos ingresos tributarios procedentes dunha cesta tributaria que integra unha parte dos impostos estatais dos que os principais en termos cuantitativos son cedidos ou territorializados, tamén de maneira parcial, nunhas porcentaxes iguais para todas as CCAAs do réxime común”.

Que é o Fondo de Suficiencia?

O Fondo de Suficiencia cobre a diferenza entre o que custa ter unha competencia e os ingresos recibidos do Estado. Isto é, este fondo implica que debe existir unha correspondencia entre o custo dos servizos públicos (transferencias, por exemplo Educación) e os recursos dos que dispón un goberno autonómico. Por esta razón, os territorios do Estado co fondo de suficiencia positivo (máis positivo) son as que máis transferencias soportan -e máis gasto-. Un exemplo, se Galiza obtén a transferencia de tráfico, todo o dispositivo institucional, policías, coches, etc deberá ser sufragado pola Xunta, algo que o Executivo Central deberá ter en conta á hora do 'reparto' territorializado do sistema de financiamento público.

Segundo se recolle no estudo de Díaz, “todas as CCAAs teñen un Fondo de Suficiencia positivo agás os casos das Illes Balears e de Madrid”. Isto, polo explicado anteriormente, significaría que Madrid e as Baleares teñen menos competencias transferidas polo Goberno. “Así”, di o informe, “a identificación de CCAA pobre como aquela que precisa de Fundo de Suficiencia para completar os recursos cos que financiar as competencias e servizos transferidos (educación, sanidade, xustiza, servizos sociais, ...) remata nun auténtico desatino”. “Cataluña, que percibe en termos absolutos un Fondo de Suficiencia (2.392 M€) que equivale ao 75% do galego sería segundo esta teoría unha das máis pobres do Estado Español”.

Segundo estes datos, Galiza (3.207,7 de f. Suficiencia) sería menos pobre que Madrid (co que iso implica no 'reparto')

En base a isto, Díaz continúa co análise. “A recadación nas Delegacións galegas por todos os impostos do sistema fiscal español achega soamente 4990.6 M€. A través disto, queda evidente que fronte a unhas necesidades de gasto de 6839.7 M€, a recadación nas delegacións galegas é unicamente de 4990.6 M€. E máis aínda, se Galiza achega 10.396 millóns de euros ao Estado e recibe só 6839.7 en base a ese fondo de suficiencia (o que necesitamos gastar para cubrir as nosas competencias), Galiza fica cunha perda de 3.556,5 M€. Onde está, daquela, a solidariedade para co noso país?

Para Xosé Díaz, sería necesario un principio de suficiencia que garantise os recursos necesarios para ofrecer uns servizos públicos do mesmo (o máis parecido posíbel) nivel e calidade, cuxo custe de subministro é moi diferente en cada CCAA .

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Benvinda Poldiana!!!!

Boa benvinda pra o trompeteiro-trotamundos Poldáncio!!! Pois tampouco tem muita entidade isto mas a benvinda fica dada. Já combinamos pois quando gostem todos os pertinentes e impertinentes tamém. Que coisa!! Carnal, atreva-se e chame-me quando goste, eu tento mas Girarga anda mal de cuberteria! Entom!

¿Ahora donde están los del Bloque? ou o españolismo sen límite

Xurxo Paz, estudante de Dereito e coordinador do asociación Aturuxo de Boiro, envía este artigo en plena resaca futboleira.

Os xogadores da selección española celebran a vitoria na Eurocopa polas rúas de Madrid / Flickr: heartindustry

Os xogadores da selección española celebran a vitoria na Eurocopa polas rúas de Madrid / Flickr: heartindustry

Con esta pregunta un 'pai de familia' acompañado da súa compañeira e de dous fillos, alteraba a noite compostelá do domingo 29 de xuño. Polo visto a selección española gañara a final da Eurocopa á selección alemá.

Coma un lóstrego (nun arrebato de coraxe) abrín a fiestra e dixen alto e claro: "aquí!". Entón o amigo (acompañado da familia) contesta: "ahora bloqueiros de mierda, os tenéis que joder. Sois una mierda. Viva España!", sentenciou. Eu fechei a fiestra e continuei ao meu, que era pouco máis que continuar deitado na miña cama lendo un libro sobre a situación en Palestina.

Pero comecei a darlle voltas e pensei en tentar explicar por que, baixo a miña opinión, esa selección nunca foi nin será a nosa. Todas/os que teñen un compromiso con este país teñen claro que a selección española é un instrumento máis para asimilar política e culturalmente o que Galiza significa. Pero vou tentar dar uns argumentos para eses/as que sempre saen coa mesma (mesmo dentro da xente que se di comprometida co país): isto non é política, non ten nada que ver.

Primeiramente é preciso recordar que o Estatuto de Autonomía de Galiza vixente a día de hoxe (un marco no que Galiza non colle) inclúe diferentes competencias exclusivas da CAG (Comunidade Autónoma Galega), estas están recollidas no artigo 27. Entre elas recóllese a competencia exclusiva da promoción deportiva. Esta competencia debería garantir que Galiza (entre moitas outras cousas) tivese seleccións nacionais oficiais e coa posibilidade de competir internacionalmente. Pero o Estado Español (unha vez máis) emprega un "truco" para impedir a existencia real das nosas seleccións. O que fan é colocar na camisola d@s xogadores/as o escudo do Estado Español. Sendo así o único Estado do mundo que coloca o escudo na camisola (pois as seleccións normativamente representan federacións). Fan isto porque a Constitución Española recoñece como competencia exclusiva a representación internacional do Estado Español ao propio estado. Con esta "xogada" conseguen evitar "legalmente" que @s galeg@s poidamos contar coas nosas seleccións nacionais.

Hai que destacar que se teñen dado situacións verdadeiramente vergoñentas para impedir a participación en competicións internacionais, por exemplo o acontecido coa selección catalá de hóckey, que foi expulsada do campionato do mundo por presións do Estado Español, a prohibición de partidos, etc.

Se o Estado Español emprega trampas (por moito que entren na súa legalidade) para roubarnos o dereito a dispoñer de seleccións nacionais, nós non debemos caer nelas!

Hoxe e sempre seleccións galegas oficiais e internacionais!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Mais merda para a nossa língua II

PIDEN QUE SE REFORME A CONSTITUCIÓN

Pereiro e Verino préstanse a unha campaña contra a normalización

Os asinantes do manifesto queren reformas legais para que o castelán sexa o único idioma esixíbel a calquera cidadán do Estado.

O ciclista Óscar Pereiro e o deseñador Roberto Verino, entre outros, veñen de prestar a súa imaxe para a campaña “Manifiesto por la Lengua Común”, que impulsa o xornal madrileño 'El Mundo' e que xurdiu logo da iniciativa dunha serie de personaxes próximos a UPyD. O medio que dirixe Pedro J. Ramírez está a levar a cabo unha iniciativa a prol do castelán, por que, segundo opinan no manifesto, se está a vulnerar os dereitos dos falantes de castelán en comunidades como Euskadi, Cataluña e Galiza. Á ofensiva mediática sumáronse nos últimos días outras empresas de comunicación, como é o caso de Tele 5.

O manifesto, para o que se piden adhesións en internet, asegura que, aínda que todas as linguas son oficiais “só unha delas é universalmente oficial no Estado democrático”. No documento, que esixe que os país poidan escoller o modelo lingüístico no sistema educativo, sublíñase que “son os cidadáns os que teñen dereitos lingüísticos, non os territorios nin moito menos as linguas mesmas”.

Os asinantes piden que os parlamentarios españois creen unha nova normativa legal (reformando a Constitución, se é preciso) para que quede claro que a lingua castelá é “a única cuxa comprensión pode serlle suposta a calquera efecto a todos os cidadáns españois”. Tamén demandan que o galego, o catalán e o euskera non poidan ser idiomas vehiculares no ensino.

Por se fose pouco, os promotores da inicitiva pretenden que os representantes políticos, tamén os que teñen lingua propia, empreguen habitualmente o castelán nos actos institucionais que se desenvolvan fóra dos seus territorios: “o mesmo dentro de España ca no estranxeiro”.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Cada vez mais perto... Un nuevo futuro

Ja sei que nom e o melhor momento para falar disto, pero hoje vim umha noticia pesima, ainda que nom di nada que nom se soubesse que ia passar: a ruptura da transmissom generacional. A primeira gerazom de galegos que nom tenhem o galego como primeira lingua, algo que nunca antes pasara na nossa historia. Obviamente, os filhos desta gerazom falaram todo em castelam e ja nom oiram o galego mais que na TVG, como algo irreal e exotico. Algo moi diferenta a nossa gerazom, onde a maioria (castelam ou galegofalante) escoita e escoitou o galego autentico nas nossas familias...



* Em 20 anos: falar galego sera umha triste anecdota do passado. As TV e meios de comunicacion perguntaram-se: porque usar o galego, se a gente nom o usa? Sera umha lingua de postin e certos intelectuais na franja entre 0 e 60 anos. As escolas incrementaram o incumplimento das leis de normalizacion, o galego e umha cousa totalmente irreal e inexistente. Galego lingua moribunda.
* Em 50 anos: so se falara galego no Parlamento de Galicia o dia das letras galegas. O galego so existira nos livros. Sera, pois, umha lingua morta. Talvez nos lamentemos, ou talvez nom.

Esta Galiza deixando morrer o seu idioma voluntariamente? lhe da igual? nom acaba de crer aos agoreiros? interpreta doutro jeito os sintomas? pensamos que e um atranco ao progresso, e mehlor assi?... qual e a explicacion de todo isto???





Este cartaz e de fai mais de 10 anos. ja choveu desde que as alarmas saltaram. Quanto avanzamos? NADA.


A Mesa ale
rta de la disminución del uso habitual del gallego entre los jóvenes

Evidencia una ruptura en el proceso de transmisión intergeneracional y el "mantenimiento de actitudes negativas" hacia el gallego


El responsable nacional de la sección juvenil de A Mesa pola Normalización Lingüística, Fran Rei, alertó hoy de que el gallego "no llega al 35%" en número de hablantes jóvenes habituales, y de que el número de jóvenes que solo usan el castellano aumentó en diez años casi en un 10%, lo que convierte al gallego en "una lengua residual" en esta franja de edad.

Según explicó Fran Rei en declaraciones a Europa Press tras intervenir en la Comisión Parlamentaria de estudio de la situación de la juventud en Galicia, los datos sobre evolución del gallego en la sociedad muestran que el monolingüismo en castellano aumentó en una década desde el 10 hasta cerca del 19%, y que en algunos núcleos urbanos el porcentaje de hablantes habituales en gallego no llega al 15%.

En este sentido, Fran Rei señaló que la generación actual de jóvenes "es la primera que ya no tiene la lengua gallega como lengua habitual ni como primera lengua" y aseguró que los datos de los diferentes estudios que maneja en A Mesa "evidencian una ruptura cada vez más acelerada de la transmisión intergeneracional" del gallego.

En esta línea, Fran Rei señaló que la lengua gallega vive en la actualidad "un proceso de substitución total por el castellano, sobre todo en ámbitos urbanos" aunque "cada vez más también en grandes pueblos, sobre todo de la costa"

Además, el portavoz de la sección juvenil de A mesa señaló que "en contra de lo que se dice", los últimos estudios evidencian "un mantenimiento de actitudes negativas y perjuicios muy grandes" hacia el gallego "por parte de la gente más joven".

En este sentido, Fran Rei criticó que en la sociedad "persistan tópicos" que asocien a los jóvenes que hablan gallego "a que vienen de aldea o a que tienen filiación nacionalista", lo que calificó de "muy preocupante".

Fran Rei aprovechó su intervención en la Comisión Parlamentaria para reclamar "el cumplimiento íntegro de la legislación vigente" sobre normalización lingüística, sobre todo en el ámbito de la enseñanza.

Sin embargo, el portavoz de la sección juvenil de A Mesa advirtió de que las políticas lingüísticas dirigidas a la juventud "no se pueden quedar solo en el ámbito de la enseñanza" si no que deben incluir "sectores que actúen como referente positivo para los jóvenes", como es el caso de las nuevas tecnologías o los videojuegos, "ámbitos que los jóvenes ven como positivo y en los que hoy en día el gallego es una lengua residual".

Ver aqui a noticia em El Correo Gallego

VIDEOCLIP

Ola toliños! Pra distender un pouco o ambiente do último debate creado con motivo da selección, espero que se ata agora gañou por goleada de comentarios o partido frente a lingua, abramos un novo frente co videoclip da miña autoría, hehehe!

Dame moitísima pena que o vexades nunha calidade tan pésima, pero prometo subilo eu en mellor calidade máis adiante. Enlace a youtube, xa vai pretiño das 10.000 visitas. Non é o meu estilo de música, todo hai que dicilo, pero polo que a min respeta, o importante é que a imaxe o mellorara. Son máis de 4 señores minutazos, mamma! Van proxectalo no canle Sol Música.

En breve poderei incluir na páxina tamén o spot e a curta.

Xa me contades!





Língua 1 - Futebol 18

Aqui tedes um exemplo claro do que interessa a gente (eu incluo-me). Todo o mundo a opinar sobre a merda do futebol. Sobre o artigo da língua que puxem tam só um comentário. Penso que nom hai muito que dizer!!